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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 422 - 12 de Julho de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 13) 
 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. O celibato voluntário agrada a Deus?

Conforme é dito nas questões 698 e 699 de “O Livro dos Espíritos”, o celibato nem sempre agrada a Deus. Quando, porém, a criatura adota o celibato com o objetivo de se dedicar, de modo mais completo, ao serviço da Humanidade, a situação se altera, porque todo sacrifício pessoal é meritório, quando feito para o bem. “Quanto maior o sacrifício, tanto maior o mérito”, asseveram os imortais. Os que conseguem abster-se da comunhão afetiva, com o fim de se fazerem mais úteis ao próximo, decerto que traçam a si mesmos escaladas mais rápidas aos cimos do aperfeiçoamento. (Vida e Sexo, pp. 97 e 98.)

B. O homem deve amar a sua alma, mas cuidar também do corpo. Que significa tal pensamento?

Significa que é preciso cuidar do instrumento físico de que nos valemos quando estamos reencarnados. “Desatender às necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus”, ensina a lição contida no item 11 do cap. XVII de “O Evangelho segundo o Espiritismo”. “Sereis, porventura, mais perfeitos se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso, está toda nas reformas por que fizerdes passar o vosso Espírito. Dobrai-o, submetei-o, humilhai-o, mortificai-o: esse o meio de o tornardes dócil à vontade de Deus e o único de alcançardes a perfeição.” (Obra citada, pp. 101 e 102.)

C. É correto afirmar que toda criatura humana carreia consigo determinada carga de impulsos eróticos?

Sim. Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou(1) ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz maior ou menor percentagem de anseios sexuais, a se expressarem por sede de apoio afetivo, e é claramente, nas lavras da experiência, errando e acertando e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós conseguirá sublimar os sentimentos que nos são próprios, de modo a erguer-nos em definitivo para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal. (Obra citada, pág. 104.)

Texto para leitura

156. Abstinência e celibato – O celibato voluntário, conforme esclarecem os itens 698 e 699 de “O Livro dos Espíritos”, nem sempre agrada a Deus. Quando, porém, a criatura adota o celibato com o objetivo de se dedicar, de modo mais completo, ao serviço da Humanidade, a situação se altera, porque todo sacrifício pessoal é meritório, quando feito para o bem. “Quanto maior o sacrifício, tanto maior o mérito”, asseveram os imortais. (PÁG. 97)

157. Os que consigam abster-se da comunhão afetiva, com o fim de se fazerem mais úteis ao próximo, decerto que traçam a si mesmos escaladas mais rápidas aos cimos do aperfeiçoamento. (PÁG. 98)

158. Agindo assim, por amor, a serviço dos semelhantes, eles convertem a existência, sem ligações sexuais, em caminho de acesso à sublimação, ambientando-se em diferentes climas de criatividade, porquanto a energia sexual neles não estancou o próprio fluxo – essa energia simplesmente se canaliza para outros objetivos, os de natureza espiritual. (PÁG. 98)

159. Abstinência e celibato, seja por decisão súbita do homem ou da mulher, interessados em educar os próprios impulsos, seja por deliberação assumida, antes do renascimento na esfera física, em obediência a fins específicos, não contam indiferença e nem anestesia do sentimento. (PÁGS. 99 e 100)

160. Constituem, sim, tentames louváveis do ser – experiências de caráter transitório –, nos quais a fome de alimento afetivo se lhes transforma no imo do coração em fogo purificador, acrisolando-lhes as tendências ou transfigurando essas mesmas tendências em clima de produção do bem comum, através do qual, pela doação de uma vida, se efetua o apoio espiritual ou a iluminação de inúmeras outras. (PÁG. 100)

161. Carga erótica – Aprendemos no Espiritismo que o homem deve amar a sua alma, mas cuidar também de seu corpo. “Desatender às necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a lei de Deus”, ensina a lição contida no item 11 do cap. XVII de “O Evangelho segundo o Espiritismo”. “Sereis, porventura, mais perfeitos se, martirizando o corpo, não vos tornardes menos egoístas, nem menos orgulhosos e mais caritativos para com o vosso próximo? Não, a perfeição não está nisso, está toda nas reformas por que fizerdes passar o vosso Espírito. Dobrai-o, submetei-o, humilhai-o, mortificai-o: esse o meio de o tornardes dócil à vontade de Deus e o único de alcançardes a perfeição.” (PÁGS. 101 e 102)

162. O instinto sexual, exprimindo amor em expansão incessante, nasce nas profundezas da vida, orientando os processos da evolução. Toda criatura consciente traz consigo, devidamente estratificada, a herança incomensurável das experiências sexuais, vividas nos reinos inferiores da Natureza. (PÁG. 102)

163. Depreende-se disso que toda criatura na Terra transporta em si mesma determinada taxa de carga erótica, de que, em verdade, não se libertará unicamente ao preço de palavras e votos brilhantes, mas à custa de experiência e trabalho, de vez que instintos e paixões são energias e estados inerentes à alma de cada um, que as leis da Criação não destroem e sim auxiliam cada pessoa a transformar e elevar, no rumo da perfeição. (PÁG. 103)

164. É fácil entender, portanto, que do erotismo, como fator de magnetismo sexual humano, na romagem terrestre, não partilham tão somente as inteligências que já se angelizaram, em minoria absoluta no Plano Físico, e os irmãos da Humanidade internados provisoriamente nas celas da idiotia. (PÁG. 103)

165. Os Espíritos sublimados se atraem uns aos outros por laços de amor considerado divino, por enquanto inabordáveis a nós que ainda compartilhamos das tendências e aspirações, dificuldades e provas do gênero humano. Quanto aos companheiros temporariamente bloqueados por cérebros deficientes, atravessam períodos mais ou menos longos de silêncio emocional, destinados a reparações e reajustes, quase sempre solicitados por eles mesmos. (PÁG. 103)

166. Assim, toda criatura humana carreia consigo determinada carga de impulsos eróticos, que ela mesma aprende, gradativamente, a orientar para o bem e a valorizar para a vida. Não nos achamos, diante do sexo, à frente de um despenhadeiro para as trevas, mas sim perante a fonte viva das energias em que a Sabedoria do Universo situou o laboratório das formas físicas e a usina dos estímulos espirituais mais intensos para a execução das tarefas que esposamos, visando ao progresso dos homens. (PÁG. 104)

167. Cada homem e cada mulher que ainda não se angelizou(1) ou que não se encontre em processo de bloqueio das possibilidades criativas, no corpo ou na alma, traz, evidentemente, maior ou menor percentagem de anseios sexuais, a se expressarem por sede de apoio afetivo, e é claramente, nas lavras da experiência, errando e acertando e tornando a errar para acertar com mais segurança, que cada um de nós conseguirá sublimar os sentimentos que nos são próprios, de modo a erguer-nos em definitivo para a conquista da felicidade celeste e do Amor Universal. (PÁG. 104)

168. Sexo e religião – A necessidade da reencarnação para o progresso da criatura humana está claramente posta no item 166 de “O Livro dos Espíritos”. Para alcançar a perfeição, é indispensável sofrer a prova de uma nova existência corporal. (PÁG. 105)

169. A criatura que abraça encargos de natureza religiosa está procurando para si mesma aguilhões regeneradores ou educativos, de vez que ordenações de caráter externo não transfiguram milagrosamente o mundo íntimo. As realizações da fé se concretizam à base de porfiadas lutas da alma; ninguém se burila de um dia para outro. (PÁGS. 105 e 106) (Continua no próximo número.)


(1)
Angelizar-se significa tornar-se angélico, ou seja, um ser angelical, puríssimo, imaculado, próprio dos anjos.




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita