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Correio Mediúnico
Ano 9 - N° 419 - 21 de Junho de 2015
 
 

 

Em mediunidade

 Bezerra de Menezes


Para muitos companheiros menos avisados, aí na Terra, mediunidade significa martirológio.

Entretanto, é glorioso caminho de resgate espiritual, com sublime ascensão para os cimos da vida. É luz para a penetração no vale das sombras, consolo para derramar bênçãos renovadoras na noite do sofrimento.

Claro que são indispensáveis a coragem e a fé viva, a esperança e o valor moral a fim de prosseguir caminho afora.

A estrada permanece repleta de espinhos e a floresta, em torno, é sempre ameaçadora. Todavia, meus filhos, como se verificaria a conquista de espaços novos sem o desassombro dos que preferem as angústias da frente?  

Conhecemos de perto as vigílias e as inquietações dos trabalhadores fiéis do Senhor no campo do mundo.

Às vezes, sozinhos com a prece, interrogam a esmo o porquê de semelhante tarefa, extenuados ante as lutas.

Por toda a parte o combate, o atrito e a incompreensão. Mas é indispensável recordemos Aquele Divino Médico que se afirmou mensageiro para os doentes e não emissário para os sãos. Aquele que foi igualmente peregrino sagrado do bem na floresta do mal e que amou até à cruz, no sacrifício supremo.

Sem o Cristo no coração, é impossível servir com a eternidade. Só Ele é suficientemente grande para arrebatar-nos à pequenez em que temos vivido; apenas Ele possui bastante amor para satisfazer-nos a sede espiritual.

Liguemo-nos a Jesus como lâmpadas à usina vigorosa. Sem essa operação é difícil transmitir nos carreiros empedrados da terra.  

Meus amigos, procuremos valer-nos do sofrimento com a habilidade de quem encontrou vasta e preciosa fortuna.

Na espiritualidade quase sempre os valores são inversos. Entre os homens encarnados, a filosofia imperante é a do imediatismo, e muitas vezes, é a do jogo desenfreado das ambições sem rumo. As criaturas amontoam sempre, isso ou aquilo, sedentas de posse, para tudo deixarem um dia à herança de cinzas.

Somente as almas nobres, amadurecidas na escola da razão iluminada pela fé viva, conseguem compreender o câmbio divino.

É indispensável entesourar para a vida verdadeira, amealhar luzes e bênçãos, como quem sabe que todo o material da existência humana se resume a recursos didáticos de uma escola grandiosa e bendita que apenas a ignorância humana converte em teatro de lutas sangrentas pelo propósito de domínio e pelo desvairado apego à ambição.  

Não nos detenhamos ao lado daqueles que olvidaram o valor da Espiritualidade e que perderam a noção da sublime dádiva do corpo. Convertamo-nos, realmente, ao Cristo, atendendo-lhes aos desígnios misericordiosos e justos. Nosso lar, meus filhos, é o mundo inteiro. E a nossa família é a humanidade integral.

Na soberana lei do Supremo Senhor o que dá recebe sempre mais e o que dá com alegria recebe centuplicadamente.

Bem-aventurados aqueles que se entregam ao serviço do bem, como a semente humilde na obscuridade da terra. O Pai enriquece-lhes as mãos de alegrias e bênçãos, como enriquece os ramos verdes das árvores de flores e frutos.

Agradeçamos o privilégio de compreender e servir.

A existência no plano carnal bem considerada, é quase um pesadelo em plena eternidade. As nuvens passarão e, finda a tormenta, que a lavoura do bem nos valorize a tarefa.

Agir e construir, trabalhar e elevar sempre.

Não há vida mais digna que esta – a de cooperar com a própria dor para que as dores alheias desapareçam.

 

Do livro Bezerra, Chico e você, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita