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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 419 - 21 de Junho de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 10) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. É verdade que o aborto delituoso é um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões em geral? 

Sim. Em grande número de casos é isso que ocorre. Quando expulsamos de nossa companhia, a pretexto de resguardar o próprio conforto, os filhos que nós mesmos programamos, não é possível prever suas reações negativas, porque podem eles tornar-se – como ocorre com frequência – inimigos recalcados que nos impõem sofrimento e aflição, mais do que se estivessem conosco, na condição de filhos-problemas. (Vida e Sexo, pp. 75 e 76.) 

B. A existência terrestre é realmente fundamental no processo de aperfeiçoamento dos Espíritos?  

Sim. A existência terrestre é muito importante no progresso e no aperfeiçoamento do Espírito. Contudo, é, ao mesmo tempo, simples estágio da criatura eterna no educandário da experiência física, à maneira de estudante no internato. Os pais lembram alunos, em condições mais avançadas de tempo no currículo de lições, ao passo que os filhos recordam aprendizes iniciantes, quando surgem na arena de serviço terrestre, com acesso à escola, sob o patrocínio dos companheiros que os antecederam. (Obra citada, pág. 79.)  

C. É um equívoco estabelecer liberdade indiscriminada para as relações sexuais?  

Sim. E a consequência seria tão somente licença ou devassidão. Conferir pretensa legitimidade às relações sexuais irresponsáveis seria tratar “consciências” qual se fossem “coisas”. Ora, se as próprias coisas, na condição de objetos, reclamam respeito, que se dirá do acatamento devido à consciência de cada um? (Obra citada, pág. 82.) 

Texto para leitura 

118. Comumente chamamos a nós antigos companheiros de aventuras infelizes, programando-lhes a volta em nosso convívio, a prometer-lhes socorro e oportunidade, em que se lhes reedifique a esperança de elevação e resgate, burilamento e melhoria. Criamos projetos, aventamos sugestões, articulamos providências e externamos votos respeitáveis... Contudo, se, uma vez instalados na Terra, anestesiamos a consciência e os expulsamos de nossa companhia, a pretexto de resguardar o próprio conforto, não podemos prever suas reações negativas, porque podem eles tornar-se – como ocorre com frequência – inimigos recalcados que nos impõem sofrimento e aflição, mais do que se estivessem conosco, na condição de filhos-problemas. (PÁGS. 75 e 76)

119. Admitimos, pois, seja suficiente breve meditação para reconhecermos no aborto delituoso um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, a ocupar vastos departamentos de hospitais e penitenciárias. (PÁG. 76)

120. Pais e filhos – Lemos em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap. XIV, item 9, que a ingratidão, um dos frutos mais diretos do egoísmo, revolta sempre os corações honestos. A dos filhos para com os pais apresenta, então, caráter ainda mais odioso. (PÁG. 77)

121. Os filhos não pertencem aos pais, e de igual modo os pais não pertencem aos filhos. Os genitores devem especial consideração aos próprios rebentos, mas o dever funciona bilateralmente, de vez que os filhos devem aos pais particular atenção. (PÁG. 77)

122. A reencarnação traça rumos nítidos ao mútuo respeito que nos compete uns para com os outros. Entre pais e filhos há, naturalmente, uma fronteira de apreço recíproco. É justo que os pais não interfiram no futuro dos filhos, tanto quanto justo é que os filhos não interfiram no passado dos pais. (PÁG. 78)

123. Pais e filhos são, originariamente, consciências livres, livres filhos de Deus empenhados no mundo à obra de autoburilamento, resgate de débitos, reajuste, evolução. (PÁG. 79)

124. Nunca será lícito o desprezo de uns para com os outros. A existência terrestre é muito importante no progresso e no aperfeiçoamento do Espírito; no entanto, ao mesmo tempo, é simples estágio da criatura eterna no educandário da experiência física, à maneira de estudante no internato. Os pais lembram alunos, em condições mais avançadas de tempo no currículo de lições, ao passo que os filhos recordam aprendizes iniciantes, quando surgem na arena de serviço terrestre, com acesso à escola, sob o patrocínio dos companheiros que os antecederam. (PÁG. 79)

125. Em vista disso, jamais devem os filhos acusar os pais pelo curso complexo ou difícil em que se vejam no colégio da existência humana, porquanto na maioria das vezes foram eles mesmos, os filhos, que insistiram com os pais, através de afetuoso constrangimento ou suave processo obsessivo, para que os trouxessem, de novo, à oficina da vida terrena. (PÁGS. 79 e 80)

126. Amor livre – Ensina “O Livro dos Espíritos”, item 701: “A poligamia é lei humana cuja abolição marca um progresso social. O casamento, segundo as vistas de Deus, tem que se fundar na afeição dos seres que se unem. Na poligamia, não há afeição real: há apenas sensualidade”. (PÁG. 81)

127. Relações sexuais envolvem responsabilidade. Homem ou mulher, adquirindo parceira ou parceiro para a conjunção afetiva, não conseguirá, sem dano a si mesmo, tão somente pensar em si mesmo. (PÁG. 81)

128. Com referência ao assunto, não falamos exclusivamente da ligação com base no matrimônio legalmente constituído. Se os parceiros da união sexual possuem deveres a observar entre si, à face de preceitos humanos, no plano das chamadas ligações extralegais acham-se igualmente submetidos aos princípios das Leis Divinas que regem a Natureza. (PÁG. 82)

129. Cada Espírito detém consigo o seu íntimo santuário, erguido ao amor, e Espírito algum menoscabará o “lugar sagrado” de outrem, sem lesar a si mesmo. Conferir pretensa legitimidade às relações sexuais irresponsáveis seria tratar “consciências” qual se fossem “coisas”. Ora, se as próprias coisas, na condição de objetos, reclamam respeito, que se dirá do acatamento devido à consciência de cada um? (PÁG. 82)

130. É óbvio que ninguém se lembrará, em são juízo, de recomendar escravidão às criaturas claramente abandonadas ou espezinhadas pelos próprios companheiros ou companheiras a que se entregaram confiantes; isso, no entanto, não autoriza ninguém a estabelecer liberdade indiscriminada para as relações sexuais que resultariam unicamente em licença ou devassidão. (PÁG. 82) (Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita