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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 417 - 7 de Junho de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 8) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. As pessoas que se encarnam numa família são, geralmente, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações?

Sim. É o que nos ensina o Espiritismo, conforme lemos no cap. XIV, item 8, d´O Evangelho segundo o Espiritismo: “Os que se encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena”. (Vida e Sexo, pág. 61.)

B. Quem, em verdade, são os Espíritos que em nossa família comparecem na posição de filhos e filhas?

Nós herdamos espiritualmente de nós mesmos e, por isso, reencontramos, matematicamente, na posição de filhos e filhas, aqueles mesmos companheiros de experiência sentimental, com os quais tenhamos contas por acertar. Atentos a essa realidade, podemos concluir que os vínculos da criança solicitam providências que sintetizaremos tão somente numa única palavra: educação. (Obra citada, pág. 63.)

C. É verdade que a reencarnação não destrói os laços de família, mas sim os distende?

Sim, é verdade; e, ao distendê-los, amplia os deveres da fraternidade, porquanto mostra que no vizinho ou no servo pode achar-se um Espírito a quem tenhamos estado presos pelos laços da consanguinidade. (Obra citada, pág. 65.)

Texto para leitura

92. Noutros lances da experiência, observarão os parceiros que a influência de alguém lhes atinge o âmago do ser, incitando-os a ligações sexuais diferentes. É o passado que volta, apresentando de novo as mesmas criaturas com quem tenhamos talvez enveredado no labirinto de experiências francamente infelizes. (PÁG. 59)

93. Somente na base da indulgência e do perdão recíprocos, mais facilmente estruturáveis no conhecimento da reencarnação, conseguirão os cônjuges o triunfo esperado, nas lides e compromissos abraçados, descerrando a si mesmos a porta da paz e a luz da libertação. (PÁG. 60)

94. Vinculações – Ensina a Doutrina Espírita (“O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap. XIV, item 8): “Os que se encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena”. (PÁG. 61)

95. Cada criança é um campo de tendências inatas, com tamanha riqueza de material para a observação do analista, que debalde se penetrará os meandros da sua individualidade sem apoio na reencarnação. Surpreenderemos na criança todo o equipamento dos impulsos sexuais prontos à manifestação, quando a puberdade lhe assegure mais amplo controle do carro físico. (PÁGS. 61 e 62)

96. Com esses impulsos, despontam-lhe do espírito as inclinações para maior ou menor ligação com esse ou aquele companheiro do núcleo familiar. O jogo afetivo se desenrola, porém, via de regra, mais intensivamente entre ela e os pais, reconhecendo-se então se os laços do passado estão mais fortemente entretecidos com o genitor ou a genitora. (PÁG. 62)

97. Com frequência, mas não sempre, as filhas propendem mais acentuadamente para a ligação com o pai, enquanto os filhos manifestam maior afeto para com a mãe. Nenhuma estranheza há nisso, quando sabemos que toda a estrutura psicológica, em que se erguem nossos destinos, foi manipulada com os ingredientes do sexo, através de milhares de reencarnações. (PÁGS. 62 e 63)

98. Aceitando os princípios de causa e efeito que nos lastreiam a experiência, desconheceremos que os instintos sexuais nos orientaram a romagem por milênios e milênios, no reino animal, edificando a razão que hoje nos coroa a inteligência? (PÁG. 63)

99. Assim pensando, recordemos o cipoal das relações poligâmicas de que somos egressos, e entenderemos com absoluta naturalidade os complexos da personalidade infantil. Isso sucede, porque herdamos espiritualmente de nós mesmos, reencontrando, matematicamente, na posição de filhos e filhas, aqueles mesmos companheiros de experiência sentimental, com os quais tenhamos contas por acertar. Atentos a essa realidade, podemos concluir que os vínculos da criança solicitam providências que sintetizaremos tão somente numa única palavra: educação. (PÁG. 63)

100. Desvinculações – Informa “O Livro dos Espíritos”, item 205, que a reencarnação distende os laços de família, não os destrói. Essa doutrina amplia os deveres da fraternidade, porquanto mostra que no vizinho ou no servo pode achar-se um Espírito a quem tenhamos estado presos pelos laços da consanguinidade. (PÁG. 65)

101. A desvinculação entre os que se amam assume habitualmente o aspecto de dolorosa cirurgia psíquica. (PÁG. 65)

102. Essa desvinculação, via de regra, se verifica numa constante digna de nota: a posição de pais e filhos, incluindo-se nela os pais e filhos adotivos, uma vez que, no enternecimento do lar, todos os jogos da ternura são postos na mesa do cotidiano, revestidos de encantamento construtivo. (PÁG. 66)

103. No fundo, porém, da personalidade paterna ou materna, descansam os remanescentes de grandes afeições, às vezes desequilibradas e menos felizes, trazidas de outras estâncias, nos domínios da reencarnação. A libido ou o instinto sexual na forma de energia psíquica permanece, em muitos casos, na carícia dos pais, vestida em manto de carinho e beleza, mas o amor é ainda, no ádito do Espírito, qual fogo de vida que se nutre do próprio lenho. (PÁG. 66)

104. Os pequeninos, recém-vindos da amnésia natural que a reencarnação lhes impõe, não conseguem esconder as próprias disposições no campo das preferências, surgindo neles, de inopino, quase sempre, as inclinações descontroladas, nos caprichos com que se mostram. Geralmente, com muitas exceções, aliás, as filhas se voltam para os pais e os filhos para as mães, patenteando a natureza das ligações havidas no passado e prenunciando a obra de desvinculação que se executará no futuro próximo. (PÁGS. 66 e 67)  (Continua no próximo número.)




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita