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Joias da poesia contemporânea
Ano 9 - N° 423 - 19 de Julho de 2015

 
 
 

Bota fora de Nhô Chico

Cornélio Pires

 

Caiu Nhô Chico morto, ao fim da janta,

Papou tatu ervado e foi caipora.

O povo segue o enterro, reza e chora:

- “Coitado de Nhô Chico Couro D’Anta!”

 

O avarento vivia de penhora.

Sovinaria nele era já tanta,

Que engastalhava o cuspe na garganta

Com pena de jogar o cuspe fora...

 

Mas Nhô Chico sabia tanto ensino!

Assunto o céu sereno e não atino

Por onde sobe ele e se agasalha...

 

Pasmo, vejo o caixão roxinho perto;

Nhô Chico está no corpo, de olho esperto,

Caçando aflito um bolso na mortalha...

 

 

Do livro O espírito de Cornélio Pires, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 


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