WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 431 - 13 de Setembro de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Médiuns e Mediunidade

Cairbar Schutel

(Parte 8) 

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Médiuns e Mediunidade, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1923 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP). O estudo basear-se-á na 7ª edição da obra, publicada em 1977.

Questões preliminares 

A. O meio exerce influência na produção dos fenômenos mediúnicos? 

Sim. As condições e o meio têm uma influência considerável na produção do fenômeno. E um fato sabido é que somente os Espíritos Guias conhecem bem os fenômenos que se podem produzir em certos meios e em certas condições. (Médiuns e Mediunidade, cap. XV - Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita -  Causa do insucesso nas invocações.) 

B. Por que é tão difícil, às vezes, comunicar-nos com um parente ou um amigo?  

Vários podem ser os motivos. Eis um deles: devido à lei de afinidade e de assimilação de fluidos, pode ser que o parente ou o amigo não consiga assimilar seus fluidos aos do médium utilizado na experiência. Outro motivo: em face de uma ocupação no Mundo Espiritual, ele não pode vir até nós. No Mundo Espiritual os Espíritos têm seus afazeres, sua missão, seu trabalho, sendo possível que, em casos assim, o parente ou o amigo não possa afastar-se do seu compromisso para comparecer à hora em que o chamamos. Aqui mesmo na Terra, entre os encarnados, dá-se a mesma coisa. (Obra citada, cap. XV - Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita -  Causa do insucesso nas invocações.) 

C. Qual é o mecanismo da comunicação no caso da mediunidade intuitiva? 

Já vimos que médiuns intuitivos são aqueles com quem os Espíritos se comunicam pelo pensamento e cuja mão é guiada pela vontade do próprio médium. A mediunidade intuitiva tem, pois, a sua base na transmissão do pensamento. Neste caso é um Espírito desencarnado que transmite o pensamento que o médium escreve. O Espírito não atua, pois, sobre a mão para fazê-la escrever; dela não se apodera, não a encaminha; atua sobre a alma; a alma dirige, pelo cérebro e nervos, a mão, e a mão dirige o lápis. O médium sente necessidade imperiosa de escrever, mas tem plena consciência do que escreve. (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.) 

Texto para leitura 

125. É indispensável que todos se compenetrem de que os fenômenos espíritas obedecem a uma Lei que não pode ser burlada. (Médiuns e Mediunidade, cap. XV - Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita -  Causa do insucesso nas invocações.)

126. Para todas as coisas é preciso observar as regras, a influência do meio, os modos de se obter o que se deseja. Também as grandes verdades estão por sua vez submetidas a leis irrevogáveis, que o homem precisa estudar. (Obra citada, cap. XV - Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita -  Causa do insucesso nas invocações.)

127. Todos os juízos apriorísticos devem ser postos à margem em face de uma ocorrência desconhecida. O fato de não crermos numa coisa não destrói absolutamente a existência daquilo que julgamos não existir. (Obra citada, cap. XV - Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita -  Causa do insucesso nas invocações.)

128. As condições e o meio têm uma influência considerável na produção do fenômeno; só os Espíritos Guias conhecem bem os fenômenos que se podem produzir em certos meios e em certas condições. (Obra citada, cap. XV - Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita -  Causa do insucesso nas invocações.)

129. A mesma coisa se dá com as evocações: evocamos um parente, um amigo, e se apresenta um desconhecido! Por que assim acontece? É porque o parente ou o amigo não pode atender, seja devido à lei de assimilação de fluidos, seja porque uma ocupação no Mundo Espiritual impediu seu comparecimento à reunião, ou por outros motivos ainda ignorados por nós. Todos no Mundo Espiritual têm seus afazeres, sua missão, seu trabalho, sendo possível que o parente ou o amigo não possa comparecer à hora em que o chamamos. Aqui mesmo na Terra, entre os encarnados, dá-se a mesma coisa. (Obra citada, cap. XV - Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita -  Causa do insucesso nas invocações.)

130. Dissemos já sobre a Lei de afinidades: é bem possível também, em tais casos, que o Espírito evocado não possa assimilar seus fluidos aos do médium evocador, ou este aos do Espírito. (Obra citada, cap. XV - Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita -  Causa do insucesso nas invocações.)

131. Não pertencemos ao número dos que evitam o fenômeno espírita e se abstêm das relações com os Espíritos, mas, ao contrário, aconselhamos a todos que experimentem, estudem, para poderem prosseguir suas relações espirituais com os que indevidamente chamamos mortos. (Obra citada, cap. XV - Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita -  Causa do insucesso nas invocações.)

132. Como nos dói a alma ao sabermos de uma casa assombrada e sobre a qual em seguida se diz: lá compareceram os espíritas e cessaram as manifestações! Não seria mais lógico, mais racional, mais religioso que os espíritas, após a verificação da autenticidade do fenômeno, estimulassem a intensificação do fato, para que todos pudessem verificá-lo, e expusessem, então, aos circunstantes, a sublime Filosofia Espírita, que tem mesmo como base esses fenômenos? (Obra citada, cap. XV - Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita -  Causa do insucesso nas invocações.)

133. O estudo, o trabalho e a boa vontade são, como se vê, indispensáveis à obtenção dos conhecimentos espíritas. (Obra citada, cap. XV - Orientação aos descrentes - Contribuição para espiritualistas - Lei Espírita -  Causa do insucesso nas invocações.)

134. Já vimos que médiuns intuitivos são aqueles com quem os Espíritos se comunicam pelo pensamento e cuja mão é guiada pela vontade do próprio médium. A mediunidade intuitiva tem, pois, a sua base na transmissão do pensamento. Neste caso é um Espírito desencarnado que transmite o pensamento que o médium escreve. (Médiuns e Mediunidade, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.)

135. O Espírito não atua, pois, sobre a mão para fazê-la escrever; dela não se apodera, não a encaminha; atua sobre a alma; a alma dirige, pelo cérebro e nervos, a mão, e a mão dirige o lápis. O médium sente necessidade imperiosa de escrever, mas tem plena consciência do que escreve. (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.)

136. Nesta forma de mediunidade convém, entretanto, haver muito discernimento, para distinguir o pensamento do médium do pensamento do espírito. Não há dúvida de que é muito difícil fazer esta distinção. (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.)

137. Contudo, pode-se reconhecer o pensamento sugerido, por não ser preconcebido: ele nasce à medida que se escreve, e, muitas vezes, é contrário à ideia que se havia formulado precedentemente e pode ir mesmo além da capacidade e dos conhecimentos do médium. (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.)

138. É a mediunidade mais comum que existe; e se todos procurassem desenvolvê-la, a telepatia daria um passo gigantesco, deixando os homens maravilhados com a facilidade de comunicação com que o Supremo Criador dotou seus filhos. (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.)

139. Temos assistido a experiências extraordinárias com o auxílio de médiuns intuitivos escreventes, faculdade que nos parece ser a preferida pelos Espíritos doutos para a transmissão de mensagens literárias, científicas etc. (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.)

140. Vamos citar um exemplo desta interessante faculdade: Certo dia estava em nossa casa um nosso amigo, médium e médico. Nesse tempo já não duvidávamos da veracidade das comunicações e da manifestação dos Espíritos, mas, instintivamente, desconfiávamos dos médiuns. (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.)

141. Estávamos ambos conversando em nosso escritório quando bateram à porta. Fui atender. Era um homem que me viera chamar para ver sua mulher que, dizia ele, "estava com muita febre inflamatória", proveniente dum abscesso. Prometi ao consulente chegar a sua casa meia hora depois, e ele retirou-se. (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.)

142. Súbito, porém, lembrei-me da mediunidade do meu amigo e propus-lhe uma experiência, ao que ele acedeu de boa vontade. – Estou pronto, disse-me o doutor, mas você não pense em mim, desvie daqui o seu pensamento; do contrário, ser-me-á fácil confundir a comunicação que receber com a sua opinião sobre a doente. (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.)

143. Daí a cinco minutos o meu amigo começa a escrever, e em três ou quatro minutos termina a comunicação, concebida, mais ou menos, nos seguintes termos: "Examine a região do fígado, pois a doente tem este órgão afetado; ela tem vômitos biliosos e a febre provém de afecção hepática. Dê-lhe: Mistura salina simples 180 g, Sulfato de magnésia 10 g, 1 colher de sopa de hora em hora. A comunicação trazia a assinatura: "Dr. Winther." (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.)

144. Esta mensagem era autêntica: quando acompanhado de meu amigo, examinamos a enferma, verificamos a exatidão do diagnóstico do médico invisível, e, por felicidade, ainda encontramos vômitos biliosos no vaso noturno. Administramos a poção e no dia imediato a senhora tratava dos seus afazeres domésticos. O tal tumor que, com efeito, existia na perna, não passava de uma "cabeça de prego". (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.)

145. Fiquei abismado da sagacidade mediúnica do meu amigo Dr. Francisco Marcondes de Rezende, agora desencarnado, de quem eu duvidara, mas que, graças à luz divina, me esclareceu nos estudos que vinha fazendo. Devo acrescentar que meu amigo não residia na cidade, aonde chegara naquele mesmo dia, não conhecendo outra pessoa a não ser as de nossa família. (Obra citada, cap. XVI - Mediunidade intuitiva escrevente - Um exemplo edificante.) (Continua no próximo número.) 




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita