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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 414 - 17 de Maio de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 5) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. A pedra que atiramos no próximo voltará sobre nós em forma de pedra?

Talvez não volte em forma de pedra, mas permanecerá conosco na figura de sofrimento. E, enquanto não se remover a causa da angústia, os efeitos dela perdurarão sempre. (Vida e Sexo, pág. 42.)

B. Por que certos matrimônios, precedidos de doçura e esperança, transformam-se ao longo do tempo em uniões amargas e infelizes?

O matrimônio pode ser precedido de doçura e esperança, mas isso não impede que os dias subsequentes, em sua marcha incessante, tragam aos cônjuges os resultados das próprias criações que deixaram para trás. O motivo é fácil de entender. A jovem suave que hoje nos fascina em muitos casos será talvez amanhã a mulher transformada, capaz de impor-nos dificuldades enormes para a consecução da felicidade. Essa mesma jovem foi, no entanto, em existências já transcorridas, a vítima de nós mesmos, quando lhe infligimos os golpes de nossa própria deslealdade, convertendo-a na mulher temperamental ou infiel, que nos cabe agora relevar e retificar. O rapaz distinto que atrai no presente a companheira será, muitas vezes, provavelmente, o homem cruel e desorientado, suscetível de constrangê-la a carregar todo um calvário de aflições. Esse rapaz foi, porém, no passado, em existências que já se foram, a vítima dela própria, quando, desregrada ou caprichosa, lhe desfigurou o caráter, transformando-o no homem vicioso ou fingido, que lhe compete tolerar e reeducar. (Obra citada, pp. 43 e 44.)

C. Em face da questão precedente, qual seria, em última análise, o objetivo das uniões infelizes?

Com a verdadeira compreensão da Lei que rege nossas vidas, passamos a entender que uma união supostamente infeliz deixa de ser um cárcere de lágrimas, para ser um educandário bendito, no qual o Espírito equilibrado e afetuoso, ao invés de abraçar a deserção, aceita o companheiro ou a companheira que mereceu ou de que necessita, a fim de quitar-se com os princípios de causa e efeito, liberando-se das sombras de ontem para elevar-se, em silenciosa vitória sobre si mesmo, para os domínios da luz. (Obra citada, pág. 44.)

Texto para leitura

53. União infeliz – Informam os Espíritos superiores (L.E., item 167) que o fim objetivado por Deus com a reencarnação é expiação, melhoramento progressivo da Humanidade. “Sem isto, onde a justiça?” (PÁG. 41)

54. Sem dúvida, é dolorosa a união considerada menos feliz e, claro, não existe obrigatoriedade para que alguém suporte, a contragosto, a truculência ou o peso de alguém, visto que todo Espírito é livre no pensamento para definir-se quanto às próprias resoluções. (PÁG. 41)

55. Os débitos que abraçamos são anotados na Contabilidade da Vida; todavia, antes que a vida os registe por fora, grava em nós mesmos, em toda a extensão, o montante e os característicos de nossas faltas. (PÁGS. 41 e 42)

56. A pedra que atiramos no próximo talvez não volte sobre nós em forma de pedra, mas permanece conosco na figura de sofrimento e, enquanto não se remove a causa da angústia, os efeitos dela perduram sempre, tanto quanto não se extingue a moléstia, em definitivo, se não a eliminamos na origem do mal. (PÁG. 42)

57. Nas ligações terrenas encontramos as grandes alegrias; no entanto, é também dentro delas que somos habitualmente defrontados pelas mais duras provações. (PÁG. 42)

58. A existência física é processo específico de evolução, mas, da mesma maneira que o aluno nenhuma vantagem obterá da escola se não passa dos ornamentos exteriores do educandário em que estuda, o Espírito encarnado nenhum proveito recolherá do casamento, caso pretenda imobilizar-se no êxtase do noivado. (PÁG. 42)

59. Os princípios cármicos desenovelam-se com as horas. Provas, tentações, crises salvadoras ou situações expiatórias surgem na ocasião exata, na ordem em que se nos recapitulam oportunidades e experiências, qual ocorre à semente que, devidamente plantada, oferece o fruto em tempo certo. (PÁGS. 42 e 43)

60. O matrimônio pode ser precedido de doçura e esperança, mas isso não impede que os dias subsequentes, em sua marcha incessante, tragam aos cônjuges os resultados das próprias criações que deixaram para trás. A jovem suave que hoje nos fascina em muitos casos será talvez amanhã a mulher transformada, capaz de impor-nos dificuldades enormes para a consecução da felicidade. Essa mesma jovem foi, no entanto, em existências já transcorridas, a vítima de nós mesmos, quando lhe infligimos os golpes de nossa própria deslealdade, convertendo-a na mulher temperamental ou infiel, que nos cabe agora relevar e retificar. (PÁG. 43)

61. O rapaz distinto que atrai no presente a companheira será, muitas vezes, provavelmente, o homem cruel e desorientado, suscetível de constrangê-la a carregar todo um calvário de aflições. Esse rapaz foi, porém, no passado, em existências que já se foram, a vítima dela própria, quando, desregrada ou caprichosa, lhe desfigurou o caráter, transformando-o no homem vicioso ou fingido, que lhe compete tolerar e reeducar. (PÁGS. 43 e 44)

62. Toda vez que amamos alguém e nos entregamos a esse alguém, no ajuste sexual, ansiando por não nos desligarmos desse alguém, para depois – somente depois – surpreender nele defeitos e nódoas que antes não víamos, estamos à frente de criatura anteriormente dilapidada por nós, a ferir-nos justamente nos pontos em que a prejudicamos, no passado, não só a cobrar-nos o pagamento de contas certas, mas, sobretudo, a esmolar-nos compreensão e assistência, tolerância e misericórdia, para que se refaça ante as leis do destino. (PÁG. 44)

63. A união supostamente infeliz deixa de ser, portanto, um cárcere de lágrimas para ser um educandário bendito, onde o Espírito equilibrado e afetuoso, longe de abraçar a deserção, aceita o companheiro ou a companheira que mereceu ou de que necessita, a fim de quitar-se com os princípios de causa e efeito, liberando-se das sombras de ontem para elevar-se, em silenciosa vitória sobre si mesmo, para os domínios da luz. (PÁG. 44)

64. Filhos – Informa Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XIV, item 8, que os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito, porque este já existe antes da formação do corpo. O pai não cria o Espírito de seu filho; apenas lhe fornece o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir. (PÁG. 45)

65. Surge comumente, entre os casais, o problema do abandono, pelo qual o parceiro lesado é compelido à carência afetiva. Integradas duas criaturas na comunhão recíproca, é natural que o afastamento uma da outra provoque, em numerosas circunstâncias, o colapso das forças mais íntimas naquela que se viu relegada a esquecimento. (PÁG. 45) (Continua no próximo número.)




 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita