WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 421 - 5 de Julho de 2015

JANE MARTINS VILELA
jane.m.v.imortal@gmail.com
Cambé, PR (Brasil)
   

 

 

Divina proteção


"... Vinde, vós que quereis crer: os Espíritos celestes acorrem e vêm vos anunciar grandes coisas. Deus, meus filhos, abre seus tesouros para vos dar todos os seus benefícios. Homens incrédulos! Se soubésseis quanto a fé faz bem ao coração... Marchai, marchai nos caminhos da prece e ouvireis a voz dos anjos...”

As palavras acima são de Santo Agostinho, no capítulo XXVII d´O Evangelho segundo o Espiritismo, do trecho Alegria da Prece, recordada por nós em face de acontecimentos emocionantes que estamos presenciando recentemente, acontecimentos que incendeiam nossa fé em Deus.

Uma família muito querida aguardava com muito amor e esperança a chegada da filha mais nova do casal, ele médico, ela psicóloga, muito amados na cidade mineira onde moram. Um pré-natal muito bem realizado. Tudo corria bem. Um mês antes do parto previsto, a pressão arterial da mãe começou a subir. Foram encaminhados para um parto antecipado, em cidade com UTI neonatal próxima, com maiores recursos nessa área. O bebê nasceu e o pai nos telefonou avisando da boa nova. Nasceu bem, com 2.700 g, 36 semanas.  Pouco depois, ele nos ligou preocupado. O bebê estava com o fígado muito grande e iam fazer uma ultrassonografia. Horas depois ele nos avisou que o ultrassom revelou uma massa tumoral; achavam que era o rim. Feita a tomografia, viu-se que era um tumor na suprarrenal, um neuroblastoma. A mãe sofreu demais, não estava esperando, nada havia sido detectado no pré-natal. Graças a Deus, a avó materna da criança, mãe dela presente, uma fé viva em Deus, agitou todos os parentes para orar, ao mesmo tempo que enviava um pedido à família: rezem por mim! De todos os pontos do Brasil a família se uniu em preces. A cidade deles, sabendo, se juntou em preces por eles. O bebê foi transferido para um grande hospital especializado no tratamento de câncer, referência nacional; ele ia passar por uma bateria de exames. No segundo dia, o pai nos enviou um torpedo: “aí, Jane, ela piorou, estão intubando ela...” e outro depois: “coitadinha!”. Nossa! Imaginamos a dor desse pai... E tentando poupar a mãe para evitar mais sofrimentos.

Sabemos que ninguém passa por algo de que não necessita e que Deus está sempre à frente. O pai nos havia dito que nada o faria perder a fé, que ele estava, a vida toda, amparado por Deus.

Ligamos para vários amigos para intensificarmos as preces. Um médium nos disse: “A equipe médica espiritual está toda ao redor dela. Disseram que é muito difícil, muito difícil, mas para Deus nada é impossível”. Isso foi numa quinta-feira. No dia seguinte, sexta-feira, 17 horas, o pai da criança nos enviou um torpedo: “... Jane, um milagre aconteceu. Ela estava entrando em falência de múltiplos órgãos e a equipe médica me chamou. Uma última tentativa heroica para tentar salvá-la. Abrir o abdome, para descomprimir, enquanto a quimioterapia e a radioterapia vão reduzindo o fígado, deixar coberto com uma tela. Deu certo... Em menos de 4 horas todos os exames se normalizaram!”.

Isso nos emocionou. A espiritualidade superior sempre ampara os médicos, principalmente em hospitais onde a dor campeia tão intensamente, como os hospitais de câncer. O amparo divino está presente sempre, nunca abandona seus filhos. A partir de então, de modo surpreendente, a menina só melhora. O pai está confiante de que a menina ficará bem, pois todos os exames se encontram normais.

Conversamos com esse pai, para que retribuísse a Deus por meio do exercício da compaixão pelos sofrimentos alheios, fazendo sempre o bem que pudesse para reduzir as dores das pessoas, ao que ele nos respondeu: “Já faço isso há muitos anos. Atendo os velhinhos da Casa dos Velhos de graça, toda semana; atendo uns 200 pacientes de graça toda semana”. Entendemos, então. A cada um segundo suas obras. A cidade inteira orando. Emocionante. De diversos pontos do Brasil, preces por eles.

Um dos últimos torpedos que ele nos enviou diz o seguinte: “Minha filha está completamente curada, graças a Deus. Agradeço todas as orações que foram feitas... Do fundo do coração... Deus é um só... Católicos, evangélicos, espíritas... Agradeço a todos. Deus é pai. Se nós, que somos pais, fazemos tudo pelos nossos filhos, quanto mais Deus que é nosso pai”. E completa com a citação de Mateus, capítulo VII, versículos de 7 a 11: “também, qual é o homem dentre vós que dá uma pedra ao filho quando lhe pede pão? Ou se lhe pede um peixe lhe dá uma serpente? Se, pois, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, com quanto mais forte razão vosso Pai, que está nos céus dará os verdadeiros bens àqueles que lhes pedem...”

O último torpedo dele diz: “Jane, ela está curada. Mais 5 sessões de quimioterapia, retiram o tumor, fecham o abdome e... casa!”

Esse caso, se contado integralmente, encheria páginas de emoção. Pudemos sentir um amparo espiritual muito grande, quando nos comunicávamos com esse pai e falávamos de fé em Deus, das orações e da esperança, e ele levando tudo isso com ele, até quando parecia não haver mais possibilidades de melhoras. Forte é esse Espírito que reencarnou e aceitou passar por isso logo nos primeiros dias de vida, unindo toda a família ao seu redor, em fé e orações.

Cada vez mais vemos que a fé remove montanhas. Pensamos no imenso campo magnético de auxílio que foi feito pela espiritualidade, proporcionando o amparo e o socorro precisos. Repetimos que a cada um segundo suas obras. Esse pai carrega a religiosidade na alma. Não frequenta templos, não tem uma religião definida; tem o templo em si. Conhece a Bíblia de cor e tenta viver de acordo com os ensinos do Cristo. Essa é a atitude do cristão verdadeiro. Um ensinamento para todos nós, os que temos o conhecimento espírita, que deve fazer a diferença. Assentar a casa sobre a rocha na hora das dificuldades, confiar em Deus, ser um templo vivo.   

 
 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita