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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 417 - 7 de Junho de 2015

MARCUS VINICIUS DE AZEVEDO BRAGA
acervobraga@gmail.com
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

 


Humor


João chegava ao trabalho sempre bem-humorado. Sorria, cantava pelos corredores, abraçava os mais chegados. À hora em que ele adentrava as portas da repartição parecia que o mundo se iluminava, diante de sorriso tão radiante.

Pedro arrastava-se para o trabalho, sempre mal-humorado. Reclamava e grunhia pelos corredores, desviava de seus desafetos, virava a cara para os subalternos. À hora em que ele adentrava os portões da repartição, o ambiente se tornava cinza, lúgubre, diante de tanto amargor.

O humor, bom ou mau, se manifesta no cotidiano, nas coisas simples, nos gestos habituais que marcam o nosso ser e que nos fazem, a cada dia, ser o que somos.

Entretanto, mais do que uma questão da nossa vida cotidiana, o humor é uma questão de escolha, de disposição íntima diante das agruras que enfrentamos: alguns mais, alguns menos dores, mas todos na luta como Espíritos encarnados,

O humor tem muito a ver com a forma que nós carregamos nosso fardo e não com o tamanho dele. O fardo, em nossas costas, é sentido, e não visto. Vamos ajeitando ele, revezando a dor. Para o alívio, alguns cantam, outros murmuram.

Quem não gosta de trabalhar com pessoas bem-humoradas? Quem não foge de pessoas ranzinzas, rabugentas? Esse halo, luminoso ou trevoso, que acompanha o humor, serve de atração ou repulsão, na chamada lei de afinidade. Difícil ter amor de mau humor!

É preciso ter compaixão do mal-humorado... É preciso aprender com a pessoa bem-humorada… Posturas extremas que podem contribuir para a solução ou para o agravamento dos problemas enfrentados.

Não consigo imaginar Jesus mal-humorado. Pessoas iluminadas que passaram pela Terra, medalhões da moral, figuram em suas fotografias com sorrisos amáveis. O sorriso, com a sua força contagiante, a gargalhada com a sua expansividade e o riso com a sua sintonia são as forças que os Espíritos elevados souberam dispor de forma magistral.

O mau humor, pela força dos dias, pode se converter em mágoa, ódio, depressão, conduzindo a criatura encarnada ao pânico, à solidão, ao crime e à tristeza. Diante dos problemas, é preciso não permitir que se instale o mau humor em nosso semblante!

A cada dia que nasce, o sol nos brinda com seus raios, a corar nossos rostos, a fazer brilhar o que há de melhor em nós. Cada dia é um convite da divindade para recomeçarmos. Os desafios se renovam e com eles o crescimento.

Para enfrentar cada dia na longa estrada da vida, necessitamos regular o nosso humor, fazer dele o tempero que faz nossos dias diferentes e que se espalha em nosso caminho.

A escolha é nossa! Temos sempre a possibilidade de chavear o nosso dia com o bom ou o mau humor. Uma opção que, sem dúvida, só tem uma resposta certa.


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita