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Um minuto com Chico Xavier

Ano 9 - N° 417 - 7 de Junho de 2015

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 
 
Logo que conheci nosso abnegado trabalhador do Espiritismo Hugo Gonçalves, em Cambé, no Paraná, que não só me apresentou a Doutrina Espírita como também o vasto campo de trabalho que ela nos oferece, seja na sua divulgação, seja no auxílio aos necessitados de todas as naturezas: emocional, física, espiritual..., comecei a ter contato também com os grandes vultos do Espiritismo que compartilhavam a amizade de nosso benfeitor, como Divaldo Pereira Franco, Raul Teixeira, Heloísa Pires etc.

Certa vez Hugo nos disse que sentia muito não termos podido conhecer Eurícledes Formiga, famoso expositor desencarnado há tempos. E deu-me uma pequena fita cassete - que era o meio de se gravar os eventos naquela época - onde Formiga fazia uma palestra na vizinha cidade de Jaguapitã. Desde então, toda vez que eu saía de carro, ia ouvindo aquela preleção tão interessante.

Dois momentos marcaram-me muito na exposição feita por ele: o primeiro, quando ele inicia dizendo mais ou menos assim:

- A Doutrina Espírita é a única instituição religiosa que nos permite estarmos na tribuna falando, não na condição de quem ensina, mas na de quem aprende.

E o segundo, quando começa a falar sobre Chico, contando interessante história que se passou na sua juventude, logo que o médium mineiro conheceu o Espiritismo.

Diz Eurícledes que Chico lhe contara mais ou menos assim:

- Uma vez, em Pedro Leopoldo, eu ensinava catecismo às crianças, mas um dia me proibiram.

Eu ensinava catecismo para quarenta crianças... E fui proibido porque me tornara espírita. Fiquei em casa. Mas as crianças queriam o tio Chico...

Então as famílias levaram as crianças lá em casa.

E eu fiquei com muita pena, porque na igreja elas tinham lanche. Já eram duas horas e eu só tinha água e uns pedacinhos de pão em casa. Eram quarenta crianças... Como eu iria alimentar aquelas crianças?

Eu fiz uma prece e pedi a Deus que me ajudasse, porque elas não podiam ficar sem comer. Como é que eu iria fazer?

Estávamos embaixo de uma árvore.

E, então, um vento muito estranho começou a balançar as folhas da árvore. O vento uivava entre os galhos daquela árvore.

Uma vizinha saiu e perguntou:

- Chico, que é isso? Que barulho é esse?

- O vento...

- O vento?!... E essas crianças aí?

- Catecismo!...

- Você não deu nada para elas comerem?

- Não tenho!...

- Oh, Chico! Eu tenho, aqui, bolo e pão.

E a outra vizinha do lado também apareceu e perguntou:

- O que foi isso, Chico? Que vento foi esse?

- O vento...

- E essas crianças aí?

- O catecismo...

E assim, doze famílias se reuniram e passaram a oferecer o alimento, o lanche daquelas crianças, por causa do vento.

(Este caso está registrado no livro Um minuto com Chico Xavier - Editora Didier, de Votuporanga, SP.)



 


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