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O Espiritismo responde
Ano 9 - N° 431 - 13 de Setembro de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
O leitor Cristiano Souza, de Petrópolis (RJ), em mensagem datada de 21 de agosto, publicada anteriormente nesta revista, aludindo aos Espíritos popularmente chamados de pretos-velhos, pergunta-nos:

1. Eles são benfeitores, tentam nos ajudar à maneira deles?

2. Não reencarnam nunca, já estão em um plano espiritual muito elevado? Se sim, por que estão conectados a vícios materiais daqui como charutos, cachaças e etc.?

3. São Espíritos inferiores, normais e zombeteiros que se passam por “eles”? Por que não há uma reencarnação para eles no nosso mundo de provas e expiações?

Antes de responder objetivamente às perguntas acima, reproduzimos um texto colhido no livro “Diretrizes de Segurança”, obra de autoria dos confrades Divaldo Franco e José Raul Teixeira.

Ei-lo: 

59. Por que é que, comumente, não vemos comunicações de pretos-velhos ou de caboclos, nas sessões mediúnicas espíritas? Isso se deve a algum tipo de procedimento?

Raul – A expressão da pergunta está bem a calhar. Realmente, a maioria dos participantes não vê os Espíritos que se comunicam, mas eles se comunicam.

O Espiritismo não tem compromisso de destacar essa ou aquela entidade, em particular. Se as sessões mediúnicas espíritas são abertas para o atendimento de todos os tipos de espíritos, por que não viriam os que ainda se apresentam como pretos-velhos ou novos, brancos, amarelos, vermelhos, índios, ou caboclos, e esquimós?

O que ocorre é que tais espíritos devem ajustar-se às disciplinas sugeridas pelo Espiritismo e só não as atendem quando seus médiuns, igualmente, não as acatam.

Muitos espíritos que se mostram no Além como antigos escravos africanos, ou como indígenas, falam normalmente, sem trejeitos, embora as formas externas dos perispíritos possam manter as características que eles desejam ou as quais não lograram desfazer.

Talvez muitos esperassem que esses desencarnados se expressassem de forma confusa, misturando a língua portuguesa com outros sons, expressando-se num dialeto impenetrável, carecendo de intérpretes especiais, que, na maior parte das vezes, fazem de conta que estão entendendo tal mescla. Se o espírito fala em nagô, que seja nagô de verdade. Se se apresenta falando guarani, que seja o verdadeiro guarani. Entretanto, não sendo o idioma exato do seu passado reencarnatório, por que não falar o médium em português, pois que capta o pensamento da entidade e reveste-o com palavras?

Não há, portanto, preconceito nas sessões espíritas. Entretanto, procura-se manter o respeito às entidades, à mediunidade e à Doutrina Espírita, buscando a coerência com a verdade que já identificamos. (Diretrizes de Segurança, pergunta 59.)

Dito isso, eis nossas respostas, na ordem em que as perguntas foram propostas:

1. Muitos Espíritos que assim se apresentam são verdadeiros benfeitores que procuram ajudar-nos a trilhar a senda do bem. Há os que preferem, na comunicação mediúnica, revestir uma aparência e uma forma própria de expressão pertinentes a uma anterior encarnação em que tiveram sucesso na luta contra as imperfeições, as dificuldades e as vicissitudes. Isso não significa que não tenham tido outras experiências reencarnatórias posteriores àquela a que se afeiçoam.

2. Esses Espíritos reencarnaram e reencarnarão muitas vezes. Assim o exige a lei do progresso. Quanto aos que continuam vinculados a determinados vícios, como o tabagismo, tal fato demonstra que têm ainda muito a realizar na busca da transformação moral, que é o objetivo de todos nós, encarnados ou desencarnados.

3. Entre os chamados pretos-velhos há gradações inúmeras, tal como se verifica entre os Espíritos em geral, seja qual for a etnia em que adquiriram experiência no processo reencarnatório. É pela conduta deles, pelas palavras que ditam e pelos sentimentos que irradiam que podemos aquilatar quanto ao seu grau evolutivo. Há pretos-velhos que, usando uma linguagem singela, simples, humilde, transmitem ensinamentos notáveis, como já pudemos averiguar em mais de uma oportunidade. Em muitos casos, a simplicidade com que falam, revelando um sentimento de humildade evidente, consegue tocar as pessoas, mais até do que certos discursos, muitas vezes brilhantes mas em que tal sentimento não é perceptível.  

 
 


 
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