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Editorial Inglês Espanhol    
Ano 9 - N° 436 -18 de Outubro de 2015
 
 

 
 

Um mundo, dois mundos, diversos mundos...

 

Que o Brasil e o mundo se encontram em crise, eis um fato que só os cegos não veem e que afeta de modos distintos os grupos sociais que compõem a população de um determinado país ou lugar.


No Brasil, festividades como o Rock in Rio reuniram dias atrás milhares de pessoas, enquanto que a alta do custo de vida e as demissões em massa vêm tornando ainda mais difícil a vida de um contingente imenso.


Segundo o publicitário André Torretta em entrevista a uma conhecida revista, o desemprego, que se acentuou mais fortemente no mês de junho, tem desde então aumentado absurdamente. “Em dezembro, deve bater em 10%”, afirma o publicitário. E com ele vai-se o otimismo. “Neste segundo semestre, houve um definhamento brutal do otimismo. Então, para uma família típica da classe C, a filha teve de sair da faculdade em março, o filho perdeu o emprego em agosto e o Natal será uma desgraça. O ápice, contudo, não chegou.”
(Cf. Veja de 14/10/2015, pág. 19.)


Viagens turísticas aqui e no exterior, shows caríssimos, ostentação nababesca, de um lado; privações, sonhos desfeitos, desesperança, de outro – fatos que comprovam que há mais de um mundo, dois mundos, diversos mundos... no orbe em que vivemos.


Em uns, a paz e a prosperidade seguem inabaláveis.


Em outros, o conflito, o aturdimento e a escassez...


Enquanto isso, prossegue lá fora o drama dos refugiados da Síria e do Iraque, continuam os conflitos bélicos, as ações dos grupos terroristas, os escândalos de todos os níveis, a falência moral e econômica de grupos e de nações, com consequências inimagináveis para as pessoas que aí vivem.


Foi nos idos de 1971/72 que Emmanuel afirmou que a Terra se assemelhava a uma “casa em reforma”.


Recordemos a mensagem em que tal ideia foi formulada:

 

Calamidades , flagelos, conflitos, lutas, provas!...

Os quadros do mundo moderno, porém, não expressam retorno ao primitivismo ou exaltação da animalidade.

Achamo-nos em plena via de burilamento e progresso.

A Terra assemelha-se hoje a casa em reforma.

Tudo ou quase tudo aparentemente desajustado para a justa rearmonização.

Na altura atual dos conhecimentos humanos não será recomendável uma revisão de valores por parte homem, considerando-se o homem na sua condição de espírito imperecível?

Conceitos enunciados pela civilização cristã, em quase vinte séculos, são agora testados, acordando as criaturas para a responsabilidade de viver nos padrões da imortalidade que nos é própria.

Desnível espiritual na família, criando perturbações, compelem aqueles que a integram para a conscientização da regra de ouro. Abre-se mais amplamente a escola da experiência, a fim de que aprendamos a respeitar os entes queridos, tanto quanto anelamos ser respeitados. Desentendimentos aqui e além requisitam a presença de construtores da segurança geral.

Matriculemo-nos na concorrência ao título de pacificadores.

Incompreensões se alongam em todos os caminhos, com acusações recíprocas entre grupos e pessoas.  Salienta-se o ensejo de mecanizarmos o perdão, imunizando-nos contra revide ou ressentimento.

A felicidade e a paz nos processos de vivência comum reclamam a abnegação de quantos se declaram a favor do mundo melhor.

Surpreendemos nisso expressivo concurso de valores pessoais, lançado aos cultivadores do bem, na base da legenda evangélica: "Quem deseja ser o maior que se faça o servidor de todos".

Ergamo-nos para a vida sustentando a luz da esperança. Evidentemente não temos a moradia planetária sob sentença de extermínio. Continuamos todos resguardados pelo equilíbrio das leis universais.

O que existe presentemente na Terra é o chamamento cada vez mais vivo ao testemunho individual de compreensão e aperfeiçoamento, com multiplicadas oportunidades de trabalho em louvor de nossa própria renovação. (Do livro Chico Xavier pede Licença, cap. 27, obra de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos diversos.)

 

Atentemos para a parte final da mensagem, para lembrarmos que a crise que nos acomete deve ser encarada como um chamamento vivo ao testemunho individual de compreensão e aprimoramento, com vistas à nossa própria renovação, visto que na vida tudo passa, tudo é transitório, tudo tem um objetivo e nós, espíritas, sabemos exatamente qual ele é. 



 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita