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O Espiritismo responde
Ano 9 - N° 430 - 6 de Setembro de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Um leitor desta revista, depois de explicar que existe na Casa espírita que frequenta uma acalorada discussão em torno do mecanismo do passe, pergunta-nos:

  1. O fluido magnético ou vital transmitido pelo chamado médium passista é direcionado pela mente ou pelas mãos de quem administra o passe?
  2. Para a eficácia do passe magnético é necessário que o médium passista toque no paciente?

Já nos referimos ao assunto em mais de uma oportunidade.

Quanto à primeira pergunta, a resposta nos foi dada em 1861 na obra de Kardec “O Livro dos Médiuns”, cap. XIV, item 176: 

176. Eis aqui as respostas que nos deram os Espíritos às perguntas que lhes dirigimos sobre este assunto:

1ª Podem considerar-se as pessoas dotadas de força magnética como formando uma variedade de médiuns?

"Não há que duvidar."

2ª Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; ora, o magnetizador, haurindo em si mesmo a força de que se utiliza, não parece que seja intermediário de nenhuma potência estranha.

"É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxilio. Se magnetizas com o propósito de curar, por exemplo, e invocas um bom Espírito que se interessa por ti e pelo teu doente, ele aumenta a tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias." (Grifamos.) 

Reforçando a ideia de que é o Espírito o elemento fundamental no mecanismo do passe magnético, José Herculano Pires escreveu: 

"O passe espírita é simplesmente a imposição das mãos, usada e ensinada por Jesus, como se vê nos Evangelhos. Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo. Sua fonte humana e divina são as mãos de Jesus. O passe espírita não comporta as encenações e gesticulações em que hoje o envolveram alguns teóricos improvisados, geralmente ligados a antigas correntes espiritualistas de origem mágica ou feiticista. Todo o poder e toda a eficácia do passe espírita dependem do Espírito e não da matéria, da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo. Os passes padronizados e classificados derivam de teorias e práticas mesméricas, magnéticas e hipnóticas de um passado há muito superado. Os Espíritos realmente elevados não aprovam nem ensinam essas coisas, mas apenas a prece e a imposição das mãos. Toda a beleza espiritual do passe espírita, que provém da fé racional no poder espiritual, desaparece ante as ginásticas pretensiosas e ridículas gesticulações”. ("Obsessão, o passe, a doutrinação", editora Paideia, págs. 35 a 37.) (Grifamos.)

Fica, à vista dos textos acima transcritos, mais do que evidente que não são as mãos do médium passista que dão direção ao fluido magnético ou vital, mas sim o Espírito que com ele atua no processo.

Quanto à segunda pergunta, cremos que os textos abaixo reproduzidos respondem perfeitamente à indagação do leitor:

99 – Como deve ser recebido e dado o passe?

- O passe poderá obedecer à fórmula que forneça maior porcentagem de confiança, não só a quem o dá, como a quem o recebe. Devemos esclarecer, todavia, que o passe é a transmissão de uma força psíquica e espiritual, dispensando qualquer contacto físico na sua aplicação. (“O Consolador”, de Emmanuel, obra psicografada por Chico Xavier, pergunta 99.) (Grifamos.)

75.    Há necessidade de o médium tocar ou encostar as mãos na pessoa que recebe o passe?

Divaldo – Desde que se trata de permuta de energias, deve-se mesmo, por medida de cautela e de zelo ao próprio bom nome e ao do Espiritismo, evitar tudo aquilo que possa comprometer, como toques físicos, abraços, etc. (“Diretrizes de Segurança”, de autoria de Divaldo Franco e J. Raul Teixeira, pergunta 75.) (Grifamos.)

77.    Os estalidos dos dedos ajudam, de algum modo, na aplicação dos passes?

Raul – Não. Tudo isso faz parte dos hábitos incorporados pelas pessoas que passam a admitir que seus trejeitos e tiques são parte da tarefa dos passes ou da mediunidade. Os estalidos e outros maneirismos com as mãos, indicando força ou energia, são perfeitamente dispensáveis, devendo o médium educar-se, procurando aperfeiçoar suas possibilidades de trabalho. Nenhum estalo, nenhuma fungação, nenhum toque corporal ou puxadas de dedos, de braços, de cabelos, têm quaisquer utilidades na prática dos passes. Deveremos, assim, evitá-los. (“Diretrizes de Segurança”, de autoria de Divaldo Franco e J. Raul Teixeira, pergunta 77.) (Grifamos.)

28.    Qual o papel dos centros vitais no intercâmbio mediúnico?

Raul – Encontramos os centros vitais como sendo representações do corpo psicossomático ou perispírito, correspondendo aos plexos no corpo físico.

São verdadeiras subestações energéticas.

À proporção que encontramos no mapa fisiológico do indivíduo os diversos entroncamentos nervosos, de vasos, de veias, temos aí um foco de expansão de energia.

O nosso centro coronário, que é a porta que se abre para o cosmo, é a “esponja” que absorve o influxo de energia e o distribui para o centro cerebral, para o centro laríngeo, e, respectivamente, para outros centros que se distribuem com maior ou menor intensidade, através do corpo. Sabemos que tais energias, antes de atingir o corpo físico, abrigam-se no corpo espiritual.

(...)

Porque as energias penetram o centro coronário e são distribuídas por essas “linhas de força”, à semelhança de qualquer medicamento, elas vão atingir as áreas carentes. Se estivermos com uma problemática cardíaca, por exemplo, não haverá necessidade de aplicarmos as energias sobre o músculo cardíaco, porque em penetrando nossa intimidade energética, aquele centro lesado vai absorver a quantidade, a parcela de recursos fluídicos de que necessita. Do mesmo modo, se temos uma dor na ponta do pé e tomamos um analgésico, que vai para o estômago, a dor na ponta do pé logo passa. Então, o nosso cosmo energético está, como diz a Doutrina Espírita, ligado célula por célula ao nosso corpo somático. Por isso, os centros de força do perispírito têm seus correspondentes materiais nos plexos do corpo carnal, ou, diríamos de melhor maneira, os plexos do corpo carnal são representantes materiais, são a expressão materializada dos fulcros energéticos ou dos centros de força, ou, ainda, dos centros vitais do nosso perispírito. (“Diretrizes de Segurança”, de autoria de Divaldo Franco e J. Raul Teixeira, pergunta 28.) (Grifamos.)

O presidente da Casa conversou calmamente com a enferma, infundindo-lhe ânimo e explicando-lhe que se tratava de uma trama infeliz para afligi-la e desestruturar o médium, gerando ainda suspeição a respeito da Casa. “Eis por que – acrescentou o Sr. Almiro – não tocamos em nossos pacientes durante a terapia bioenergética, a fim de não apenas respeitarmos as pessoas, como também, mesmo inconscientemente, não lhes despertarmos sensações perturbadoras.” “A aplicação da energia restauradora é feita na aura e nos chacras, de onde se irradia para os diferentes núcleos e órgãos físicos, assim como áreas psíquicas.” (“Trilhas da Libertação”, de Manoel P. de Miranda, obra psicografada por Divaldo Franco: Escândalo e Paz, pp. 234 e 235.) (Grifamos.)

À vista de explicações tão claras, não há por que adotar na Casa espírita procedimentos que destoem das orientações aqui reproduzidas.

 
 


 
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 Revista Semanal de Divulgação Espírita