WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 421 - 5 de Julho de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 12) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. Por que em alguns homens encontramos, às vezes, traços de feminilidade?  

Através de milênios e milênios, o Espírito passa por fieira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas. O homem e a mulher serão, assim, de maneira respectiva, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta. À face disso, a individualidade em trânsito da experiência feminina para a masculina, ao envergar o corpo físico, demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, em que pese o corpo de formação masculina que agora utiliza, verificando-se o mesmo fato com referência à mulher em igual situação. (Vida e Sexo, pp. 90 e 91.)

B. Pode um homem ser obrigado, na reencarnação seguinte, renascer em um corpo morfologicamente feminino?

O Espírito, ao reencarnar, pode, obviamente, tomar um corpo feminino ou masculino, atendendo-se ao imperativo de encargos particulares em determinado setor de ação, ou ao cumprimento de obrigações regenerativas. Contudo, o homem que abusou das faculdades genésicas, arruinando a existência de outras pessoas com a destruição de uniões construtivas e lares diversos, é em muitos casos induzido a buscar nova posição, no renascimento físico, em corpo morfologicamente feminino, aprendendo, em regime de prisão, a reajustar os próprios sentimentos, ocorrendo o mesmo com a mulher que tenha agido de igual modo. (Obra citada, pág. 91.)

C. Que lição podemos tirar do caso da mulher adúltera salva do apedrejamento devido à interferência de Jesus?  

A lição que decorre da sentença dita por Jesus – “Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado” – mostra-nos que não devemos julgar com mais severidade os outros do que nos julgamos a nós mesmos. Jesus fez da indulgência um dever para nós todos, porque não há ninguém que não necessite de indulgência. “Antes de profligarmos a alguém uma falta – propõe-nos o Espiritismo, confirmando o ensinamento do Mestre –, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.” (Obra citada, pág. 93.)

Texto para leitura

144. A vida espiritual pura e simples rege-se por afinidades eletivas essenciais; contudo, através de milênios e milênios, o Espírito passa por fieira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas. (PÁG. 90)

145. O homem e a mulher serão, assim, de maneira respectiva, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta. À face disso, a individualidade em trânsito da experiência feminina para a masculina, ao envergar o corpo físico, demonstrará fatalmente os traços da feminilidade em que terá estagiado por muitos séculos, em que pese o corpo de formação masculina que a segregue, verificando-se o mesmo com referência à mulher em igual situação. (PÁG. 91)

146. O Espírito, ao renascer entre os homens, pode, obviamente, tomar um corpo feminino ou masculino, atendendo-se ao imperativo de encargos particulares em determinado setor de ação, ou ao cumprimento de obrigações regenerativas. (PÁG. 91)

147. O homem que abusou das faculdades genésicas, arruinando a existência de outras pessoas com a destruição de uniões construtivas e lares diversos, é em muitos casos induzido a buscar nova posição, no renascimento físico, em corpo morfologicamente feminino, aprendendo, em regime de prisão, a reajustar os próprios sentimentos, ocorrendo o mesmo com a mulher que tenha agido de igual modo. (PÁG. 91)

148. Em muitos casos, Espíritos cultos e sensíveis, aspirando a realizar tarefas específicas na elevação de agrupamentos humanos e na elevação de si próprios, rogam dos Instrutores espirituais que os assistem a própria internação  no campo físico, em vestimenta carnal oposta à estrutura psicológica pela qual transitoriamente se definem. (PÁGS. 91 e 92)

149. Observadas as tendências homossexuais dos companheiros reencarnados nessa faixa de prova ou de experiência, é forçoso se lhes dê o amparo educativo adequado, tanto quanto se administra instrução à maioria heterossexual, sabendo-se que todos os assuntos nessa área da evolução e da vida se especificam na intimidade da consciência de cada um. (PÁG. 92)

150. Adultério e prostituição – Ao dizer à multidão, reportando-se à mulher flagrada em adultério: “Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado”, Jesus fez da indulgência um dever para nós todos, porque não há ninguém que não necessite de indulgência. A sentença de Jesus ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos. “Antes de profligarmos a alguém uma falta – propõe-nos o Espiritismo –, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.” (PÁG. 93)

151. No rol das defecções, deserções, fraquezas e delitos do mundo, os problemas afetivos se mostram de tal modo encravados no ser humano que, provavelmente, nenhuma pessoa da Terra haja escapado, em suas múltiplas existências, aos chamados “erros de amor”. (PÁGS. 93 e 94)

152. Desses embates multimilenares restam, ainda, por feridas sangrentas no organismo social, o adultério, que será classificado, no futuro, na patologia das doenças da alma, extinguindo-se, por fim, com remédio adequado, e a prostituição, que reúne em si homens e mulheres que se entregam às relações sexuais, mediante paga. (PÁG. 94)

153. O lenocínio de hoje, embora situado fora da lei, é o herdeiro dos bordéis autorizados em muitas regiões. (PÁG. 95)

154. Na Grécia e na Roma antigas, os estabelecimentos dessa natureza eram constantemente nutridos por levas de jovens mulheres orientais, direta ou indiretamente adquiridas, à feição de alimárias, para misteres de aluguel. E tantos foram os desvarios dos Espíritos em evolução no planeta – entre os quais poucos de nós não nos achamos incluídos – que Jesus, personalizando na mulher sofredora a família humana, pronunciou a inesquecível sentença, convocando os homens, supostamente puros em matéria de sexualidade, a lançarem sobre a companheira infeliz a primeira pedra. (PÁG. 95)

155. Quando cada criatura for respeitada em seu foro íntimo, para que o amor se consagre por vínculo divino, muito mais de alma para alma que de corpo para corpo, os conceitos de adultério e prostituição se farão distanciados do cotidiano, de vez que a compreensão apaziguará o coração humano e a chamada desventura afetiva não terá razão de ser. (PÁGS. 95 e 96) (Continua no próximo número.)




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita