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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 431 - 13 de Setembro de 2015

FELINTO ELÍZIO DUARTE CAMPELO
felintoelizio@gmail.com
 
Maceió, Alagoas (Brasil)

 

 

Casamento


O casamento é uma tradição adotada por todos os povos desde a mais remota antiguidade.

O ato de consorciarem-se duas pessoas de sexos opostos sempre se deu por livre união, pelas mais diversas formalidades civis ou diferentes cerimônias e rituais religiosos, variando conforme a época, o país, a crença.

Todos os dias, jovens enamorados unem-se pelos liames afetivos. Querem eles que seja um enlace duradouro, pleno de felicidade.

Um casamento estável, independentemente de haver sido oficializado ou não, lastreia-se no amor puro, sincero, leal, diferente da paixão desvairada que se esvai quando satisfeito o desejo.

Rapazes e moças casadoiras não se iludam com a lenda de almas gêmeas. Elas são apenas Espíritos afins, estagiando no mesmo grau de desenvolvimento, sujeitos às vicissitudes que a vida material oferece. São individualidades diferentes, independentes, com pensamentos próprios.

A vida de casados não é só lua de mel, não é só poesia, não é um mar de rosas ou um lago azul de águas plácidas, cristalinas, transparentes como cantam e decantam os poetas e romancistas; por vezes as rosas tendem a se descolorirem, murcharem, as águas turvam-se, encapelam-se. A vida a dois é um laboratório de experiências onde, ao calor do cadinho, se devem purificar aqueles que optarem pelo matrimônio.

Por isso mesmo, creiam que, sozinho, o amor não é capaz de consolidar um casamento. Há outros componentes imprescindíveis para tornar uma união sólida, durável ou mesmo perpétua.

São ingredientes tais como um pouco de paixão moderada, humildade, compreensão, tolerância, paciência, renúncia.

Aos cônjuges cabe aprenderem a renunciar a determinado costume e gostos a bem da harmonia doméstica; devem eles exercitar a paciência para eliminar áreas de atrito desgastantes; necessitam da tolerância que releva faltas e omissões para manter uma convivência sadia, sem rusgas; carecem de muita compreensão para administrarem diferenças sem quebra da tranquilidade e da paz no lar; precisam ser humildes para reconhecerem suas próprias limitações e aceitarem as do seu parceiro, abafando a vaidade, recalcando o orgulho, extirpando a prepotência, sentimentos inferiores tão comuns aos seres humanos; é importante manterem acesa a chama da paixão recíproca que sustenta a atração física e dá equilíbrio ao relacionamento íntimo, dissipador natural das tensões provocadas pela vida moderna.

A condição humana nos faz dependentes de bens materiais e a pouca evolução espiritual nos leva à busca incessante do deleite em sensações físicas.

A vida a dois envolve nuanças às vezes esquecidas. À esposa não basta ser apenas “a esposa”, é preciso ser mulher, viver o lado feminino; ao esposo não é lícito ser somente “o esposo”, é essencial ser marido atuante que participa, interage, ampara, sabe manter viva a chama da paixão que aquece o coração e estar presente tanto nas horas de alegria como nos momentos de tristeza.

Por fim, queremos falar aos jovens que, lembrando o Evangelho de Jesus, em Mateus, 26:41: não olvidem o ensinamento “VIGIAI E ORAI”.

A oração é o elo luminoso entre criatura e Criador, além do que nos condiciona a vigiar para que aquela paixão, a humildade, a compreensão, a tolerância, a paciência e a renúncia não sejam exauridas e permaneçam vivas como sustentáculo do remanescente amor que nunca deverá ser esvaecido.


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita