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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 428 - 23 de Agosto de 2015

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
 

 



Preocupações exageradas

“Não queirais entesourar para vós tesouros na Terra, onde a ferrugem e a traça os consomem, e onde os ladrões os desterram e roubam.”. (Jesus/Mateus)


É muito natural que a criatura humana se preocupe com o futuro, alias, é medida de prudência zelar para que no dia de amanhã não sejamos um peso econômico para a família ou para a sociedade. O que realmente a palavra evangélica nos informa é a necessidade de se evitar as preocupações excessivas, aquelas que nos conduzem a expectativas angustiantes por conquistas, muitas vezes, supérfluas ou mesmo descabidas.

Ao homem basta o necessário, o indispensável. Se procurássemos viver assim haveria, na sociedade, uma melhor distribuição de renda, igualdade de oportunidade e mais chances de realização a todos. Mas, em verdade, o que observamos é a ganância, a avareza e o egoísmo residindo em nossos corações, fatores desencadeantes de grandes quotas de sofrimento e dor.

Hoje, mais do que nunca, podemos perceber que as diferenças econômicas e sociais criam entre pessoas e povos situações extremamente embaraçosas e conflitantes, onde crescem a insatisfação, a insegurança e a violência, sendo que as vítimas somos nós mesmos.

Recomenda Jesus, com imensa sabedoria, que não devemos entesourar na Terra, antes sugere a riqueza espiritual. Os bens materiais são efêmeros, passageiros, enquanto as conquistas espirituais são eternas, nos acompanhando além da vida física, pela eternidade.

Façamos uso dos recursos que a vida física exige, mas evitando que sejamos dominados pelo acentuado desejo de possuir sempre mais, pois aquilo que nos sobra acaba por faltar a outro.

E, quando não temos mesmo o necessário, quando as dificuldades apresentadas nos privam dos itens básicos para nossa sobrevivência, continuemos acreditando e buscando, através da força de vontade, encontrar o caminho que nos permitirá o equilíbrio. Assim o Cristo nos ensina, ao informar: “Não andeis cuidadosos da vossa vida, que comereis, nem para o vosso corpo, que vestirei”.

Recomendam os ensinamentos cristãos que a cada dia terá o seu cuidado, pedindo que não nos aflijamos pelo dia seguinte, sempre enfatizando que Deus, conhecendo as nossas necessidades, providenciará para que nada nos falte.

Procuremos, então, juntar nosso tesouro no mundo espiritual, para onde seguiremos quando completarmos nossos dias aqui na Terra. Existe muito trabalho a ser feito em favor de crianças carentes, material e afetivamente. Mães desesperadas imploram por um pouco de comida para seus filhos. Pais desempregados e aflitos batem de porta em porta à procura de trabalho. Jovens desorientados seguem pela vida buscando um referencial digno de comportamento para tomarem como exemplo. Familiares problemáticos esperam nossa compreensão e paciência. Idosos sem lar esperam ações solidárias que visem abrigá-los. Doentes sem recursos agonizam em leitos de dor. Instituições assistenciais esperam por trabalhos voluntários e muito mais.

Agindo assim, fraternalmente, estaremos entesourando no “céu”, onde a ferrugem e a traça não atuam e os ladrões não roubam. E, à medida que nos preocupamos em socorrer quem sofre, além de esquecer os nossos problemas e aflições, pela lei de compensação, somos também socorridos pela bondade divina.

Cuidemos, sim, das coisas que dizem respeito ao nosso corpo passageiro, mas jamais olvidemos a necessidade urgente de zelar pelos assuntos relacionados com o Espírito eterno.


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita