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Joias da poesia contemporânea
Ano 9 - N° 421 - 5 de Julho de 2015

 
 
 

Rotina 

Maria Dolores

 

Alma querida, às vezes choras,

Na rotina que acolhes por dever

Pelo frio das horas

Que o relógio te aponta

No que tens a fazer.

 

É a profissão que te reclama tempo,

É o lar pedindo-te atenção,

Através de pequenos compromissos,

E o tempo voa

Qual dádiva do Céu que passa em vão.

 

Mas a rotina inclui outros problemas:

É o carinho de alguém que chega de improviso,

É o amigo que vem

Recordar quanto é preciso

Trabalhar para o bem.

 

É o parente que chega para confidências,

Largou-se do trabalho por minutos,

Num estreito intervalo,

Fala das provações que está sofrendo

E faz-se imprescindível confortá-lo.

 

E o dia passa nas tarefas

E nos encontros com que não contavas...

O Sol se foi e eis que a sombra se inclina

Por toda a casa e ouço-te o lamento:

“Como é triste a rotina!”

 

Entretanto, alma irmã, ainda hoje,

Pude cumprimentar pessoas generosas

Aturdidas por amargura imensa...

Desejam trabalhar mas não conseguem,

Algemadas ao peso da doença.

 

Acompanhei equipes de visita

Aos irmãos que tateiam livros, vasos, flores,

Segregados em rude solidão...

Anseiam abraçar amigos que aparecem

Mas estão cegos de visão.

 

Diversos companheiros vi, de perto,

Mostrando no silêncio

Raciocínios agudos...

Pretendem dialogar, trocando ideias,

Entretanto, estão mudos.

 

Abeirei-me de muitas criaturas

Em estradas e ermos esquecidos

Aguardando o socorro que não vem...

Recordam com saudade os entes que mais amam

E não surge ninguém!...

 

Reflete nos irmãos, em grandes provas,

Que vivem sem a mínima esperança,

Da esperança que adoça os dias teus...

E, louvando a Rotina que te Guarda,

Rende Graças a Deus!...

 

Do livro Dádivas de Amor, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita