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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 426 - 9 de Agosto de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Médiuns e Mediunidade

Cairbar Schutel

(Parte 3) 

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Médiuns e Mediunidade, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1923 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP). O estudo basear-se-á na 7ª edição da obra, publicada em 1977.

Questões preliminares 

A. Que são médiuns de efeitos físicos?

Médiuns de efeitos físicos são aqueles mediante os quais se podem obter efeitos materiais, ou manifestações ostensivas. São exemplos de médiuns de efeitos físicos: os que provocam fenômenos de levitação, batidas, materializações, transportes etc. É o que Paulo de Tarso chamava operações de maravilhas. (Médiuns e Mediunidade, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.) 

B. Que importância tiveram, para o Espiritismo, as mesas girantes?  

Elas foram o ponto de partida da Doutrina Espírita, visto que, sendo esses fenômenos muito simples, o estudo das causas seria mais fácil e, estabelecida a teoria, ter-se-ia a chave dos efeitos mais complicados. (Obra citada, cap. VI - Primeiras Experiências - Abc do Espiritismo Experimental - Sessões de mesinha.) 

C. A força psíquica é a mesma em todos os médiuns?  

Não. A força psíquica não é a mesma em todos os médiuns, que, portanto, a possuem em graus diferentes. Em face disso, pode ocorrer que determinado médium, dotado de pouca força mediúnica, mal consiga oscilar um pequeno móvel, ao passo que, por intermédio de outros, é possível levantar uma mesa de 100 quilogramas. (Obra citada, cap. VI - Primeiras Experiências - Abc do Espiritismo Experimental - Sessões de mesinha.) 

Texto para leitura 

36. O Apóstolo Paulo, na 1ª Epístola aos Coríntios, cap. XII, lembra a diversidade de dons, e, portanto, a diversidade de operações e, consequentemente, a diversidade de médiuns. E Paulo acrescenta: "A manifestação do espírito é dada a cada um para o que for útil". (Médiuns e Mediunidade, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.)

37. No final do capítulo recomenda a todos procurarem os melhores dons, vale dizer, mediunidades, e aponta o caminho mais excelente para que sejam bons os resultados experimentais. É assim que, depois de um eloquente discurso sobre a caridade, faz realçar esta virtude em sua forma espiritualizada, ou seja, caracterizada por benevolência, tolerância, humildade, paciência, perseverança, desinteresse, condições estas de que devem revestir-se os médiuns. (Obra citada, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.)

38. É preciso que cada um procure conhecer a si mesmo, para saber o dom que possui, ou seja, a mediunidade que tem, para começar os seus estudos. O apóstolo citado diz em sua carta doutrinária: Uns têm a palavra da sabedoria, outros da fé, outros promovem a operação de maravilhas, outros têm os dons de curar, outros a variedade de línguas, outros a interpretação das línguas, outros o dom de discernir os espíritos. (Obra citada, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.)

39. A todas essas mediunidades e a todos esses médiuns devemos acrescentar que uma mesma mediunidade pode ser mais acentuada, mais vigorosa, em uns do que em outros; a força psíquica não é sempre a mesma para todos os médiuns, que a possuem em graus diferentes. (Obra citada, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.)

40. Em O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec, veremos os dons mencionados pelo Apóstolo dos Gentios amplamente explicados. Distinguiremos então na mediunidade duas formas distintas: manifestações físicas e manifestações inteligentes. Isso nos induz a classificar os médiuns em médiuns de efeitos físicos e médiuns de efeitos inteligentes. Não quer isto dizer que as manifestações físicas não sejam inteligentes, mas que as inteligentes estão isentas da materialidade das primeiras. (Obra citada, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.)

41. A classificação dos fenômenos não é difícil e o estudante dotado de um pouco de discernimento, pelas manifestações, distinguirá a forma de mediunidade que possui, ou a daquele com quem faz experiências. Entretanto, é difícil especificar com precisão matemática onde terminam as manifestações físicas e onde começam as inteligentes, assim como é difícil dizer onde acaba o reino vegetal e onde começa o reino animal, ou onde termina este e começa o reino hominal. (Obra citada, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.) 

42. Os médiuns de efeitos intelectuais são aqueles mais especialmente dotados para receberem e transmitirem as comunicações inteligentes. (Obra citada, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.) 

43. Exemplo de médiuns de efeitos intelectuais: aqueles que transmitem pela palavra ou pela escrita mensagens de ordem moral ou científica: é o que Paulo chama a palavra da sabedoria, a palavra da ciência. (Obra citada, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.) 

44. Médiuns de efeitos físicos são aqueles mediante os quais se podem obter efeitos materiais, ou manifestações ostensivas. (Obra citada, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.) 

45. Exemplo de médiuns de efeitos físicos: os que provocam fenômenos de levitação, batidas, materializações, transportes etc. É o que Paulo chama operações de maravilhas. (Obra citada, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.) 

46. As variedades citadas se ligam muitas vezes uma à outra, e médiuns há que possuem ambos os dons. (Obra citada, cap. V - Aclaração das mediunidades segundo o apóstolo Paulo -  Diversidade de médiuns.) 

47. Para satisfazer a curiosidade do leitor e proporcionar-lhe desde já algum meio de experimentação, vamos tratar das sessões de mesinha, ou das mesas girantes, antes de fazermos a especificação das mediunidades mais usuais. (Obra citada, cap. VI - Primeiras Experiências - Abc do Espiritismo Experimental - Sessões de mesinha.) 

48. Esse fenômeno alimentou por muito tempo a curiosidade dos salões, mas depois cansaram-se dele para se dedicarem a outras distrações, vistos que o limitavam a um mero passatempo. Aqueles, porém, que o estudaram com o fim de utilidade moral, viram coroados de êxito os seus esforços. (Obra citada, cap. VI - Primeiras Experiências - Abc do Espiritismo Experimental - Sessões de mesinha.) 

49. As mesas girantes foram o ponto de partida da Doutrina Espírita, mesmo porque, sendo esses fenômenos muito simples, o estudo das causas seria mais fácil e, estabelecida a teoria, teríamos a chave dos efeitos mais complicados. (Obra citada, cap. VI - Primeiras Experiências - Abc do Espiritismo Experimental - Sessões de mesinha.) 

50. Para a produção do fenômeno é preciso a intervenção de uma ou mais pessoas dotadas de mediunidade. O número dos cooperadores é indiferente; a alternância de sexos, na ordem, aconselhada por alguns, assim como o contacto dos dedos para formar a corrente em nada influem. A forma da mesa, a substância de que é feita, a presença dos metais, da seda nas vestes dos assistentes etc. também nenhuma influência têm. O volume da mesa influi, mas somente no caso em que a força mediúnica seja insuficiente para vencer o obstáculo, a resistência. (Obra citada, cap. VI - Primeiras Experiências - Abc do Espiritismo Experimental - Sessões de mesinha.) 

51. Importante lembrar que a força psíquica não é sempre a mesma em todos os médiuns, que a possuem em graus diferentes. Em face disso, pode ocorrer que determinado médium, dotado de pouca força mediúnica, mal consiga oscilar um pequeno móvel, ao passo que, por intermédio de outros, é possível levantar uma mesa de 100 quilogramas. (Obra citada, cap. VI - Primeiras Experiências - Abc do Espiritismo Experimental - Sessões de mesinha.) 

52. Para facilitar as experiências, recomenda-se usar uma pequena mesa semelhante a essas de centro de sala, de três pés. A pessoa ou as pessoas que vão experimentar devem sentar-se em roda da mesa, e colocar as mãos sobre ela, sem pressão nem esforço muscular. (Obra citada, cap. VI - Primeiras Experiências - Abc do Espiritismo Experimental - Sessões de mesinha.) 

53. Quando o efeito principia a manifestar-se, ouve-se quase sempre um pequeno ruído na mesa; sente-se como que um estremecimento que é o prelúdio do movimento; o móvel parece esforçar-se para desprender-se, depois começa a oscilar. É nesse momento que se deve inquirir a causa, convencionando-se por exemplo: uma pancada para a resposta SIM; e duas pancadas para a resposta NÃO; assim como convencionar para cada letra do alfabeto um certo número de pancadas: a - uma pancada; b - duas; c - três; d - quatro; e - cinco, e assim por diante, até z - vinte e cinco. (Obra citada, cap. VI - Primeiras Experiências - Abc do Espiritismo Experimental - Sessões de mesinha.) 

54. O exemplo seguinte vai facilitar a compreensão do leitor. É a reprodução de uma das sessões realizadas por Cairbar Schutel no começo de seus estudos espíritas: 

“Alguns amigos e eu rodeávamos uma pequena mesa, entre os quais - Q.A. e C.O.; este servia de médium. Depois de alguns minutos de espera, a mesa começou a oscilar. Perguntamos à entidade invisível se queria dar o seu nome, e convencionamos os sinais para a resposta, sinais que acima designamos.        

A mesa levantou-se de um lado e bateu uma pancada: Sim.

Pedimos que desse as pancadas conforme convencionamos; bateu: 10-15-1-14-14-1. Depois de curto intervalo continuou: 18-15-4-18-9-7-21-5-19. Outro intervalo e prosseguiu: 3-15-14-3-5-9-3-1-15.

Transformando estes algarismos em letras obtivemos os nomes: Joana Rodrigues Conceição.

Q.A. disse ser este o nome de sua sobrinha, já falecida.

Perguntamos o que desejava.

A mesa respondeu pelo alfabeto convencional: 18-5-25-5-13. Nova pausa e perseguiu: 16-15-18. Outra pausa e mais: 13-9-13. Quer dizer: rezem por mim.” (Obra citada, cap. VI - Primeiras Experiências - Abc do Espiritismo Experimental - Sessões de mesinha.) (Continua no próximo número.) 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita