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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 425 - 2 de Agosto de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Médiuns e Mediunidade

Cairbar Schutel

(Parte 2) 

Damos sequência ao estudo metódico e sequencial do livro Médiuns e Mediunidade, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1923 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP). O estudo basear-se-á na 7ª edição da obra, publicada em 1977, e será dividido em 14 partes.

Questões preliminares 

A. Para devassar o mundo invisível e averiguar a existência dos Espíritos, que instrumento é indispensável?

Esse instrumento é o médium, cujo concurso no tocante ao intercâmbio com os Espíritos é tão importante quanto o telescópio e o microscópio o são, relativamente à astronomia e à biologia. (Médiuns e Mediunidade, cap. III - As leis naturais  - O livre-arbítrio - Os novos descobrimentos.)

B. Quem são os médiuns?

São criaturas humanas, alguém que, seja homem ou mulher, velho ou moço, tem aptidões físicas e é suscetível de sofrer a influência de outra criatura, ou a de um Espírito. (Obra citada, cap. III - As leis naturais  - O livre-arbítrio - Os novos descobrimentos.)

C. A prática da mediunidade é destituída de escolhos?

Não. A prática da mediunidade exige muita seriedade, muito boa vontade, muita perseverança e ao mesmo tempo muita perspicácia. E, por isso mesmo, não está isenta de escolhos(1), que no momento oportuno serão indicados pelo autor desta obra, para que com facilidade sejam vencidos e não corra o estudante o menor risco de decepção. (Obra citada, cap. IV - Médiuns e Mediunidades.) 

Texto para leitura 

21. Tudo o que existe no Universo é natural; as leis de Deus são eternas e irrevogáveis, mas o homem só começa a compreendê-las quando para elas volta suas vistas, quando examina, quando estuda, quando trabalha. (Médiuns e Mediunidade, cap. III - As leis naturais  - O livre-arbítrio - Os novos descobrimentos.)

22. O livre-arbítrio nos foi concedido para a realização da evolução espiritual, com o consequente mérito dos nossos esforços. (Médiuns e Mediunidade, cap. III - As leis naturais  - O livre-arbítrio - Os novos descobrimentos.)

23. Os fatos espíritas, que servem de base a esta filosofia sem igual que nos dá tanta luz e tanta consolação, vêm patentear o instrumento de que nós precisamos utilizar para que possamos entreter estreitas relações com esses seres inteligentes, cujos ensinamentos e cujas manifestações se elevam muitas vezes acima do saber humano. (Médiuns e Mediunidade, cap. III - As leis naturais  - O livre-arbítrio - Os novos descobrimentos.)

24. Assim como a luz das estrelas provocou a invenção do telescópio; assim como para se estudar o infinitamente pequeno foi necessário o microscópio, assim também a averiguação da existência dos Espíritos, ou daqueles que impropriamente chamamos mortos, não dispensa um instrumento. (Médiuns e Mediunidade, cap. III - As leis naturais  - O livre-arbítrio - Os novos descobrimentos.)

25. Esse instrumento não poderia ser mais aperfeiçoado do que o próprio corpo humano, o mesmo de que se servem os Espíritos quando encarnados na Terra. (Médiuns e Mediunidade, cap. III - As leis naturais  - O livre-arbítrio - Os novos descobrimentos.)

26. O médium é, pois, uma criatura humana; alguém que, seja homem ou mulher, velho ou moço, tem aptidões físicas e é suscetível de sofrer a influência de outra criatura, ou a de um Espírito. (Médiuns e Mediunidade, cap. III - As leis naturais  - O livre-arbítrio - Os novos descobrimentos.)

27. Há tanta variedade de médiuns como de mediunidades, visto que não é pequena a variedade de corpos e de aptidões. Depende, portanto, de cada um estudar essas aptidões em si mesmo, bem como nos que o cercam, para liberar a causa produtora dos fenômenos e assim reconhecer a sua utilidade. (Obra citada, cap. IV - Médiuns e Mediunidades.)

28. Aos que pretenderem descobrir tesouros ocultos, ou seja, fazer dos Espíritos instrumentos do seu egoísmo, repetimos a frase de Gibier: Sigam o seu caminho, isto não foi escrito para eles. (Obra citada, cap. IV - Médiuns e Mediunidades.)

29. Não escrevemos para Espíritos superficiais, tresloucados e presos às ninharias terrenas, assim como não queremos conduzir fanáticos ao pórtico do invisível. Dirigimo-nos aos humildes e simples, "os que sabem que não sabem" e precisam aprender, os que querem se conhecer, os que anseiam por uma solução categórica do problema da imortalidade e da vida futura. (Obra citada, cap. IV - Médiuns e Mediunidades.)

30. A esses é que recomendamos as experiências que procuramos metodizar em nossos escritos, estabelecendo comparações para facilitar a aprendizagem. (Obra citada, cap. IV - Médiuns e Mediunidades.)

31. Obviamente, não deixaremos de indicar os escolhos(1) inevitáveis, para que com facilidade sejam vencidos e não corra o estudante o menor risco de decepção. (Obra citada, cap. IV - Médiuns e Mediunidades.)

32. A prática da mediunidade exige muita seriedade, muito boa vontade, muita perseverança e ao mesmo tempo muita perspicácia. (Obra citada, cap. IV - Médiuns e Mediunidades.)

33. O Espiritismo é uma ciência profunda e seus fenômenos estão sujeitos à observação das inteligências livres, às quais não queremos impor o resultado de nossa própria experiência. (Obra citada, cap. IV - Médiuns e Mediunidades.)

34. Cumpre aos pesquisadores conscienciosos estudar esses fenômenos mediante a observação direta e o exame das teorias existentes; depois de longa meditação e acurado estudo, terão, por certo, as suas conclusões. (Obra citada, cap. IV - Médiuns e Mediunidades.)

35. Veja, pois, o leitor que nem de leve embaraçamos a liberdade de pensar de quem quer que seja. De acordo com a doutrina que propagamos, limitamo-nos a convidar ao estudo: indicamos o método, apontamos as leis, lembramos os escolhos e aconselhamos os meios de os evitar. (Obra citada, cap. IV - Médiuns e Mediunidades.) (Continua no próximo número.)



(1)
Escolhos: figurativamente, significam: dificuldade, obstáculo; perigo, risco.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita