WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

 
Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 416 - 31 de Maio de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 7) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. Por que um casamento, antes promissor, de repente adoece?

O motivo são os empecilhos, os conflitos, as doenças, os desníveis, as falhas de formação e temperamento. Ora é a mulher que se casou pensando encontrar no esposo o retrato psicológico do pai, a quem se vinculara desde o berço. Ora é o homem a exigir da companheira a continuidade da genitora, a quem se jungiu desde a vida fetal. Precisamos compreender que o matrimônio é uma quebra de amarras através da qual o navio da existência larga o cais dos laços afetivos em que jazia ancorado. Na viagem que se inicia a dois, os nubentes se revelarão, um à frente do outro, tais quais são e como se encontram na realidade, evidenciando os defeitos e as virtudes que porventura carreguem. (Vida e Sexo, págs. 53 e 54.)

B. Que fazer para prevenir e preservar a comunhão afetiva?

Aceitação, eis a palavra-chave. É preciso admitir o companheiro ou companheira como são e, feito isso, inicie-se a obra da edificação ou da reedificação recíprocas. É necessário entender que a comunhão afetiva não opera a fusão dos parceiros, pois cada qual continua sendo um mundo por si, e nem sempre os característicos de um se afinam com o outro. Daí a conveniência do mútuo aceite, com a obrigação da melhoria do casal. Para isso, não bastarão providências de superfície. Há que internar o raciocínio em considerações mais profundas para que as raízes do desequilíbrio sejam erradicadas da mente. (Obra citada, págs. 54 e 55.)

C. Por que em muitos lares o tédio se estabelece?

Esclarece “O Livro dos Espíritos”, item 939, que muitas pessoas acreditam amar perdidamente a outrem, porque apenas julgam pelas aparências e, obrigadas a viver com as pessoas amadas, não demoram a reconhecer que só experimentaram um encantamento material. Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada. Vivendo com ela é que poderá apreciá-la. Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama, e não o corpo, de modo que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade. Há duas espécies de afeição: a do corpo e a da alma. Quando pura, a afeição da alma é duradoura; efêmera é a do corpo. É por isso que muitas vezes os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça. Quando o tédio reponte no lar, na forma, muitas vezes, de indiferença por parte do parceiro, ou de relaxamento por parte da companheira, é preciso se faça judiciosa autoanálise, de lado a lado, para que o parasito seja erradicado completamente. (Obra citada, págs. 57 e 58.)

Texto para leitura

79. Desajustes – É comum observar que o casamento promissor repentinamente adoece. Aparecem os empecilhos. Surgem conflitos, doenças, desníveis, falhas de formação e temperamento. Ora é a mulher que se casou pensando encontrar no esposo o retrato psicológico do pai, a quem se vinculara desde o berço. Ora é o homem a exigir da companheira a continuidade da genitora, a quem se jungiu desde a vida fetal. A lição do Evangelho contudo nos ensina: “Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita”.  (PÁG. 53)

80. Precisamos compreender que o matrimônio é uma quebra de amarras através da qual o navio da existência larga o cais dos laços afetivos em que jazia ancorado. Na viagem que se inicia a dois, os nubentes se revelarão, um à frente do outro, tais quais são e como se encontram na realidade, evidenciando os defeitos e as virtudes que porventura carreguem. (PÁGS. 53 e 54)

81. Razoável se convoque, em tais circunstâncias, o auxílio de técnicos capazes de sanar as lesões no barco em perigo, como sejam médicos e psicólogos, amigos e conselheiros, cuja contribuição se revestirá sempre de inapreciável valor; entretanto, ao desenrolar de obstáculos e provas, o conhecimento da reencarnação exerce encargo de importância por trazer aos interessados novo campo de observações e reflexões, impelindo-os à tolerância, sem a qual a rearmonização acena sempre mais longe. (PÁG. 54)

82. Urge perceber que a comunhão afetiva não opera a fusão dos parceiros, pois cada qual continua sendo um mundo por si, e nem sempre os característicos de um se afinam com o outro. Daí a conveniência do mútuo aceite, com a obrigação da melhoria do casal. Para isso, não bastarão providências de superfície. Há que internar o raciocínio em considerações mais profundas para que as raízes do desequilíbrio sejam erradicadas da mente. (PÁGS. 54 e 55)

83. Aceitação, eis a palavra-chave. É preciso admitir o companheiro ou companheira como são e, feito isso, inicie-se a obra da edificação ou da reedificação recíprocas. (PÁG. 55)

84. Obtém-se da vida o que se lhe dá, colhe-se o material de plantio. Habitualmente, o homem recebe a mulher como a deixou e no ponto em que a deixou no passado próximo, isto é, nas estâncias do tempo que se foi para o continuísmo da obra de resgate ou de elevação no tempo de agora, sucedendo o mesmo referentemente à mulher. (PÁG. 55)

85. O parceiro desorientado, enfermo ou infiel, é aquele homem que a parceira, em existências anteriores, conduziu à perturbação, à doença ou à deslealdade, através de atitudes que o segregaram em deploráveis estados compulsivos; e a parceira, nessas condições, consubstancia necessidades e provas da mesma espécie. (PÁG. 55)

86. Seja qual seja o motivo em que o tédio se fundamente, recorram ambos ao apoio recíproco mais profundo e mais intensivo. Com isso, estarão em justa defesa da harmonia íntima, sem castigarem o próprio corpo. E reeducar-se-ão, sem hostilizar os que porventura lhes demonstrem afeto, mas acolhendo-os, não mais como cúmplices de aventuras deprimentes, e sim por irmãos queridos, com quem podem fundir-se, em espírito, no mais alto amor espiritual. (PÁG. 56)

87. Tédio no lar – Esclarece “O Livro dos Espíritos”, item 939, que muitas pessoas acreditam amar perdidamente a outrem, porque apenas julgam pelas aparências e, obrigadas a viver com as pessoas amadas, não demoram a reconhecer que só experimentaram um encantamento material. Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada. Vivendo com ela é que poderá apreciá-la. Em muitas uniões, que a princípio pareciam destinadas ao fracasso, acabam os parceiros – depois de se haverem estudado bem e de bem se conhecerem – por votar-se, reciprocamente, duradouro e terno amor, porque assente na estima. (PÁG. 57)

88. Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama, e não o corpo, de modo que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade. Há duas espécies de afeição: a do corpo e a da alma. Quando pura, a afeição da alma é duradoura; efêmera é a do corpo. É por isso que muitas vezes os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça. (PÁGS. 57 e 58)

89. Quando o tédio reponte no lar, na forma, muitas vezes, de indiferença por parte do parceiro, ou de relaxamento por parte da companheira, é preciso se faça judiciosa autoanálise, de lado a lado, para que o parasito seja erradicado completamente. (PÁG. 58)

90. Sempre que o homem e a mulher se confiam um ao outro, pelos vínculos sexuais, essa rendição é tão absoluta que passam, praticamente, a viver numa simbiose de forças, qual se as duas almas habitassem num único corpo. Se um dos companheiros esmorece na indiferença, a morte da união sobrevém, inevitável, com os resultados infelizes que daí decorrem. (PÁGS. 58 e 59)

91. A sexualidade no casal existe, sobretudo, em função de alimento magnético entre os dois corações que se integram um no outro e daí procede a necessidade de vigilância para que a harmonia não se perca, nesse circuito de forças. (PÁG. 59) (Continua no próximo número.)




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita