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Crônicas e Artigos

Ano 9 - N° 413 - 10 de Maio de 2015

RICARDO ORESTES FORNI
iost@terra.com.br
Tupã, SP (Brasil)

 


Os neurônios de Pavlov e de Einstein e a inteligência


A revista VEJA, edição 2369 de 16 de abril de 2014, página 115, traz uma reportagem com o subtítulo acima, da qual transcreveremos um pequeno trecho referente à observação do cérebro de Einstein: “As análises do cérebro de Einstein (foto à dir.), no Hospital de Princeton, nos Estados Unidos, revelaram um corpo caloso mais grosso do que o da média da população. Tal estrutura é responsável pela comunicação entre os dois hemisférios cerebrais. Além disso, o físico possuía uma quantidade mais elevada de células da glia, que dão suporte e nutrição aos neurônios”.

Se você não entendeu muita coisa desse pequeno trecho, guarde apenas que a comunicação entre a metade direita do cérebro de Einstein e a metade esquerda era realizada por uma estrutura denominada “corpo caloso”, mais grosso do que a média da população. Ou seja, essa comunicação continha uma ponte de ligação mais eficaz.

No livro do genial Hermínio C. Miranda, Alquimia da Mente, o autor propõe que o Espírito imortal, a individualidade, vale-se do lado direito do cérebro quando ele está encarnado. A personalidade de uma determinada reencarnação vale-se do hemisfério esquerdo do mesmo órgão. Enquanto encarnado, o Espírito encontra-se mergulhado na sabedoria cósmica através do lado direito do cérebro. Segundo Maurice Maeterlink, dramaturgo, poeta e ensaísta belga da língua francesa, nesse reservatório cósmico dormem as respostas a todas as perguntas que possamos formular. Existem todas as soluções que possamos buscar para a compreensão da Vida em seu sentido total. Hermínio, na página 85 do livro citado, afirma que o apoio biológico da individualidade seja o hemisfério direito, através do qual a personalidade encarnada, sediada à esquerda do cérebro, está a um passo ou dois do reservatório de sabedoria que Maeterlink e outros vêm consistentemente identificando no cosmo, que seria, em última análise, o pensamento de Deus, como dizem os místicos e A Grande Síntese.

Bem, voltemos ao “corpo caloso” mais grosso no cérebro de Einstein. Se o Espírito ligado ao lado direito do cérebro está em contato com a sabedoria cósmica e a ponte entre ele e o lado esquerdo por onde se manifesta a personalidade encarnada é mais eficiente, não estaria nessa estrutura anatômica (corpo caloso mais grosso) a razão da inteligência de Einstein? O lado direito ligado ao Espírito imortal recolhe do reservatório cósmico as informações e as transmite por uma ponte (corpo caloso) mais eficiente para o lado esquerdo (personalidade atual) que consegue manifestar uma inteligência acima do normal dos homens. Calma! Entendo que esse corpo caloso precisaria ser estudado no cérebro de um número muito maior de gênios que a humanidade conheceu para se chegar a uma hipótese dessas. Mas que não deixa de fazer “cócegas” em nosso raciocínio, isso não podemos negar.

Sim, sabemos que, na questão de número 218 de O Livro dos Espíritos, aprendemos que os conhecimentos adquiridos em cada existência não se perdem. Libertado da matéria, o Espírito os conserva. Quando encarnado, ele pode esquecê-los em parte momentaneamente, mas a intuição que deles guarda ajuda o seu adiantamento. Entretanto, convenhamos, essa possibilidade do ser imortal que utiliza o hemisfério direito estar em contato com a sabedoria cósmica, quando encarnado, ajuda ou não ajuda?

Onde será que Einstein foi buscar a sua teoria da relatividade?

Onde será que Einstein foi se convencer de que “a ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega”?

Já teria ele aprendido e trazido de outras existências conhecimentos para afirmar que “não tenho fé suficiente para ser ateu, pois Deus não joga dados...”. Ou será que foi buscar na sua última reencarnação essa informação no reservatório cósmico onde dormem as respostas para todas as perguntas?

Qual a diferença, se o Espírito realiza uma longa jornada evolutiva em busca da perfeição, não é mesmo?

Será que com um corpo caloso semelhante ao de Einstein chegaríamos também a uma teoria como a dele que revolucionou a ciência?

Será que com um corpo caloso como o de Einstein teríamos a certeza que ele teve sobre a ciência e a religião?

Será que quando reclamamos dos nossos sofrimentos temos a certeza de que Deus não joga dados?

Ou o nosso corpo caloso ainda é menor do que um grão de mostarda?


 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita