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Editorial Inglês Espanhol    
Ano 9 - N° 432 - 20 de Setembro de 2015
 
 

 
 

Amai-vos e instruí-vos: alguém ignora estes ensinamentos?


É bem conhecida dos espíritas a seguinte recomendação que lemos no item 5 do capítulo VI d´O Evangelho segundo o Espiritismo

“Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo. No Cristianismo encontram-se todas as verdades; são de origem humana os erros que nele se enraizaram.” O Espírito de Verdade. (Paris, 1860.)

Enfatizando a importância da própria instrução, o autor de semelhante proposta pôs em relevo a necessidade de que nos amemos.

A experiência comprova quão verdadeira é essa advertência, visto que, se nós realmente procurássemos observá-la, muitos problemas que afetam as instituições espíritas não existiriam.

A carência de amor entre nós que nos dizemos espíritas responde pelos antagonismos pessoais, pelas disputas de cargos ou posições, pela inexistência de fraternidade entre pessoas que conhecem o Evangelho e sabem perfeitamente como deve ser no mundo a conduta dos que se dizem cristãos.

A insuficiência de instrução, não apenas instrução no campo doutrinário, mas instrução no sentido geral aplicável a essa palavra, explica as tolices, as fantasias, a credulidade ingênua que permite que ideias e livros destituídos de bom senso continuem sendo produzidos e vendidos em larga escala no meio espírita.

A necessidade de amar e, ao mesmo tempo, buscar a instrução não diz respeito apenas aos que se encontram reencarnados. Constitui um dever inerente ao Espírito em sua marcha rumo à perfeição, objetivo para o qual fomos criados e que requer que construamos asas adequadas, como Emmanuel explicou em uma de suas obras.

Eis o que o conhecido mentor espiritual escreveu: 

204 – A alma humana poder-se-á elevar para Deus tão somente com o progresso moral, sem os valores intelectivos?

O sentimento e a sabedoria são as duas asas com que a alma se elevará para a perfeição infinita. No círculo acanhado do orbe terrestre, ambos são classificados como adiantamento moral e adiantamento intelectual, mas, como estamos examinando os valores propriamente do mundo, em particular, devemos reconhecer que ambos são imprescindíveis ao progresso, sendo justo, porém, considerar a superioridade do primeiro sobre o segundo, porquanto a parte intelectual sem a moral pode oferecer numerosas perspectivas de queda, na repetição das experiências, enquanto que o avanço moral jamais será excessivo, representando o núcleo mais importante das energias evolutivas. (O Consolador, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier, questão 204.) 

É com o propósito de auxiliar as pessoas na busca da própria instrução que existem nas casas espíritas os grupos de estudo, um trabalho que deveria merecer maior atenção de todos os que têm a seu cargo a direção das instituições espíritas.

Dos grupos de estudo, é bom que saibamos, participam não apenas os reencarnados, porquanto os desencarnados, conscientes da necessidade de se aprimorarem intelectualmente, aproveitam toda ocasião que se lhes apresenta.

É exatamente isso que nos diz o confrade José Ricardo Honório da Silva, fundador do Grupo Espírita Peixotinho, na entrevista que concedeu a André Ribeiro Ferreira e que constitui um dos destaques da presente edição.

Segundo Honório da Silva, inúmeros Espíritos são levados aos locais de estudo e/ou prece para serem instruídos, fato observado por Alcione Peixoto, conhecida palestrante espírita, filha do saudoso médium Peixotinho, que, em visita ao Grupo fundado pelo confrade, descreveu um mezanino no plano espiritual onde Espíritos assistiam à reunião de estudos, acompanhados por benfeitores do Grupo.

Seria, pois, importante que nós encarnados, cientes do fato, não desprezássemos as oportunidades que nos são oferecidas e jamais esquecêssemos a advertência que serve de título a este texto. 



 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita