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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 424 - 26 de Julho de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Médiuns e Mediunidade

Cairbar Schutel

(Parte 1) 

Iniciamos nesta edição o estudo metódico e sequencial do livro Médiuns e Mediunidade, de autoria de Cairbar Schutel, publicado originalmente em 1923 pela Casa Editora O Clarim, de Matão (SP). O estudo basear-se-á na 7ª edição da obra, publicada em 1977 e será dividido em 14 partes.

Questões preliminares 

A. De que trata a obra cujo estudo iniciamos?  

Esta obra é, em verdade, um resumo de "O Livro dos Médiuns", de Allan Kardec.  Nela, Cairbar Schutel enfatiza a necessidade de estudarmos os fenômenos mediúnicos e enumera os diversos tipos de mediunidade, bem como os instrumentos indispensáveis ao processo de desenvolvimento do médium. (Médiuns e Mediunidade. Exposição Preliminar.) 

B. A crise que a doutrina cristã teria de enfrentar ao longo dos séculos foi prevista por Jesus?  

Sim. Jesus sabia o que ocorreria com sua doutrina e foi exatamente por isso que prometeu o advento de um novo Consolador, que "ficaria conosco para sempre, e nos faria lembrar todas as suas palavras, assim como ensinaria aquilo que os homens de então não poderiam compreender", como está registrado no Evangelho segundo João, cap. XIV, versículo 26. É este o ensino que tivemos a felicidade de receber: o ensino espírita, ou seja, dos Espíritos. É chegado o tempo de se levantar, para todos, o véu que cobre o rosto da deusa, para que todos se iniciem na trilha da sabedoria que vem do Alto. (Médiuns e Mediunidade, cap. I.) 

C. Qual é, segundo Cairbar Schutel, a finalidade do Espiritismo?  

O Espiritismo – que é o Espírito da Verdade prometido por Jesus – tem por finalidade fazer reviver a Palavra do Cristo e esclarecer os homens sobre o outro mundo, a imortalidade da alma, a sobrevivência humana. (Médiuns e Mediunidade, cap. II – Médium.) 

Texto para leitura 

1. A obra cujo estudo iniciamos é, em verdade, um resumo de "O Livro dos Médiuns", de Allan Kardec.  Nela, Cairbar Schutel enfatiza a necessidade de estudarmos os fenômenos mediúnicos e enumera os diversos tipos de mediunidade, bem como os instrumentos indispensáveis ao processo de desenvolvimento do médium. (Introdução.) 

2. Reconhecendo que sua tarefa, ao escrever esta obra, se limita à divulgação da obra kardequiana, Cairbar diz que este livro outro escopo não tem senão o de orientar a todos aqueles que de boa vontade procuram a Verdade, para iniciá-los no Grande Templo do Espírito erigido por Allan Kardec. Em vez de ser, pois, uma explanação, com larga dissertação de “O Livro dos Médiuns”, esta obra é dele um resumo. (Médiuns e Mediunidade. Exposição Preliminar.)

3. Embora escrito no longínquo ano de 1923, portanto 92 anos atrás, Cairbar entendia que já não era época de publicar grossos volumes, que, as mais das vezes, são entregues aos vermes das bibliotecas em vez de serem assimilados pelo espírito. Segundo ele, “o século em que vivemos, o mundo novo que acaba de despontar com melhoramentos que chegam a confundir a gente, não permite o sossego e a calma indispensáveis à meditação e ao raciocínio que exigem as grandes obras”. “Por outro lado, a Humanidade, pouco preparada para o estudo de problemas que em geral julga insolúveis, pouca atenção dispensa às obras de fôlego.” (Médiuns e Mediunidade. Exposição Preliminar.)

4. Nos itens a seguir, reproduzimos de forma mais ou menos sintética o que Cairbar Schutel apresenta no livro que ora examinamos. A redação é nossa, mas a autoria é inteira do autor de “Médiuns e Mediunidade”. (Médiuns e Mediunidade. Exposição Preliminar.)

5.  O Espiritismo, exposto aos leitores em síntese, tal como o fazemos, proporciona duas vantagens bem nítidas: primeira, a de dar àqueles que nos leem a expressão nítida, clara, racional da sua doutrina, que abrange as esferas religiosa, filosófica e científica; segunda, a de guiá-los a mais altos empreendimentos, infundindo-lhes nas almas o desejo de aprofundar a Revelação Nova, que veio iniciar uma nova era no progresso dos povos. (Médiuns e Mediunidade. Exposição Preliminar.)

6. Antigamente a sabedoria, encerrada nos santuários, só era concedida àqueles que pediam iniciação nos sagrados mistérios e se submetiam a provas indispensáveis à aprendizagem. (Médiuns e Mediunidade, cap. I.)

7. Só depois da vinda de Jesus Cristo é que a doutrina secreta foi anunciada abertamente aos homens e lhes foi mostrado o dever de estudar e de trabalhar pelo seu próprio aperfeiçoamento espiritual. (Médiuns e Mediunidade, cap. I.)

8. A Era Cristã é a aurora da Verdade e da Liberdade irradiando-se pelo mundo todo. Infelizmente, os preconceitos, arraigados nos povos, constituem-se em hábitos que sufocam a Palavra do Mestre. (Médiuns e Mediunidade, cap. I.)

9. Jesus previra essa crise por que tinha de passar a sua doutrina, que foi deturpada e esquecida pelos homens, mas prometeu um Consolador, que "ficaria conosco para sempre, e nos faria lembrar todas as suas palavras, assim como ensinaria aquilo que os homens de então não poderiam compreender" (João, XIV, 26). (Médiuns e Mediunidade, cap. I.)

10. É este o ensino que tivemos a felicidade de receber: o ensino espírita, ou seja, dos Espíritos. É chegado o tempo de se levantar, para todos, o véu que cobre o rosto da deusa, para que todos se iniciem na trilha da sabedoria que vem do Alto. (Médiuns e Mediunidade, cap. I.)

11. No sentido expresso da palavra, médium quer dizer intermediário, agente, instrumento. (Médiuns e Mediunidade, cap. II – Médium.)

12. O Espiritismo – que é o Espírito da Verdade prometido por Jesus – tem por finalidade fazer reviver a Palavra do Cristo e esclarecer os homens sobre o outro mundo, a imortalidade da alma, a sobrevivência humana; não poderia deixar, portanto, de se submeter aos métodos e processos exigidos pela ciência positiva, para o estudo dos seus fenômenos. (Médiuns e Mediunidade, cap. II – Médium.)

13. Da mesma forma que a Física, a Química, a Botânica, a Astronomia têm os seus aparelhos apropriados, segundo a necessidade dos seus estudos, o Espiritismo tem um aparelho, um instrumento, o médium, com o qual estuda a alma e suas manifestações. (Médiuns e Mediunidade, cap. II – Médium.)

14. É com este auxiliar indispensável que penetra no labirinto da Psicologia e da Parapsicologia para a descoberta do Novo Mundo e o estreitamento de relações com os seus habitantes. (Médiuns e Mediunidade, cap. II – Médium.)

15. O homem material, atrasado como é, só percebe vibrações grosseiras e muito acentuadas capazes de lhe ferir quaisquer dos cinco sentidos; sem isso, as sensações recebidas não se convertem em percepções. (Médiuns e Mediunidade, cap. II – Médium.)

16. Na Terra somos incapazes de nos entender com outros povos cujos idiomas são por nós ignorados, sem o auxílio de um intérprete, de um médium. Se não houvesse intérpretes, que seria das relações entre países cujos habitantes não se entendem?! (Médiuns e Mediunidade, cap. II – Médium.)

17. Ora, se isto acontece com homens da mesma constituição física, será de estranhar a necessidade indispensável de um médium para nos entendermos com um homem invisível, de constituição muito diferente da do homem visível? (Médiuns e Mediunidade, cap. II – Médium.)

18. Não se compreende que exista efeito inteligente sem uma causa inteligente; assim também é impossível conceder uma manifestação, seja qual for, física ou intelectual, sem um agente que favoreça sua causa principal. (Médiuns e Mediunidade, cap. II – Médium.)

19. Os seres corporais só percebem o invisível por meio de vibrações e com o auxílio de intermediários. O Belo e o Bem, a Ciência e a Arte, tanto quanto a Caridade, só podem ser percebidos e compreendidos por imagens, por figuras que afetam os nossos sentidos acanhados, sem o que a nossa alma não os concebe. (Médiuns e Mediunidade, cap. II – Médium.)

20. Na Terra tudo é relativo, porque tudo está sujeito aos agentes, aos intermediários; só podemos ter noções da Suprema Lei pela manifestação materializada do invisível. (Médiuns e Mediunidade, cap. II – Médium.) (Continua no próximo número.) 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita