WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando a série André Luiz

Ano 9 - N° 429 - 30 de Agosto de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
marceloborela2@gmail.com
Londrina, PR (Brasil)  
 

 
 Conduta Espírita

André Luiz

(Parte 10)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Conduta Espírita, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Waldo Vieira e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares     

A. Cabem, dentro de um centro espírita bem orientado, palestras e discussões de natureza política?

Não. Segundo André Luiz, o espírita deve repelir acordos políticos e não comerciar com o voto dos companheiros de Ideal, sobre quem a sua palavra ou cooperação possam exercer alguma influência. De igual forma, cabe-lhe também impedir que se realizem palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, jamais olvidando que o serviço de evangelização é a tarefa essencial da Casa espírita. (Conduta Espírita, cap. 10.)

B. Com relação ao uso da tribuna doutrinária em uma Casa espírita, qual a recomendação de André Luiz?

Segundo ele, deve a instituição espírita oferecer a tribuna doutrinária apenas a pessoas conhecidas dos irmãos dirigentes da Casa, para não acumpliciar-se, inadvertidamente, com pregações de princípios estranhos aos postulados espíritas. Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a luz. (Conduta Espírita, cap. 11.)

C. Devemos evitar na Casa espírita angariar donativos por meio de coletas, peditórios ou vendas de tômbolas?

Sim. Tal prática não se coaduna com as finalidades espíritas e pode, além disso, ser tomada à conta de pagamento por benefícios. A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada a todo custo. (Conduta Espírita, cap. 11.)

Texto para leitura

89. Nos embates políticos – Nos itens abaixo estão reproduzidos os conselhos dados por André Luiz com referência à conduta espírita nos chamados embates políticos. (Conduta Espírita, cap. 10.)

90. Situar em posição clara e definida as aspirações sociais e os ideais espíritas cristãos, sem confundir os interesses de César com os deveres para com o Senhor. Só o Espírito possui eternidade. (Conduta Espírita, cap. 10.)

91. Distanciar-se do partidarismo extremado. Paixão em campo, sombra em torno. (Conduta Espírita, cap. 10.)

92. Em nenhuma oportunidade, transformar a tribuna espírita em palanque de propaganda política, nem mesmo com sutilezas comovedoras em nome da caridade. O despistamento favorece a dominação do mal. (Conduta Espírita, cap. 10.)

93. Cumprir os deveres de cidadão e eleitor, escolhendo os candidatos aos postos eletivos, segundo os ditames da própria consciência, sem, contudo, enlear-se nas malhas do fanatismo de grei. O discernimento é caminho para o acerto. (Conduta Espírita, cap. 10.)

94. Repelir acordos políticos que, com o empenho da consciência individual, pretextem defender os princípios doutrinários ou aliciar prestígio social para a Doutrina, em troca de votos ou solidariedade a partidos e candidatos. O Espiritismo não pactua com interesses puramente terrenos. (Conduta Espírita, cap. 10.)

95. Não comerciar com o voto dos companheiros de Ideal, sobre quem a sua palavra ou cooperação possam exercer alguma influência. A fé nunca será produto para o mercado humano. (Conduta Espírita, cap. 10.)

96. Por nenhum pretexto, condenar aqueles que se acham investidos com responsabilidades administrativas de interesse público, mas sim orar em favor deles, a fim de que se desincumbam satisfatoriamente dos compromissos assumidos. Para que o bem se faça, é preciso que o auxílio da prece se contraponha ao látego da crítica. (Conduta Espírita, cap. 10.)

97. Impedir palestras e discussões de ordem política nas sedes das instituições doutrinárias, não olvidando que o serviço de evangelização é tarefa essencial. A rigor, não há representantes oficiais do Espiritismo em setor algum da política humana. (Conduta Espírita, cap. 10.)

98. Jesus asseverou: “Nenhum servo pode servir a dois senhores”. (Lucas, 16:13.)

99. No templo – Nos tópicos seguintes registramos as recomendações dadas por André Luiz no tocante à conduta espírita no recinto do templo. (Conduta Espírita, cap. 11.)

100. Entrar pontualmente no templo espírita para tomar parte das reuniões, sem provocar alarido ou perturbações. O templo é local previamente escolhido para encontro com as Forças Superiores. (Conduta Espírita, cap. 11.)

101. Dedicar a melhor atenção aos doutrinadores, sem conversação, bocejo ou tosse bulhenta, para que seja mantido o justo respeito ao lar da oração. Os atos da criatura revelam-lhe os propósitos. (Conduta Espírita, cap. 11.)

102. Evitar aplausos e manifestações outras, as quais, apesar de interpretarem atitudes sinceras, por vezes geram desentendimentos e desequilíbrios vários. O silêncio favorece a ordem.(Conduta Espírita, cap. 11.)

103. Com espontaneidade, privar-se dos primeiros lugares no auditório, reservando-os para visitantes e pessoas fisicamente menos capazes. O exemplo do bem começa nos gestos pequeninos. (Conduta Espírita, cap. 11.)

104. Coibir-se de evocar a presença de determinada entidade, no curso das sessões, aceitando, sem exigência, os ditames da Esfera Superior no que tange ao bem geral. A harmonia dos pensamentos condiciona a paz e o progresso de todos. (Conduta Espírita, cap. 11.)

105. Acostumar-se a não confundir preguiça ou timidez com humildade, abraçando os encargos que lhe couberem, com desassombro e valor. A disposição de servir, por si só, já simplifica os obstáculos. (Conduta Espírita, cap. 11.)

106. Desaprovar a conservação de retratos, quadros, legendas ou quaisquer objetos que possam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão usados em diversos meios religiosos. Os aparatos exteriores têm cristalizado a fé em todas as civilizações terrenas. (Conduta Espírita, cap. 11.)

107. Oferecer a tribuna doutrinária apenas a pessoas conhecidas dos irmãos dirigentes da Casa, para não acumpliciar-se, inadvertidamente, com pregações de princípios estranhos aos postulados espíritas. Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a luz. (Conduta Espírita, cap. 11.)

108. Nas reuniões doutrinárias, jamais angariar donativos por meio de coletas, peditórios ou vendas de tômbolas(1), à vista dos inconvenientes que apresentam, de vez que tais expedientes podem ser tomados à conta de pagamento por benefícios. A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada a todo custo. (Conduta Espírita, cap. 11.)

109. Fechando o cap. 11, André Luiz reproduziu uma informação atribuída, segundo Mateus, a Jesus de Nazaré: “Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. (Mateus, 18:20.) (Continua no próximo número.)


(1)
Tômbola: espécie de loto em que é preciso completar um cartão para ganhar; jogo de azar que consiste em impelir, por meio de uma manivela, uma esfera de marfim sobre um tabuleiro com várias cavidades de cores diferentes, ganhando o jogador que tiver previamente escolhido a cor sorteada; (Bras.) espécie de loteria, de sociedade para fins beneficentes, com prêmios não em dinheiro, mas em objetos.




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita