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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 430 - 6 de Setembro de 2015

AYLTON PAIVA 
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, SP (Brasil)

 

 

Responsabilidade e amor para com a sociedade
 

Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas.” (Mateus, 7:12)


Comentando essa afirmação de Jesus, Allan Kardec elucida: “Amar o próximo como a si mesmo: fazer pelos outros o que quereríamos que os outros fizessem por nós é a expressão mais completa da caridade, porque resume todos os deveres do homem para com o próximo. Não podemos encontrar guia mais seguro, a tal respeito, que tomar para padrão, do que devemos fazer aos outros, aquilo que para nós desejamos. Com esse direito exigiríamos dos nossos semelhantes melhor proceder, mais indulgência, mais benevolência e devotamento para conosco, do que os temos para com eles? A prática dessas máximas tende à destruição do egoísmo. Quando as adotarem para regra de conduta e para base de suas instituições, os homens compreenderão a verdadeira fraternidade e farão que entre eles reinem a paz e a justiça. Não mais haverá ódios, nem dissensões, mas tão somente união, concórdia e benevolência mútua”. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XI, itens 2 e 4, Allan Kardec, ed. FEB.)

Neste significativo momento da sociedade brasileira é relevante que apliquemos a exortação de Jesus e os esclarecimentos de Allan Kardec para sopesarmos a nossa responsabilidade e capacidade de amar o povo brasileiro, procurando da melhor maneira possível escolher entre os dois cidadãos concorrentes ao cargo eletivo de Presidente da República do Brasil.

Todos nós desejamos o melhor governo a fim de que a vida dos brasileiros, principalmente dos mais carentes, continue a melhorar.

É necessário que profunda reflexão aclare-nos a importância dos princípios da justiça e da solidariedade que no seio da sociedade brasileira sejam exigidos da parte dos dirigentes públicos, seja no Poder Legislativo quanto no Executivo.

É muito comum homens públicos postulando cargos apresentarem-se como grandes realizadores em suas esferas de atribuições e competências. Alguns chegam a se vangloriar da honestidade.

Ora, eles são eleitos para gerirem bem e com honestidade as coisas públicas. Devem administrar com propriedade as esferas de atuação, conforme atribuições dos cargos.  A eficiência, nesses casos, não deve ser motivo para autoelogio ou autopromoção, porém simplesmente o cumprimento do dever no exercício dos cargos que já assumiram ou irão assumir.

Esse amor à coletividade impõe-nos, como cidadãos, a alfabetização política ou a conscientização de nossos direitos e deveres no exercício da cidadania.

Quanto mais formos cidadãos conscientes, honestos, sérios e responsáveis, melhor faremos o julgamento do candidato ao cargo político quando ele pleiteá-lo.

Nossa sociedade não será mais justa, solidária e fraterna com o aparecimento de “pessoas messiânicas” que surgem facilmente à época dos pleitos, contudo, haverá esse aperfeiçoamento com a participação de todos os cidadãos. Não só no ato da escolha, porém, e sobretudo, no acompanhamento dos atos desses agentes públicos, sejam legisladores ou executores.

Por consequência, o aprimoramento da sociedade depende da melhoria consciencial política dos cidadãos que deverão saber escolher os seus representantes nos cargos eletivos e se prepararem individual e coletivamente para exigir com eficácia que eles cumpram os seus deveres; que nada mais farão do que executar as tarefas que pretenderam assumir.

Sintamos, pois, que a cidadania é grave responsabilidade para ser exercida,sendo mesmo um ato de amor ao próximo e à coletividade. 


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita