WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 420 - 28 de Junho de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 11) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. É natural, em nossa sociedade, a tentação de retorno à poligamia?

Sim. A tentação de retorno à poligamia pode ocorrer com qualquer pessoa na Terra, e tal fato é mais que natural. É que em numerosas circunstâncias o pretérito pode estar vivo nos mecanismos mais profundos de nossas inclinações. Contudo, os deveres assumidos, no campo do amor, ante a luz do presente, devem prevalecer, acima de quaisquer anseios inoportunos, visto que o compromisso cria leis no coração e não se danificam os sentimentos alheios sem resultados correspondentes na própria vida. (Vida e Sexo, pp. 83 e 84.) 

B. A ligação sexual entre dois seres acarreta alguma obrigação? 

Claro. Segundo Emmanuel, a ligação sexual entre duas pessoas envolve a obrigação de proteger a tranquilidade e o equilíbrio de um e de outro, parceiros da experiência “a dois”. Urge, desse modo, evitar arrastamentos no terreno da aventura, em matéria de sexo, para que a desordem nos ajustes propostos não venha a romper a segurança do outro. (Obra citada, pp. 86 e 87.)  

C. É verdade que pouco importa ao Espírito, quando errante, reencarnar no corpo de um homem ou de uma mulher?  

Sim. “O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar”, afirmam  os imortais em “O Livro dos Espíritos”, item 202. (Obra citada, pág. 89.) 

Texto para leitura 

131. Amor livre – Instituído o ajuste afetivo entre duas pessoas, levanta-se, concomitantemente, entre elas, o impositivo do respeito à fidelidade natural, ante os compromissos abraçados. Desfeitos esses votos, claro que a ruptura corre à conta daquele ou daquela que a empreendeu, com o aceite compulsório das consequências que advenham de semelhante resolução, porque toda sementeira se acompanha de colheita, conforme a espécie. O autor ou autora da defecção havida é considerado, ante as leis de Deus, violador de almas e assume com suas vítimas a obrigação de restaurá-las, até o ponto em que as injuriou ou prejudicou. (PÁG. 83)

132. Que a tentação de retorno à poligamia possa ocorrer com qualquer pessoa, na Terra, é mais que natural. Em numerosas circunstâncias, o pretérito pode estar vivo nos mecanismos mais profundos de nossas inclinações. Entretanto, os deveres assumidos, no campo do amor, ante a luz do presente, devem prevalecer, acima de quaisquer anseios inoportunos, de vez que o compromisso cria leis no coração e não se danificam os sentimentos alheios sem resultados correspondentes na própria vida. (PÁGS. 83 e 84)

133. No capítulo do sexo, urge considerar que a Vontade de Deus, na essência, é o dever em sua mais alta expressão traçado para cada um de nós, no tempo chamado “hoje”. E se o “hoje” jaz cheio de complicações e problemas, a repontarem do “ontem”, depende de nós a harmonia ou o desequilíbrio do “amanhã”. (PÁG. 84)

134. Controle sexual – Kardec, reportando-se às causas das aflições da vida, diz que umas têm sua origem em vidas passadas, outras na presente existência. Se o homem remontasse, passo a passo, à origem dos males que o torturam, as mais das vezes ele diria: “Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não estaria em semelhante condição”, assinala o Codificador da Doutrina Espírita, em lição constante de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap. V, item 4. (PÁG. 85)

135. Existe o mundo sexual dos Espíritos de evolução primária, inçado de ligações irresponsáveis e existe o mundo sexual dos Espíritos conscientes, que já adquiriram conhecimento das obrigações próprias, à frente da vida. O primeiro se constitui de homens e mulheres psiquicamente não muito distantes da selva, remanescentes próximos da convivência com os brutos. O segundo é integrado pelas consciências que a verdade já iluminou, estudantes das leis do destino à luz da imortalidade. (PÁGS. 85 e 86)

136. Enquanto o primeiro grupo se mantém ligado à poligamia, o segundo já se levantou para a visão panorâmica dos deveres que nos competem, e procura elevar os próprios impulsos sexuais, educando-os pelos mecanismos da contenção. (PÁG. 86)

137. A ligação sexual entre dois seres na Terra envolve a obrigação de proteger a tranquilidade e o equilíbrio de alguém que, no caso, é o parceiro ou a parceira da experiência “a dois”. Urge, desse modo, evitar arrastamentos no terreno da aventura, em matéria de sexo, para que a desordem nos ajustes propostos não venha a romper a segurança do outro. (PÁGS. 86 e 87)

138. Não se trata aqui do chamado “vínculo indissolúvel”, criado por leis humanas, de vez que, em toda parte, encontramos companheiros e companheiras lesados pelo comportamento do outro e que, por isso mesmo, adquirem, depois de prejudicados, o direito natural de se vincularem à outra ligação, procurando companhia ao nível de sua confiança e respeitabilidade. (PÁG. 87)

139. Os participantes da comunhão afetiva, conscientes dos seus deveres, precisam examinar até que ponto terão gerado as causas da indisciplina ou deserção naquele ou naquela que desistiu da própria segurança íntima para se atirar à leviandade. (PÁG. 87)

140. É justo ponderar quanto a isso porque, em muitas ocorrências dessa espécie, não é somente aquele ou aquela que se revelam desleais aos próprios compromissos o culpado único da ruptura da ligação afetiva, mas igualmente o companheiro ou a companheira que por desídia ou frieza, mesquinhez ou irreflexão nos votos abraçados, induz a parceira ou o parceiro a resvalarem para a insegurança, no campo do afeto, atraindo perturbações de feição e tamanho imprevisíveis. (PÁGS. 87 e 88)

141. Homossexualidade – Quando errante, pouco importa ao Espírito encarnar no corpo de um homem ou de uma mulher. “O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar”, afirmam  os imortais em “O Livro dos Espíritos”, item 202. (PÁG. 89)

142. A homossexualidade, hoje chamada também transexualidade, definindo-se, no conjunto de suas características, por tendência da criatura para a comunhão afetiva com outra criatura do mesmo sexo, não encontra explicação fundamental nos estudos psicológicos de base materialista, mas é perfeitamente compreensível à luz da reencarnação. (PÁG. 89)

143. Embora a sociedade terrena seja constituída, em sua maioria, por criaturas heterossexuais, o mundo vê, na atualidade, em todos os países, extensas comunidades de irmãos em experiências dessa espécie, somando milhões de homens e mulheres solicitando atenção e respeito, em pé de igualdade ao respeito e à atenção devidos aos heterossexuais. (PÁGS. 89 e 90) (Continua no próximo número.)




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita