WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 435 -11 de Outubro de 2015

ÉDO MARIANI 
edo@edomariani.com.br 
Matão, SP (Brasil)

 


O arrependimento


Em o livro O Céu e o Inferno, de autoria de Allan Kardec, capítulo VI, tradução de João Teixeira Doria, edição da Livraria Allan Kardec Editora, em comentário à comunicação do Espírito Jaques Latour, Kardec nos ensina: “O arrependimento acarreta o pesar, o remorso, o sentimento doloroso, que é a transição do mal para o bem, da doença moral para a saúde moral. É para se furtarem a isso que os Espíritos perversos se revoltam contra a voz da consciência como doentes que repelem o remédio que os há de curar. E assim procuram iludir-se e persistir no mal”.

Assim aprendemos que o arrependimento é o instrumento necessário ao principio da reparação. Representa para os Espíritos a colocação do pé no primeiro degrau da escada bendita e reparadora, mas não basta por si só: são necessárias as expiações, porque, segundo Jesus: “da lei até o último iota será cumprido”. Isto evidencia-nos que a reparação da falta é imprescindível ao Espírito para libertar-se de todo mal praticado.         

Arrepender-se, segundo os Espíritos instrutores, é muito doloroso e requer muita coragem e bom ânimo para levar a bom termo tão bendito ensejo iniciante de novas oportunidades de recomeço no cruento trabalho de voltar ao crescimento espiritual.

Enquanto isso não acontecer, continua o Espírito a julgar-se sem culpa e muitas vezes maldizer a providência divina e sem coragem para assumir a devida responsabilidade, por se julgar inocente. De fato, se me julgo sem culpa por orgulho em reconhecer que errei, é natural não ver o que reparar.

É imprescindível o arrependimento, que é o reconhecimento do erro praticado para se convencer da necessidade de reparar o mal. Sem ele, permanece o Espírito errando inconscientemente, e por isso não se julga culpado.

É mais fácil colocar a culpa nos outros e esconder-se debaixo da própria ignorância.

Essa lição já é bastante velha. No tempo em que João Batista iniciava a sua pregação no deserto, com o objetivo de apresentar publicamente a Jesus, ele convidava o povo com plena convicção de sua atitude, conclamando: “Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mateus cap. 3, versos 2).

Enquanto encarnados temos dificuldades e muitas vezes nos falta coragem para enfrentar o nosso orgulho na admissão das culpas, mas se a conseguirmos, estaremos desde já dando o primeiro passo para o início da caminhada pela estrada da reparação e consequentemente da evolução.

Vejamos o que nos ensina Ermance Dufaux no capítulo 8 do livro de sua autoria: ‘Reforma Íntima sem Martírio’: “Digamos que o arrependimento é uma chave que liberta a consciência dos grilhões do orgulho. Enquanto peregrinamos no erro sem querer admiti-lo, temos o orgulho a nos ‘defender’ através da criação de inúmeros mecanismos para ‘aliviar’ nossas falhas. Sem arrepender-se, o homem é um ser que foge de si mesmo em direção aos pântanos da ilusão, por onde pode permanecer milênios e milênios...”

Portanto, vale muito atentarmos para esses ensinamentos que representam reais chamamentos para iniciarmos, desde já, através do arrependimento de nossas faltas e culpas, a subida para a “Frente e para o Alto”, na feliz expressão do Professor Leopoldo Machado, de saudosa memória.  

 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita