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Estudando a série André Luiz

Ano 9 - N° 431 - 13 de Setembro de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
marceloborela2@gmail.com
Londrina, PR (Brasil)  
 

 
Conduta Espírita

André Luiz

(Parte 12)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Conduta Espírita, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Waldo Vieira e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares     

A. No uso da tribuna, que cuidados deve ter o orador ou palestrante?

A fidelidade à doutrina espírita nem é preciso lembrar. André Luiz chama a atenção também para a necessidade de oradores e palestrantes sustentarem a dignidade espírita diante das assembleias, abstendo-se de historietas impróprias ou anedotas reprováveis e procurando abolir, em suas palestras, os vocábulos impróprios, as expressões pejorativas e os termos de gíria das ruas. (Conduta Espírita, cap. 14.)

B. O chamado plural majestático é recomendável nas palestras e preleções espíritas?

Sim. Plural majestático, também chamado plural de modéstia, é o emprego do pronome pessoal “nós”, em lugar do “eu”, com o que a pessoa, modestamente, procura diminuir sua participação em atos ou obras dignos de louvor ou importância. Segundo André Luiz, sempre que possível, o orador ou palestrante deve usar verbos e pronomes na primeira pessoa do plural, ao invés da primeira pessoa do singular, para que não se isole da condição dos companheiros naturais do aprendizado que o ouvem e aos quais distribui avisos e exortações. (Conduta Espírita, cap. 14.)

C. Que recado André Luiz envia aos companheiros que atuam na imprensa espírita?

Que escrevam com simplicidade e clareza, concisão e objetividade, esforçando-se pela revisão severa e incessante, quanto ao fundo e à forma, de originais que devam ser entregues ao público. O patrimônio inestimável dos postulados espíritas está empenhado em nossas mãos. (Conduta Espírita, cap. 15.)

Texto para leitura

129. Na tribuna – Palestrar com naturalidade, governando as próprias emoções, sem azedume, sem nervosismo e sem momices, fugindo de prelecionar mais que o tempo indicado no horário previsto. A palavra revela o equilíbrio. (Conduta Espírita, cap. 14.)

130. Calar qualquer propósito de destaque, silenciando exibições de conhecimentos, e ajustar-se à Inspiração Superior, comentando as lições sem fugir ao assunto em pauta, usando simplicidade e precatando-se contra a formação da dúvida nos ouvintes. Cada pregação deve harmonizar-se com o entendimento do auditório. (Conduta Espírita, cap. 14.) 

131. Respeitando pessoas e instituições nos comentários e nas referências, nunca estabelecer paralelos ou confrontos suscetíveis de humilhar ou ferir. Verbo sem disciplina gera males sem conta. (Conduta Espírita, cap. 14.) 

132. Sustentar a dignidade espírita diante das assembleias, abstendo-se de historietas impróprias ou anedotas reprováveis. O orador é responsável pelas imagens mentais que plasme nas mentes que o ouvem. (Conduta Espírita, cap. 14.) 

133. Nas conversações, não se reportar abusiva e intempestivamente a fatos e estudos doutrinários de entendimento difícil, devendo selecionar oportunidades, quanto a pessoas e ambientes, para tratar de temas delicados. A irreflexão é também falta de caridade. (Conduta Espírita, cap. 14.) 

134. Manter-se inalterável durante a alocução, à face de qualquer situação imprevista. Os momentos delicados desenvolvem a nossa capacidade de auxiliar. (Conduta Espírita, cap. 14.) 

135. Procurar abolir, em suas palestras, os vocábulos impróprios, as expressões pejorativas e os termos da gíria das ruas. O culto da caridade inclui a palavra em todas as suas aplicações. (Conduta Espírita, cap. 14.) 

136. Sempre que possível, preferir o uso de verbos e pronomes na primeira pessoa do plural, ao invés da primeira pessoa do singular, a fim de que não se isole da condição dos companheiros naturais do aprendizado, com quem distribui avisos e exortações. Somos todos necessitados de regeneração e de luz. (Conduta Espírita, cap. 14.) 

137. É de Paulo de Tarso esta sempre oportuna advertência: “Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” — Paulo. (Efésios, 4:29.) 

138. Na imprensa – Escrever com simplicidade e clareza, concisão e objetividade, esforçando-se pela revisão severa e incessante, quanto ao fundo e à forma, de originais que devam ser entregues ao público. O patrimônio inestimável dos postulados espíritas está empenhado em nossas mãos. (Conduta Espírita, cap. 15.) 

139. Empregar com parcimônia e discernimento a força da imprensa, não atacando pessoas e instituições, para que o escândalo e o estardalhaço não encontrem pasto em nossas fileiras. O comentário desairoso desencadeia a perturbação. (Conduta Espírita, cap. 15.) 

140. Selecionar atentamente os originais recebidos para publicação, em prosa e verso, de autores encarnados ou de origem mediúnica, segundo a correção que apresentarem quanto à essência doutrinária e à nobreza da linguagem. Sem o culto da pureza possível, não chegaremos à perfeição. (Conduta Espírita, cap. 15.) 

141. Sistematicamente, despersonalizar, ao máximo, os conceitos e as colaborações, convergindo para Jesus e para o Espiritismo o interesse dos leitores. O personalismo estreito ensombra o serviço. (Conduta Espírita, cap. 15.) 

142. Purificar, quando não se puder abolir, o teor dos anúncios comerciais e das notícias de caráter mundano. A imprensa espírita cristã representa um veículo de disseminação da verdade e do bem. (Conduta Espírita, cap. 15.) 

143. Fechando o cap. 15, André Luiz reproduziu este pensamento constante de uma carta enviada por Paulo de Tarso a Timóteo: “Toda escritura divinamente inspirada é proveitosa...” — Paulo. (II Timóteo, 3:16.) (Continua no próximo número.)




 


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