WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

O Espiritismo responde
Ano 9 - N° 432 - 20 de Setembro de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Em carta publicada nesta mesma edição, Rosane Machado Xavier da Silva, de Alvorada (RS), solicita-nos esclarecimentos sobre a correta interpretação da mensagem intitulada “Facciosismo”, constante do cap. 36 de Vinha de Luz, obra mediúnica escrita por Emmanuel por intermédio de Francisco Cândido Xavier.

A mensagem citada reproduz, em seguida ao título, o seguinte versículo: 

"Mas se tendes amarga inveja e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis nem mintais contra a verdade." (Tiago, 3:14.) 

Eis o teor integral do texto escrito por Emmanuel: 

“Toda escola religiosa apresenta valores inconfundíveis ao homem de boa vontade. Não obstante os abusos do sacerdócio, a exploração inferior do elemento humano e as fantasias do culto exterior, o coração sincero beneficiar-se-á amplamente, na fonte da fé, iluminando-se para encontrar a Consciência Divina em si mesmo.

Mas, em todo instituto religioso, propriamente humano, há que evitar um perigo – o sentimento faccioso, que adia, indefinidamente, as mais sublimes edificações espirituais.

Católicos, protestantes, espiritistas, todos eles se movimentam, ameaçados pelo monstro da separação, como se o pensamento religioso traduzisse fermento da discórdia.

Infelizmente, é muito grande o número de orientadores encarnados que se deixam dominar por suas garras perturbadoras. Espessos obstáculos impedem a visão da maioria.

Querem todos que Deus lhes pertença, mas não cogitam de pertencer a Deus.

Que todo aprendiz do Cristo esteja preparado a resistir ao mal; é imprescindível, porém, que compreenda a paternidade divina por sagrada herança de todas as criaturas, reconhecendo que, na Casa do Pai, a única diferença entre os homens é a que se mede pelo esforço nobre de cada um.” (Vinha de Luz, cap. 36.) 

Antes de qualquer comentário, é importante lembrar o significado da palavra facciosismo, substantivo comum derivado do adjetivo faccioso acrescido do sufixo “ismo”.

Facciosismo significa: qualidade de faccioso, parcialidade; sectarismo, paixão partidária. É o mesmo que faciosismo ou facciosidade.

Emmanuel afirma que tal sentimento é altamente pernicioso porque adia, indefinidamente, as mais sublimes edificações espirituais.

A fé religiosa, seja ela qual for, não poderia jamais ser motivo de discórdia, de ódio, de separação entre as pessoas, fato que, infelizmente, como a História registra, tem sido uma constante nas relações entre católicos e protestantes, entre muçulmanos e cristãos, entre evangélicos e espíritas, como se Deus não fosse o Pai de todos nós, mas tão somente daqueles que rezam pela mesma cartilha.

Enquanto o sectarismo, a paixão partidária, a parcialidade comandarem as ações humanas, dificilmente a fraternidade se tornará na Terra um sentimento comum a todos os povos, independentemente de suas convicções religiosas ou políticas.

Somos todos irmãos e filhos do mesmo Deus.

Não existem, pois, motivos reais para que sejamos facciosos.

É esse o ponto central da mensagem de Emmanuel.

Como ele nos propõe, é absolutamente imprescindível que compreendamos a paternidade divina por sagrada herança de todas as criaturas e reconheçamos que, na Casa do Pai, a única diferença entre os homens é a que se mede pelo esforço nobre de cada um, e não pela cor de nossa pele, pelos nossos saldos bancários ou pela crença que orienta os nossos passos.

Sem fraternidade, – escreveu certa vez Allan Kardec, ao comentar o conhecido lema da Revolução Francesa –, não haverá liberdade real nem igualdade no mundo em que vivemos.

É por isso que o facciosismo deve ser evitado e combatido sob todas as formas, especialmente pelos espíritas, que sabem que tal sentimento, opondo-se ao ideal de fraternidade, coloca-se na contramão da lei do progresso.

 
 


 
Para esclarecer suas dúvidas, preencha e envie o formulário abaixo.
Sua pergunta será respondida em uma de nossas futuras edições.
 
 

Nome:

E-mail:

Cidade e Estado:

Pergunta:



 

 

Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita