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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 430 - 6 de Setembro de 2015

ÉDO MARIANI 
edo@edomariani.com.br 
Matão, SP (Brasil)

 



Encontro na Galileia


Estudando o Evangelho de Jesus, encontramos em João, 2l: l-l4, uma mensagem que demonstra o carinho de Jesus para com os seus discípulos, mesmo após a sua passagem para a vida espiritual, depois da crucificação.

Após a crucificação de Jesus os seus discípulos ficaram entristecidos e amargurados. Como poderiam eles se conformar em perder a companhia amorosa do amigo de todas as horas? Como esquecer os momentos felizes que passaram juntos e tantas oportunidades de ensinamentos maravilhosos e curas das mais variadas doenças? Encontravam-se desiludidos e sem esperança. Talvez pensassem: a passagem de Jesus pela Terra foi apenas um mito! Embora Jesus já houvesse se mostrado aos discípulos outras duas vezes, ainda não haviam se convencido dessa realidade. Em tal situação de espírito, revolveram voltar às antigas atividades: a pesca.       

Sobre esta passagem de Jesus, escreve Richard Simonetti, em belo artigo que transcrevemos: “Simão Pedro, Tomé, Natanael, João, Tiago e os dois outros, que os acompanharam. Passaram a noite em infrutíferas tentativas com as redes. Não conseguiam um único peixe. Ao amanhecer, retornaram. Já perto da praia, notaram um homem que lhes acenava. Pararam de remar e puderam ouvir sua voz, recomendando-lhes: Lançai a rede à direita do barco.

Os pescadores firmaram a vista. Aquele vulto lhes parecia familiar. Mas que estranha recomendação, tão enfática!

Decidiram obedecer. Lançaram a rede como lhe fora recomendado. Momentos depois, surpresos, verificaram que quase não a podiam puxar, tão grande era o número de peixes presos em suas malhas. 

Então, João, comovido, identificou o homem da praia e disse a Pedro: É o Senhor! “.

Os amigos ao chagarem à praia constataram que realmente era Jesus que os aguardava. Viram um peixe, num braseiro. O Mestre preparava uma refeição.

Era a terceira vez que Jesus apresentara-se diante do colégio apostólico. 

Jesus tinha necessidade de provar aos seus amigos que a vida continuava após a morte, confirmando dessa forma o que havia ensinado: “há muitas moradas na casa de meu Pai”, a fim de levantar-se o ânimo e dar-lhes a certeza da continuidade da vida após o desenlace do corpo físico.

Sem essas aparições, talvez o Evangelho não tivesse perdurado. Os seus ensinamentos tivessem morrido com Ele.

Provou também que Ele não se refugiara em regiões siderais, à distância das misérias humanas. Continuaria com eles, em todas as situações, amparando-os nos mais difíceis testemunhos, dando a todos nós a certeza de que nunca nos faltaria a sua ajuda. Ele estará conosco até a consumação dos séculos, segundo a sua promessa.

É por isso que o Espiritismo vem hoje nos informar que nunca estaremos ao desamparo se soubermos viver as suas lições. Sempre teremos junto a nós os amigos espirituais que são a mensagem de Jesus para nos assistir em todas as horas de nossa vida, nas tristes como também nas alegres. É só estarmos com ele, seguindo a lição: “aquele que quiser vir após mim, tome a sua cruz e siga-me”.             

Atentemos para essa maravilhosa lição e façamos a nossa parte para, como os discípulos, às margens do Tiberíades, poder contar com a presença luminosa de Jesus, ensinando-nos a lançar nossa rede para o lado certo, para conseguirmos não só o alimento material necessário à vida física, mas muito mais: o alimento espiritual que está representado nas virtudes ativas que honorificam a vida na Terra.

Jogai a rede do lado certo! Buscai os valores espirituais!

 
 

 


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