WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 415 - 24 de Maio de 2015

PAULO DA SILVA NETO SOBRINHO
paulosnetos@gmail.com

Belo Horizonte, MG (Brasil)

 


Jesus, nos tempos modernos


Dia ensolarado, “sol de brigadeiro”, estava Jesus numa das belíssimas praias do nordeste brasileiro (Claro! Seu Pai é brasileiro!), escrevendo uma oração na areia, cujo início era: “Graças te rendo meu Pai por ter ocultado…”.

Concentrado, não percebeu, ao longe, uma turba de homens “de moral”, mas adeptos do projeto “Cura Gay”; cuja maioria era de líderes religiosos – padres e pastores –, que traziam manietado um homem franzino, e, aos gritos, diziam: Apedreja-o! Apedreja-o!

Tão absorto estava Jesus que só se deu conta quando essa turba já estava bem pertinho Dele.

Apresentaram-Lhe, então, o homem, dizendo:

– “Mestre, este homem foi surpreendido deitado com outro homem; a lei de Moisés manda que seja apedrejado até a morte. O que tem a dizer sobre isso?”

Claro que não estavam querendo que Jesus desse Sua opinião, mas queriam enredá-lo com suas próprias palavras. Se dissesse para cumprir a lei, estaria indo contra a doutrina de amor que pregava; se, por outro lado, mandasse soltá-lo, contradiria o que a Lei ordenava; e isso seria o bastante para que Ele, o próprio Jesus, se tornasse também uma vítima; talvez até, também o apedrejassem ali mesmo na praia, manchando a areia com o Seu sangue.

O mestre, com compaixão, olhou no fundo dos olhos de todos e disse-lhes:

– “Hipócritas! Raça de víboras! Aquele dentre vós que não tenha praticado um só ato promíscuo, atire-lhe a primeira pedra”.

Envergonhados, foram embora um a um, primeiro os mais velhos; não por terem alguma prioridade, que a legislação garante aos idosos, mas pelo motivo deles serem os mais promíscuos.

Após certo tempo, já que voltara a escrever a oração, Jesus se deu conta de que estava sozinho com o homem manietado, ao qual perguntou:

– “Cadê os homens que te condenavam?”

– “Foram embora, Senhor.” respondeu timidamente o homem.

Jesus, então, soltando-lhe as mãos, disse-lhe:

– “Vá e não peque mais; entretanto, jamais deixe de amar”.

Sim, seria essa a atitude do Meigo Rabi de Nazaré. Ele, embora tivesse plena autoridade moral para condenar a qualquer um de nós, nunca o faria, porque o Seu amor e misericórdia são infinitamente maiores que nossas faltas; ademais, nos compreende como crianças espirituais “que não sabem o que fazem”.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita