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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 415 - 24 de Maio de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 6) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. Nas comunhões afetivas, quando alguém foge ao compromisso, que deve fazer o cônjuge menosprezado?

Embora menosprezado no círculo doméstico, ele detém a faculdade de refazer as condições que julgue necessárias à própria euforia, com base na consciência tranquila. É preciso, no entanto, que haja no cônjuge largado em desprezo uma revisão criteriosa do próprio comportamento, para verificar até que ponto terá ele provocado a agressão moral sofrida e, seja ou não culpado, que se renda, antes de tudo, à desculpa incondicional do ofensor, uma vez que somos todos Espíritos imortais e filhos do mesmo Pai. Só pelo esquecimento das faltas uns dos outros é que nos endereçaremos à definitiva sublimação. (Vida e Sexo, págs. 46 e 47.) 

B. É comum nos casamentos em geral que, com o passar dos anos, se alterem as condições afetivas?

Sim. Depois que o navio do casamento se afasta do cais do sonho para o mar largo da experiência, é muito comum se alterem as condições afetivas. A esperança converte-se em trabalho e desnudam-se problemas que a ilusão envolvia. Observa-se, então, na maioria das posições, que arrefece o calor em que o casal se aquecia nos primeiros dias da comunhão esponsalícia. Urge, porém, salvar a embarcação ameaçada de soçobrar. E ambos os cônjuges precisam reaprender na escola do amor, reconhecendo que, acima da conjunção corpórea, fácil de se concretizar, é imperioso que a dupla se case, em espírito - sempre mais em espírito -, dia por dia. (Obra citada, págs. 49 e 50.)  

C. É verdade que os futuros filhos do casal participam de modo efetivo na aproximação daqueles que serão seus pais?

É verdade. Quase sempre, Espíritos vinculados ao casal, ora mais ao pai, ora mais à mãe, interessam-se na Vida Maior pela constituição da família, em face das próprias necessidades de aprimoramento e resgate, progresso e autocorrigenda. Em vista disso, cooperam, em ação decisiva, na aproximação dos futuros pais, aportando em casa pelos processos da gravidez, reclamando naturalmente a quota de carinho e atenção que lhes é devida. (Obra citada, pág. 51.) 

Texto para leitura 

66. O cônjuge menosprezado no círculo doméstico detém, no entanto, a faculdade de refazer as condições que julgue necessárias à própria euforia, com base na consciência tranquila. Não há obrigações de cativeiro para ninguém nos fundamentos morais da Criação. Um ser não dispõe de regalias para abusar impunemente de outro, sem que a vítima se veja espontaneamente liberta de qualquer compromisso para com o agressor. (PÁG. 46)

67. As Leis da Vida, todavia, rogam – sem impor – às vítimas da deslealdade ou da prepotência que não renunciem ao dever de amparar os filhos, notadamente se esses filhos ainda não atingiram a puberdade. (PÁG. 46)

68. Em semelhantes crises, é preciso que haja no cônjuge largado em desprezo uma revisão criteriosa do próprio comportamento, para verificar até que ponto terá ele provocado a agressão moral sofrida e, seja ou não culpado, que se renda, antes de tudo, à desculpa incondicional do ofensor, fundindo no coração os títulos ternos que tenha concedido ao outro no título de irmão ou de irmã, uma vez que somos todos Espíritos imortais e filhos do mesmo Pai. (PÁG. 47)

69. Só pelo esquecimento das faltas uns dos outros é que nos endereçaremos à definitiva sublimação. (PÁG. 47)

70. Nenhum de nós, os filhos da Terra, está em condições de acusar a ninguém, nos domínios do sentimento, porquanto os virtuosos de hoje podem ter sido os caídos de ontem e os caídos de hoje serão possivelmente os virtuosos de amanhã, a quem tenhamos, talvez, de rogar apoio e bênção. (PÁG. 47)

71. Homem ou mulher em abandono, se tem filhos pequeninos, que se voltem, acima de tudo, para eles, agasalhando-os sob as asas do entendimento e da ternura, até que se habilitem aos primeiros contactos conscientes com a vida terrestre, antes de se aventurarem à adoção de nova companhia. (PÁG. 47)

72. Alterações afetivas – Ensina “O Livro dos Espíritos”, item 208, que os pais exercem grande influência sobre o filho. “Conforme dissemos – afirmam os Imortais –, os Espíritos têm que contribuir para o progresso uns dos outros. Pois bem, os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os de seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa.” (PÁG. 49)

73. Depois que o navio do casamento se afasta do cais do sonho para o mar largo da experiência, é muito comum se alterem as condições afetivas. A esperança converte-se em trabalho e desnudam-se problemas que a ilusão envolvia. Observa-se, então, na maioria das posições, que arrefece o calor em que o casal se aquecia nos primeiros dias da comunhão esponsalícia. (PÁGS. 49 e 50)

74. Urge, porém, salvar a embarcação ameaçada de soçobrar. E ambos os cônjuges precisam reaprender na escola do amor, reconhecendo que, acima da conjunção corpórea, fácil de se concretizar, é imperioso que a dupla se case, em espírito - sempre mais em espírito -, dia por dia. (PÁG. 50)

75. Não se inquietem os parceiros, à frente das modificações ocorridas, uma vez que toda afinidade correta, nas emoções do Plano Físico, evolui fatalmente para a ligação ideal, a exprimir-se na ternura confiante da amizade sem lindes. (PÁG. 50)

76. O carinho que era, em princípio, repartido a dois, passa a ser dividido por maior número de partícipes do núcleo familiar, os quais são, em muitas circunstâncias, os associados da doce hipnose do namoro e do noivado, que mantinham nos pais jovens, ainda solteiros, a chama da atração entusiástica até a consumação do enlace afetivo. (PÁGS. 50 e 51)

77. Quase sempre, Espíritos vinculados ao casal, ora mais ao pai, ora mais à mãe, interessam-se na Vida Maior pela constituição da família, em face das próprias necessidades de aprimoramento e resgate, progresso e autocorrigenda. Em vista disso, cooperam, em ação decisiva, na aproximação dos futuros pais, aportando em casa pelos processos da gravidez, reclamando naturalmente a quota de carinho e atenção que lhes é devida. (PÁG. 51)

78. Em toda comunhão mais profunda do homem e da mulher na formação do grupo doméstico, seguida de filhos, há que contar com a sublimação espontânea do impulso sexual, cabendo a ambos aderir naturalmente a essa contingência da vida, cientes de que apenas o amor que se divide, em bênçãos para com os outros, é capaz de multiplicar a verdadeira felicidade. (PÁG. 51) (Continua no próximo número.)




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita