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Estudando a série André Luiz

Ano 9 - N° 430 - 6 de Setembro de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
marceloborela2@gmail.com
Londrina, PR (Brasil)  
 

 
 Conduta Espírita

André Luiz

(Parte 11)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Conduta Espírita, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Waldo Vieira e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares     

A. Na relação entre a Casa espírita e as organizações políticas, que nos recomenda André Luiz?

André Luiz é, nesse sentido, categórico: seja qual for o pretexto, nunca devemos permitir que as instituições espíritas venham a depender econômica, moral ou juridicamente de pessoa ou organização meramente política, de modo a evitar que sejam prejudicadas em sua liberdade de ação e em seu caráter impessoal. A obra espírita cristã não se compadece com qualquer cativeiro. (Conduta Espírita, cap. 12.)

B. No vocabulário espírita, cabem as palavras sorte, acaso e milagre?

Não cabem. Devemos usar com prudência ou substituir toda expressão verbal que indique costumes, práticas, ideias políticas, sociais ou religiosas, contrárias ao pensamento espírita, quais sejam sorte, acaso, sobrenatural, milagre e outras, preferindo-se, em qualquer circunstância, o uso da terminologia doutrinária pura. (Conduta Espírita, cap. 13.)

C. Qual é, no tocante à divulgação da doutrina espírita, a principal propaganda?

A propaganda principal é aquela desenvolvida pelos nossos próprios atos, através da exemplificação eloquente de nossa reforma íntima, nos padrões do Evangelho. Quanto ao proselitismo de ocasião, a doutrina espírita o dispensa. (Conduta Espírita, cap. 13.)

Texto para leitura

110. Na obra assistencial – Pelo menos uma vez por semana, cumprir o dever de dedicar-se à assistência, em favor dos irmãos menos felizes, visitando e distribuindo auxílios a enfermos e lares menos aquinhoados. Quem ajuda hoje, amanhã será ajudado. (Conduta Espírita, cap. 12.)

111. Prestar serviço espiritual e material nas casas assistenciais de internação coletiva, sem perceber remunerações e sem criar constrangimento às pessoas auxiliadas. Só impõe restrições ao bem quem se acomoda com o mal. (Conduta Espírita, cap. 12.)

112. Na casa assistencial de caráter espírita, alimentar a simplicidade doutrinária, desistindo da exibição de quaisquer objetos, construções ou medidas que expressem supérfluo ou luxo. O conforto excessivo humilha as criaturas menos afortunadas. (Conduta Espírita, cap. 12.)

113. Viver em familiaridade respeitosa com todos, desde o servo menor até o dirigente mais responsável e categorizado, nos lares e escolas, hospitais e postos de socorro fraterno. A humildade assegura a visita contínua dos Emissários do Senhor. (Conduta Espírita, cap. 12.)

114. Jamais reter, inutilmente, os excessos no guarda-roupa e na despensa, objetos sem uso e reservas financeiras que podem estar em movimento nos serviços assistenciais. Não há bens produtivos em regime de estagnação. (Conduta Espírita, cap. 12.)

115. Converter em socorro ou utilidades, para os menos felizes, relíquias e presentes, joias e lembranças afetivas de familiares e amigos desencarnados, ciente de que os valores materiais sem proveito, mantidos em nome daqueles que já partiram, representam para eles amargo peso na consciência. Posse inútil, grilhão mental. (Conduta Espírita, cap. 12.)

116. Seja qual for o pretexto, nunca permitir que as instituições espíritas venham a depender econômica, moral ou juridicamente de pessoa ou organização meramente política, de modo a evitar que sejam prejudicadas em sua liberdade de ação e em seu caráter impessoal. A obra espírita cristã não se compadece com qualquer cativeiro. (Conduta Espírita, cap. 12.)

117. Sempre que os movimentos doutrinários, em particular os de assistência social, envolvam a aceitação de muitos donativos, apresentar periodicamente os quadros estatísticos dos recebimentos e distribuições, como satisfação justa e necessária aos cooperadores. O desejo de acertar aumenta o crédito de confiança. (Conduta Espírita, cap. 12.)

118. Organizar a diretoria e o corpo administrativo das instituições assistenciais exclusivamente com aqueles companheiros que se eximam de perceber ordenados, laborando apenas com finalidade cristã, gratuitamente. O trabalho desinteressado sustenta a dignidade e o respeito nas boas obras. (Conduta Espírita, cap. 12.)

119. Paulo escreveu aos Colossenses: “E quanto fizerdes, por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando a Ele graças a Deus, o Pai.” (Colossenses, 3:17.)

120. Na propaganda – Escudar-se na humildade constante, ao desenvolver qualquer atividade de propaganda doutrinária, evitando alarde, sensacionalismo, demonstrações publicitárias pretensiosas ou métodos de ação suscetíveis de perturbar a tranquilidade pública. Sem orientação segura, não há propaganda produtiva. (Conduta Espírita, cap. 13.)

121. Com critério e temperança, estender a propaganda libertadora dos postulados espíritas até ao recesso das penitenciárias e das colônias de isolamento sanitário, sem depreciar crenças ou sentimentos. Os mais doentes requerem maior ajuda. (Conduta Espírita, cap. 13.)

122. Incentivar o intercâmbio fraterno entre as pessoas e as organizações doutrinárias, através de cartas e publicações, livros e mensagens, visitas e certames especializados, buscando a unificação das tarefas e o esclarecimento comum. A permuta de experiências equilibra o progresso geral. (Conduta Espírita, cap. 13.)

123. Pelo rádio ou pela imprensa leiga, não se estender demasiadamente, a fim de não afastar o aprendiz incipiente. A Doutrina deve ser ministrada em pequenas porções. (Conduta Espírita, cap. 13.)

124. Para não se desviar das finalidades espíritas, selecionar, com ponderação e bom senso, os meios usados na propaganda, mormente aqueles que se relacionem com atividades comerciais ou mundanas. Torna-se inútil a elevação dos objetivos, sempre que haja rebaixamento moral nos meios. (Conduta Espírita, cap. 13.)

125. Usar com prudência ou substituir toda expressão verbal que indique costumes, práticas, ideias políticas, sociais ou religiosas, contrárias ao pensamento espírita, quais sejam sorte, acaso, sobrenatural, milagre e outras, preferindo-se, em qualquer circunstância, o uso da terminologia doutrinária pura. Uma palavra inadequada pode macular a bandeira mais nobre. (Conduta Espírita, cap. 13.)

126. Arredar de si qualquer ansiedade, no tocante à modificação rápida do ponto de vista dos companheiros. A fé significa um prêmio da experiência. (Conduta Espírita, cap. 13.)

127. Conquanto precisemos batalhar incansavelmente no esclarecimento geral, usando processos justos e honestos, não esquecer que a propaganda principal é sempre aquela desenvolvida pelos próprios atos da criatura, através da exemplificação eloquente de nossa reforma íntima, nos padrões do Evangelho. A Doutrina Espírita prescinde do proselitismo de ocasião. (Conduta Espírita, cap. 13.)

128. Fechando o cap. 13, André Luiz reproduziu uma informação atribuída a João Batista: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua.” (João, 3:30.)  (Continua no próximo número.)




 


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