WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando a série André Luiz

Ano 9 - N° 424 - 26 de Julho de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
marceloborela2@gmail.com
Londrina, PR (Brasil)  
 

 

Conduta Espírita

André Luiz

(Parte 5)

Damos prosseguimento ao estudo sequencial do livro Conduta Espírita, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelo médium Waldo Vieira e publicada em 1960 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares     

A. A prece e a meditação, antes da atividade mediúnica, são providências importantes? 

Sim. A preparação da própria alma por meio da prece e da meditação, antes da atividade mediúnica, é essencial ao bom êxito do trabalho. A oração, diz André, é luz na alma refletindo a Luz Divina. (Conduta Espírita, cap. 4.)

B. É possível ao médium reprimir, durante a manifestação mediúnica, gemidos, gritos e gestos violentos? 

Claro que é possível. Cabe ao médium controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo, quanto possível, a respiração ofegante, os gemidos, gritos, batimentos de mãos e pés ou quaisquer gestos violentos. O medianeiro é, e sempre será, o responsável direto pela mensagem de que se faz portador. (Conduta Espírita, cap. 4.) 

C. Diz André Luiz que o médium carrega consigo os maiores inimigos de si próprio. A que ele se refere?  

André Luiz refere-se aí aos fatos que podem levar o médium à queda. Ele não deve, por exemplo, tirar proveito material das produções que obtenha. E lhe é absolutamente indispensável fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade, como sejam a ambição, a ausência de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se julga invulnerável. (Conduta Espírita, cap. 4.) 

Texto para leitura 

32. Reportando-se aos deveres e atribuições dos médiuns, André Luiz consignou no capítulo 4 da obra em estudo as recomendações a seguir reproduzidas.

33. O médium deve esquivar-se à suposição de que detém responsabilidades ou missões de avultada transcendência, reconhecendo-se humilde portador de tarefas comuns, conquanto graves e importantes como as de qualquer outra pessoa. O seareiro do Cristo é sempre servo, e servo do amor.

34. No horário disponível entre as obrigações familiares e o trabalho que lhe garante a subsistência, deve ele vencer os imprevistos que lhe possam impedir o comparecimento às sessões, tais como visitas inesperadas, fenômenos climatéricos e outros motivos, sustentando lealdade ao próprio dever. Sem euforia íntima não há exercício mediúnico produtivo.

35. É-lhe preciso preparar a própria alma em prece e meditação, antes da atividade mediúnica, evitando, porém, concentrar-se mentalmente para semelhante mister durante as explanações doutrinárias, salvo quando lhe caibam tarefas especiais concomitantes, a fim de que não se prive do ensinamento. A oração é luz na alma refletindo a Luz Divina.

36. Importante controlar as manifestações mediúnicas que veicula, reprimindo, quanto possível, respiração ofegante, gemidos, gritos e contorções, batimentos de mãos e pés ou quaisquer gestos violentos. O medianeiro será sempre o responsável direto pela mensagem de que se faz portador.

37. Cabe ao médium silenciar qualquer prurido de evidência pessoal na produção desse ou daquele fenômeno. A espontaneidade é o selo de crédito em nossas comunicações com o Reino do Espírito.

38. É fundamental, mesmo indiretamente, não retirar proveito material das produções que obtenha. Não há serviço santificante na mediunidade vinculada a interesses inferiores.

39. Importa-lhe extinguir obstáculos, preocupações e impressões negativas que se relacionem com o intercâmbio mediúnico, quais sejam, a questão da consciência vigilante ou da inconsciência sonambúlica durante o transe, os temores inúteis e as suscetibilidades doentias, guiando-se pela fé raciocinada e pelo devotamento aos semelhantes. Quem se propõe avançar no bem, deve olvidar toda causa de perturbação.

40. Ainda quando provenha de círculos bem-intencionados, deve o médium recusar o tóxico da lisonja. No rastro do orgulho, segue a ruína.

41. Indispensável lhe é fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade, como sejam a ambição, a ausência de autocrítica, a falta de perseverança no bem e a vaidade com que se julga invulnerável. O medianeiro carrega consigo os maiores inimigos de si próprio. (Conduta Espírita, cap. 4.)

42. Fechando o capítulo, André transcreve outro conhecido ensinamento dado por Paulo de Tarso:

“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada um, para o que for útil.” — Paulo. (I Coríntios, 12:7.) (Continua no próximo número.)




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita