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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 418 - 14 de Junho de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 9) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. Pode nascer no seio de uma família um Espírito completamente estranho aos demais membros da família?

Sim. Embora os que encarnam numa mesma família sejam, geralmente, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena, podem nascer no seio dela Espíritos estranhos uns aos outros e afastados entre si por antipatias anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo que aí lhes serve de provação. Existem pais e filhos, irmãos e parentes outros que se repelem, desde os primeiros contactos. (Vida e Sexo, pp. 69 e 70.) 

B. Como Emmanuel conceitua a família e sua importância em nossa vida?

Emmanuel diz-nos que, de todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida. Atendendo aos impositivos do progresso, nós nos revezamos na arena do mundo, ora envergando a posição de pais, ora desempenhando o papel de filhos, aprendendo, gradativamente, na carteira do corpo físico, as lições profundas do amor, que nos soerguerá um dia, em definitivo, da Terra para os Céus. (Obra citada, pp. 74 e 75.)  

C. Que pensar do aborto injustificável?

O aborto injustificável é um crime ante as leis de Deus. Ademais, como é possível impedir o nascimento de uma criança se somos nós mesmos quem, habitualmente, planifica a formação da família antes do renascimento terrestre?(Obra citada, pp. 73 e 75.)

Texto para leitura 

105. Claro que nem todos os filhos aparecem no lar à conta da desvinculação afetiva, porquanto milhões de Espíritos tomam a estrutura física, no desempenho de encargos simples ou complexos, valendo-se da colaboração dos pais, à maneira de amigos que se entreajudam, nas faixas da confiança e da afinidade recíprocas. (PÁG. 67)

106. As relações entre pais e filhos constituem, no entanto, clima ideal para a libertação de quantos se jungiram entre si, de modo inconveniente, nos desregramentos emotivos em nome do amor. É por isso que a sabedoria da Natureza faculta o reencontro, sob as teias da parentela, de quantos se desvairaram nos desmandos de ordem sexual, até que os companheiros do pretérito, reencarnados na posição de filhos, atinjam a juventude, na existência nova, elegendo novos parceiros para a sua vida afetiva. (PÁG. 67)

107. Pais que sofrem na entrega das jovens que o lar lhes confiou, aos companheiros que as requisitam para o matrimônio, estão quase sempre renunciando à companhia de antigas afeições que eles mesmos conduziram mal no passado. E o mesmo se dá com as mães, ao se separarem de filhos que lhes lembram, embora inconscientemente, as ligações do passado. (PÁG. 68)

108. Aversões – Em “O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap. XIV, item 8, aprendemos que os que  encarnam numa mesma família são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Pode, contudo, acontecer sejam esses Espíritos completamente estranhos uns aos outros e afastados entre si por antipatias anteriores, que se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo que aí lhes serve de provação. (PÁG. 69)

109. Existem pais e filhos, irmãos e parentes outros que, não raro, se repelem, desde os primeiros contactos. (PÁG. 70)

110. É que, arraigado no labirinto de existências menos felizes, o problema das reações negativas, culpas, remorsos, vinganças e tantos outros está presente no quadro familiar, em que o ódio acumulado no passado se exterioriza por meio de manifestações catalogáveis na patologia da mente, como os crimes de infanticídio que vez por outra registra a imprensa. (PÁG. 70)

111. Indubitavelmente, o tratamento psicológico, visando à cura mental e à sublimação da personalidade, é o caminho ideal para semelhantes pacientes. Médicos e analistas conseguirão também efetuar prodígios de compreensão e de amor, liberando enfermos dessa espécie; no entanto, o estudo da reencarnação é igualmente chamado a funcionar, na obra de salvamento. (PÁGS. 70 e 71)

112. As vítimas desses crimes não são, como alguém poderia pensar, arrebatadas para o céu ou o inferno teológicos. Se forem pessoas compenetradas quanto às leis de amor e perdão, promovem-se a trabalho digno na Espiritualidade, às vezes até mesmo em auxílio a seus algozes. Na maioria dos casos, porém, persistem no caminho daqueles que lhes dilapidaram a vida profunda, transformando-se em perseguidores magoados ou vingativos que, mais tarde, acabam reconduzidos, pelos princípios cármicos, ao renascimento junto deles, a fim de sanarem, pela convivência, os complexos de crueldade que ainda nutram no ser. (PÁG. 71)

113. Quando isso acontece, o apostolado de reajuste há de iniciar-se nos pais, porquanto, despertos para a lógica e para o entendimento, são convocados pela sabedoria da vida ao apaziguamento e à renovação. É por isso que se torna indispensável amar e desculpar, compreender e servir, sempre, de modo a que sofrimento e dissensão desapareçam, para que, na base da compreensão e da bondade, as crianças de hoje se levantem na condição de Espíritos reajustados perante as Leis do Universo. (PÁG. 72)

114. Aborto – Os imortais ensinam, no item 358 d’ O Livro dos Espíritos, que a provocação do aborto injustificável, em qualquer período da gestação, constitui um crime ante as leis de Deus. (PÁG. 73)

115. De todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida. É pela conjunção sexual entre o homem e a mulher que a Humanidade se perpetua no planeta. (PÁG. 74)

116. Não é difícil entender que nós, os Espíritos eternos, atendendo aos impositivos do progresso, nos revezamos na arena do mundo, ora envergando a posição de pais, ora desempenhando o papel de filhos, aprendendo, gradativamente, na carteira do corpo físico, as lições profundas do amor, que nos soerguerá um dia, em definitivo, da Terra para os Céus. (PÁGS. 74 e 75)

117. Tendo em mente tais informações, fica evidenciada a calamidade que representa o aborto criminoso, praticado exclusivamente pela fuga ao dever, porquanto somos nós mesmos quem, habitualmente, planifica a formação da família antes do renascimento terrestre, com o amparo e a supervisão de instrutores beneméritos, à maneira da casa que levantamos no mundo, com o apoio de arquitetos e técnicos distintos. (PÁG. 75) (Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita