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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 432 - 20 de Setembro de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Médiuns e Mediunidade

Cairbar Schutel

(Parte 9) 
 

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Médiuns e Mediunidade, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1923 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP). O estudo basear-se-á na 7ª edição da obra, publicada em 1977.

Questões preliminares 

A. Que diferença há entre médiuns naturais e médiuns facultativos? 

Médiuns naturais, também chamados médiuns inconscientes, são os que produzem os fenômenos sem participação alguma da sua vontade, e as mais das vezes sem consciência disso. Médiuns facultativos, também chamados médiuns voluntários, são os que participam do intercâmbio mediúnico por ato de sua vontade. Obviamente, qualquer que seja essa vontade, eles nada podem fazer quando os Espíritos se recusarem a obedecer, o que prova a intervenção de um poder oculto, estranho, invisível. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVII - Médiuns sensitivos - Médiuns naturais ou inconscientes - Médiuns facultativos ou voluntários.) 

B. Como se produzem os chamados sons pneumatofônicos?  

A pneumatofonia é também conhecida como voz direta. Os sons pneumatofônicos têm duas maneiras bem distintas de se produzirem. Às vezes é uma voz interior que ressoa no íntimo do nosso ser, mas as palavras, embora claras e distintas, nada têm de material. Outras vezes são exteriores e tão distintamente articuladas como se viessem de alguma pessoa que estivesse ao nosso lado. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

C. Os médiuns videntes podem ver todo o ambiente espiritual invisível aos nossos olhos físicos?  

Depende. Entre os bons médiuns videntes, há os que só veem os Espíritos evocados, e dos quais eles fazem minuciosa e exata descrição. Outros há nos quais esta faculdade é mais geral; veem a população espiritual ambiente ir, vir e até, pode-se dizer, tratar de seus negócios. Chegam a ver a configuração do Mundo Espiritual, a esfera que envolve a Terra, com suas árvores, flores, casario, veículos etc. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.)

Texto para leitura 

146. Médiuns sensitivos: são as pessoas suscetíveis de pressentirem a presença de Espíritos por uma impressão geral ou local, às vezes muito vaga, indefinível, outras vezes francamente material. A maior parte distingue os Espíritos bons ou maus pela natureza da impressão. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVII - Médiuns sensitivos - Médiuns naturais ou inconscientes - Médiuns facultativos ou voluntários.)

147. Os médiuns delicados ou sensitivos devem abster-se de comunicações com os Espíritos violentos, cuja impressão é penosa. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVII - Médiuns sensitivos - Médiuns naturais ou inconscientes - Médiuns facultativos ou voluntários.)

148. Médiuns naturais ou inconscientes: são os que produzem os fenômenos espontâneos, sem participação alguma da sua vontade, e as mais das vezes sem consciência. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVII - Médiuns sensitivos - Médiuns naturais ou inconscientes - Médiuns facultativos ou voluntários.)

149. Médiuns facultativos ou voluntários: são os que têm o poder de provocar os fenômenos por ato da sua vontade. Entretanto, qualquer que seja essa vontade, eles nada poderão fazer quando os Espíritos se recusarem a obedecer, o que prova a intervenção de um poder oculto, estranho, invisível. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVII - Médiuns sensitivos - Médiuns naturais ou inconscientes - Médiuns facultativos ou voluntários.) 

150. Podendo os Espíritos produzir ruídos, também podem fazer ouvir gritos de toda a espécie e sons vocais que imitem a voz humana, quer ao pé de nós, quer no ar; é este fenômeno que designamos com o nome de pneumatofonia ou voz direta. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

151. Os sons espíritas ou pneumatofônicos têm duas maneiras bem distintas de se produzirem. Às vezes é uma voz interior que ressoa no íntimo do nosso ser; mas, posto que as palavras sejam claras e distintas, nada têm de material. Outras vezes são exteriores e tão distintamente articuladas como se viessem de alguma pessoa que estivesse ao nosso lado. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

152. Qualquer que seja a maneira por que se produza o fenômeno da pneumatofonia ele é quase sempre espontâneo e só raras vezes pode ser provocado. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

153. Médiuns auditivos: são os que ouvem os Espíritos. Estes médiuns, quando bem desenvolvidas, reconhecem e diferenciam os Espíritos que com eles se comunicam, pelo timbre da voz. Os médiuns auditivos podem, portanto, entrar em conversação com os Espíritos. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

154. Esta faculdade é muito agradável quando o médium só ouve Espíritos bons, ou somente os que ele evoca; mas assim não acontece quando um Espírito mau o persegue e fá-lo ouvir coisas desagradáveis. Neste caso convém evitar as comunicações. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

155. Como as demais, essa faculdade é suscetível de desenvolvimento, mas aconselhamos não forçar o desenvolvimento, porém esperar que ele se faça naturalmente. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

156. Médiuns videntes: são os dotados da faculdade de ver Espíritos. Há alguns que gozam dessa faculdade em estado normal. Temos experimentado com alguns médiuns dessa natureza. Perfeitamente acordados e com plena consciência, veem os Espíritos descrevem suas configurações. Há outros que só veem num estado semelhante ao do sonambulismo. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

157. A vidência é uma das mais belas faculdades e todas as pessoas dotadas de segunda vista, ou vista dupla, podem ser chamadas videntes. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

158. Há médiuns videntes que veem com os olhos abertos; outros, veem tanto com os olhos fechados quanto com os olhos abertos. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

159. Entre os bons médiuns videntes, há os que só veem os Espíritos evocados, e dos quais eles fazem minuciosa e exata descrição; descrevem-lhes os menores gestos, a expressão fisionômica, os traços do rosto, os trajes e até os sentimentos de que parecem estar animados. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

160. Outros há nos quais esta faculdade é ainda mais geral; veem a população espiritual ambiente ir, vir e até, pode-se dizer, tratar de seus negócios. Chegam a ver a configuração do Mundo Espiritual, a esfera que envolve a Terra, com suas árvores, flores, casario, veículos etc. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

161. Convém ao experimentador ter muita circunspeção e mesmo desconfiar dos médiuns, até que obtenha provas de que, de fato, está em face de um médium vidente. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

162. Existem muitos embusteiros que se intitulam videntes. Cumpre atender ao caráter, à moralidade, à sinceridade do vidente, qualidades estas que, embora não sendo características da mediunidade vidente, concorrem para se discernir o verdadeiro médium. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) 

163. Esta faculdade é também suscetível de desenvolvimento. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVIII – Pneumatofonia - Médiuns auditivos - Médiuns videntes.) (Continua no próximo número.) 




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita