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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 429 - 30 de Agosto de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Médiuns e Mediunidade

Cairbar Schutel

(Parte 6) 

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Médiuns e Mediunidade, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1923 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP). O estudo basear-se-á na 7ª edição da obra, publicada em 1977.

Questões preliminares 

A. De todos os meios de comunicação, qual é o mais simples e mais cômodo?

É a escrita manual, que é também o meio mais completo. É para essa modalidade mediúnica que devemos convergir todos os esforços, porque ela permite estabelecer relações com os Espíritos, tão seguidas e regulares como as há entre nós; tanto mais que é por meio dela que os Espíritos revelam melhor a sua natureza, grande perfeição ou inferioridade. (Médiuns e Mediunidade, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.)

B. Para obter bons resultados por meio da mediunidade, quais devem ser os cuidados?

Coisa importante a observar é a calma e o recolhimento, juntos ao desejo ardente e a firme vontade de ser bem sucedido. Além disso, as experiências devem ser feitas em nome de Deus, rogando por meio da prece a permissão indispensável ao êxito da tarefa. (Obra citada, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.) 

C. O conhecimento d´O Livro dos Médiuns é importante aos que se dedicam às experiências no campo da mediunidade?  

Sim. Todas as pessoas, materialistas ou espiritualistas, precisam entender que para o bom êxito dos seus esforços é importante estudar O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, a fim de, com mais segurança, prosseguirem nas suas experiências. (Obra citada, cap. XII - Considerações sobre a oração e sobre a crença - Necessidade da experimentação.)

Texto para leitura 

89. De todos os meios de comunicação, a escrita manual é a mais simples e cômoda, e, sobretudo, a mais completa. É para esta que devem convergir todos os esforços porque ela permite estabelecer relações com os Espíritos, tão seguidas e regulares como as há entre nós; tanto mais que é por meio dela que os Espíritos revelam melhor a sua natureza, grande perfeição ou inferioridade. Pela facilidade que têm de se exprimir, dão-nos a conhecer os seus pensamentos íntimos e colocam-nos no caso de os julgar e apreciar como realmente são. (Médiuns e Mediunidade, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.)

90. A faculdade de escrever, no médium, é além disso a mais suscetível de se desenvolver pelo exercício. (Médiuns e Mediunidade, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.)

91. O processo para escrever é dos mais simples, como dissemos. Consiste unicamente em pegar-se um lápis e colocar-se na posição de quem vai escrever, sobre uma folha de papel. (Médiuns e Mediunidade, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.)

92. Convém arredar tudo o que possa evitar o movimento da mão; é mesmo preferível que esta não esteja apoiada no papel. A ponta do lápis deve ficar suficientemente encostada para traçar, mas de modo que não ofereça resistência. (Médiuns e Mediunidade, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.)

93. O primeiro indício de uma predisposição para escrever é uma espécie de tremor no braço e na mão, que pouco a pouco é arrastada por um impulso irresistível. Certos médiuns escrevem correntemente e com facilidade logo ao começar, às vezes mesmo desde a primeira sessão, o que, porém, é muito raro; outros por muito tempo fazem traços e verdadeiros exercícios caligráficos. Os Espíritos dizem que é para lhes desenvolver a mão. (Médiuns e Mediunidade, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.)

94. Se esses exercícios se prolongam por muito tempo e não passam de traços, deve-se abandonar esse gênero de mediunidade. (Médiuns e Mediunidade, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.)

95. Coisa importante a observar é a calma e o recolhimento, juntos ao desejo ardente e a firme vontade de ser bem sucedido. (Médiuns e Mediunidade, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.)

96. Geralmente é um só Espírito que desenvolve o médium, até que este esteja preparado para se comunicar com outro Espírito. O seu papel é o de um professor que deixa de ser útil quando o discípulo é bastante hábil. (Médiuns e Mediunidade, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.)

97. Estas experiências devem ser feitas, por um determinado tempo, em dias e horas certas e pelo espaço de tempo de meia hora, mais ou menos, para cada sessão. (Médiuns e Mediunidade, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.)

98. Sobre as fórmulas para invocação nenhuma é preferida, mas as espíritas, que são crentes em Deus, devem fazer suas experiências em nome de Deus. Por exemplo, a seguinte prece preenche, quando dita com o coração, o cumprimento do dever para com o Pai Celeste: "Rogo a Deus Todo Poderoso permitir que meu Anjo da Guarda se comunique comigo, ou um dos meus Espíritas familiares, sob a direção do meu Anjo da Guarda, e me faça escrever". (Médiuns e Mediunidade, cap. XI - Médiuns escreventes ou psicógrafos.)

99. O materialista, o ateu, sem dúvida blasonará da nossa doutrina; mas não importa, todas as novas verdades têm sofrido o repúdio e o sarcasmo dos ignorantes. (Médiuns e Mediunidade, cap. XII - Considerações sobre a oração e sobre a crença - Necessidade da experimentação.)

100. O Espiritismo é tolerante, não exige uma crença cega, e para os que não creem nos poderes superiores, não os obriga mesmo a solicitar auxilio desses poderes. O Espiritismo é que dá a crença; a sua missão é exclusivamente essa. Por isso os descrentes, até que se convençam da sobrevivência humana, ficam excluídos da obrigação da oração, do dever da prece: basta que façam as suas experiências nos limites da civilidade e se compenetrem de que são estudantes e não mestres. (Médiuns e Mediunidade, cap. XII - Considerações sobre a oração e sobre a crença - Necessidade da experimentação.)

101. Os materialistas, tanto quanto os espiritualistas, precisam, porém, não se esquecer de que para o bom êxito dos seus esforços, dada que seja a primeira prova de mediunidade, devem estudar O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, a fim de, com mais segurança, prosseguirem nas suas experiências. (Médiuns e Mediunidade, cap. XII - Considerações sobre a oração e sobre a crença - Necessidade da experimentação.)

102. Já dissemos que o nosso fim é despertar inteligências, por isso não publicamos mais que um pálido resumo de tão importante obra. No decurso das nossas experiências com a mesinha tivemos a felicidade de ver o nosso médium de tiptologia, convertido em médium escrevente, o que muito concorreu para facilitar os nossos estudos e firmar em nós a crença na imortalidade, convencendo-nos da possibilidade de se poderem os Espíritos comunicar com os viventes, tais eram as provas surpreendentes que nos assoberbavam. (Médiuns e Mediunidade, cap. XII - Considerações sobre a oração e sobre a crença - Necessidade da experimentação.)

103. Nosso grupo, de 6 a 8 pessoas, reunia-se aos sábados, aparecendo logo depois mais dois médiuns escreventes, que se desenvolveram com a maior facilidade. Mas, durante a semana, estudávamos para prevenir os insucessos e desenvolver, por nossa vez, o dom do discernimento dos Espíritos, que também é uma das formas de mediunidade, segundo afirma o Apóstolo Paulo em sua Epístola aos Coríntios, que já citamos. (Médiuns e Mediunidade, cap. XII - Considerações sobre a oração e sobre a crença - Necessidade da experimentação.) (Continua no próximo número.) 




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita