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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 415 - 24 de Maio de 2015

JOSÉ LUCAS
jcmlucas@gmail.com
Óbidos, Portugal

 


Vamos todos fazer greve?


O Homem, na sua busca por uma vida melhor nas relações interpessoais, vai buscando mecanismos, processos e ferramentas que permitam uma coexistência pacífica, onde os direitos de uns e de outros não sejam espezinhados.

Com o advento da liberdade do ser humano, vão-se criando Leis dos Homens, que procuram essa equidade de direitos e deveres.

Quando o diálogo falha, geralmente as pessoas revoltam-se e fazem greve, não trabalhando, paralisando, prejudicando aqueles que nos prejudicam.

E se todos fizermos greve… espiritual?

Os regimes políticos democráticos buscam, pelo menos em teoria, ir de encontro aos anseios da sociedade, procurando leis justas e equitativas, que sirvam a todos de igual modo. Mesmo nesse trajeto, os desencontros de opinião são muito grandes e, quando extremadas as posições, existem mecanismos de se tentar “forçar” o “opositor” a ceder ao nosso ponto de vista.

Um desses mecanismos é a greve, um direito social consagrado na “Lei Fundamental” do país. As pessoas não trabalham, provocando prejuízos àqueles que os prejudicam, acabando todos por serem prejudicados.

A greve, mecanismo abençoado para que os trabalhadores não sejam escravizados pelos patrões, não deixa de refletir uma certa inferioridade da evolução social da humanidade.

Com bom senso, e não fazendo ao próximo o que não gostaríamos que nos fizessem, como Jesus de Nazaré aconselhava, colocando-nos na posição do outro, facilmente os pontos de vista seriam ultrapassados, se os interesses comuns estivessem acima dos interesses pessoais. No entanto, o egoísmo, mãe de todos os defeitos que o ser humano possui, ainda vige no coração do Homem, que, assim, estertora na vida, procurando equilíbrio e equidade onde ela não está – nos interesses de um determinado grupo ao qual se pertença.

Tal posição egoísta (mesmo que corporativa) conduz a lutas, a posições extremadas, como se a vida fosse uma batalha constante de uns contra os outros.

Na sua miopia espiritual, o homem faz da vida um fardo, quando as suas energias poderiam ser canalizadas para o bem comum.

O egoísmo é a grande chaga da humanidade
que urge extirpar de dentro de nós

Quando assim for, as leis dos homens aproximar-se-ão das leis divinas (veja-se “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec) e assim, evoluindo espiritualmente, o bem comum estará acima dos interesses pessoais, já que o egoísmo será paulatinamente transmutado em fraternidade, à medida que o homem for evoluindo em espiritualidade.

Nessa altura, não fará sentido a greve constar das leis dos homens, pois todos os conflitos serão solucionados com bom senso, equilíbrio e senso do bem comum.

Com o fluir da Vida, através das múltiplas reencarnações, esse estado social será uma realidade, à medida que Espíritos mais evoluídos forem voltando à Terra, no lugar dos Espíritos egoístas, que reencarnarão em planetas menos evoluídos e mais de acordo com a sua evolução moral.

Até lá, podemos ir fazendo o nosso trabalho de casa.

Por isso, propomos que, em 2015, todos nós façamos greve ilimitada à satisfação dos nossos interesses egoístas, façamos greve ilimitada ao orgulho, ao ódio, à vaidade, à inveja, à intolerância, à incompreensão, à maldade, à maledicência, à violência de todo matiz, içando bem alto a bandeira da Paz que todos dizemos querer como envoltório social.

Façamos, pois, a nossa parte.

A cada um de acordo com as suas obras, já nos dissera, há mais de dois mil anos, Jesus de Nazaré.

Se levarmos adiante este desiderato, teremos sem sombra de dúvidas a mais bela e abençoada greve de todos os tempos, em toda a Humanidade!



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita