WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Editorial Inglês Espanhol    
Ano 9 - N° 422 - 12 de Julho de 2015
 
 

 
 

“Charlie Charlie”, uma brincadeira que pode
fazer muito mal


Anos atrás, um jornalista de Londrina fez uma pesquisa em escolas públicas da cidade e apurou que em grande parte delas as crianças do ensino fundamental aproveitavam o horário do recreio para fazerem as chamadas “sessões do copo”, nas quais Espíritos galhofeiros supostamente participavam para brincar com os incautos que penetram em uma área de atividade – a prática mediúnica – que oferece perigo real àqueles que a realizam sem conhecimento e sem propósito sério.

A pesquisa a que nos referimos comprovou um fato que já era conhecido, ou seja, muitas pessoas – não apenas as crianças – têm, no Brasil, o hábito de lidar com tais práticas, ignorando os riscos que disso advêm.

Certa vez, um amigo nosso atendeu uma família que estava apavorada com uma informação obtida em sessões desse tipo realizadas por mera diversão por um grupo de senhoras católicas. Brincando com aquelas pessoas, um suposto Espírito deu ao grupo um aviso segundo o qual a mãe de uma daquelas pessoas iria morrer antes do carnaval, cuja data estava bem próxima.

Claro que se tratava de um embuste, de uma leviandade, mas que causou preocupações desnecessárias, embora de consequências até irrisórias em face do que pode realmente acontecer como decorrência de práticas semelhantes. A obsessão é uma delas.

Lembramo-nos desse fato porque uma brincadeira semelhante vem ocorrendo com crianças e adolescentes em Portugal, conforme o leitor pode verificar em uma reportagem assinada por Joana Ferreira da Costa, publicada no jornal SOL do dia 1º de julho último. Eis o link que remete à matéria - http://www.sol.pt/noticia/400024, da qual reproduzimos o texto abaixo:

De repente o pânico instalou-se no recreio de uma escola básica em Alcântara. Algumas alunas de seis e sete anos começaram a chorar e a correr para as auxiliares pedindo-lhes para as levarem para casa. "Estavam aterrorizadas com medo do Charlie e ninguém as conseguia acalmar", conta ao SOL uma funcionária da escola, explicando que o motivo para tanta confusão era um jogo de espiritismo infantil que as estudantes do 1º e 2º ano estavam a jogar.

Este desafio, conhecido como 'Charlie Charlie' e no qual as crianças e adolescentes evocam um suposto espírito com este nome para obterem respostas sobre o futuro, está a correr mundo e chegou recentemente a Portugal. Mas o medo e a ansiedade que causa aos alunos está a levar muitas escolas nacionais a proibir o jogo dentro das suas instalações. O mesmo tem ocorrido em vários países, como no Brasil, onde no mês passado várias escolas de Manaus suspenderam as aulas, ou em Inglaterra, onde alguns colégios católicos proibiram o ritual. Para fazer o desafio basta uma folha de papel sobre a qual se colocam dois lápis em forma de cruz, e se escrevem as palavras sim e não.

Depois fazem-se perguntas a 'Charlie', que supostamente responde através dos movimentos dos lápis. Foi este ritual que assustou as alunas daquela escola pública. "Estavam apavoradas porque diziam que o lápis se tinha mexido", conta a funcionária. (...)

Ninguém sabe ao certo como surgiu este desafio. Suspeita-se que possa ser uma nova versão do jogo latino americano las lapiceras, no qual também se tenta adivinhar o futuro. Mais recentemente surgiu a explicação de que faz parte da campanha publicitária do novo filme sobrenatural da Warner Bros The Gallows, que estreia em Julho nos EUA, onde um dos protagonistas é Charlie, um estudante que morreu numa peça de teatro. (Jornal SOL em 1º de julho de 2015.)

A reportagem ouviu várias pessoas e, felizmente, ouviu também nosso confrade Vitor Mora Féria, presidente da Federação Espírita Portuguesa, que se manifestou com toda a clareza  declarando que as crianças e adolescentes não devem aderir a estas práticas. "Estão a lidar com situações desconhecidas para eles e que os podem perturbar”, afirmou o presidente da FEP, acrescentando que há regras específicas da doutrina espírita para realizar tais sessões. "Toda a comunicação só deve ser feita na presença de alguém com conhecimento”, explicou o confrade.

A todos que lerem este texto pedimos: não permitam que seus filhos participem de práticas assim. Mediunidade é algo muito sério para ser objeto de brincadeiras como a mencionada na reportagem citada, sejam quais forem os seus participantes – crianças, jovens ou adultos.


 
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita