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O Espiritismo responde
Ano 9 - N° 413 - 10 de Maio de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 

 

Em carta publicada na seção de Cartas desta mesma edição, o leitor João Zamoner pergunta-nos: Você pode me explicar o que significa intelecto-moral?

A palavra composta “intelecto-moral”, que tem valor de adjetivo, é utilizada quando queremos dizer que determinado fato ou coisa dá relevância, ao mesmo tempo, à inteligência e à moralidade.

Allan Kardec a utilizou quando escreveu sobre as Aristocracias, em um dos capítulos que compõem a 1ª parte do livro Obras Póstumas. Nesse texto, Kardec faz uma previsão acerca do advento futuro em nosso mundo do que ele chamou de aristocracia intelecto-moral.

A palavra aristocracia vem do grego Aristos, o melhor, e Kratus, poder. Aristocracia significa, assim, o poder dos melhores, conquanto saibamos que o sentido primitivo da palavra foi por várias vezes deturpado.

De acordo com o texto escrito por Kardec, verificaram-se na história da Humanidade terrena cinco espécies de aristocracia: 

1 - Aristocracia dos patriarcas 

Nas sociedades primitivas, quando surgiu, em decorrência da formação dos grupos sociais, a necessidade de uma autoridade, esta foi conferida aos chefes de família, aos anciãos e aos patriarcas. Surgia assim a primeira de todas as aristocracias, um fenômeno que ainda se vê em pleno século 21 em algumas comunidades indígenas. 

2 - Aristocracia da força 

Com o surgimento dos conflitos e das guerras, a autoridade foi sendo transferida aos poucos para os indivíduos fortes e vigorosos, ocorrendo então o advento dos chefes militares. Surgia com isso o segundo modelo de aristocracia. 

3 - Aristocracia do nascimento 

Os detentores do poder foram, com o tempo, transferindo seus privilégios e sua autoridade aos descendentes. Nascia então o terceiro modelo de aristocracia, geralmente fundamentada em leis outorgadas por quem estava no poder e nisso tinha interesse. Na organização política atual, como por exemplo no Brasil, senadores e deputados costumam inserir seus filhos e netos na política, transferindo-lhes o seu prestígio e seus votos, o que constitui um resquício do terceiro modelo de aristocracia surgida no mundo. 

4 - Aristocracia do dinheiro 

Com o surgimento das grandes fortunas, elevou-se na Terra um novo poder, o do ouro, visto que com o ouro pode-se dispor de homens e coisas. O que não se concedia mais aos títulos, concedeu-se à fortuna e esta, como ainda é bastante comum em nossos dias, passou a ser detentora do poder. Foi esse o quarto modelo de aristocracia verificada no planeta. 

5 - Aristocracia da inteligência 

Este modelo é o que vai se insinuando no mundo, em que técnicos e especialistas nas mais diferentes áreas é que ditam as regras que governam os povos. Ocorre que a inteligência, por si só, não é garantia de que todos os seres humanos de igual forma serão contemplados pelos detentores do poder. O desenvolvimento intelectual sem o guia dos princípios morais pode, como sabemos, ter consequências desastrosas para a sociedade. 

Kardec prevê então, no texto que mencionamos, o surgimento de uma sexta forma de aristocracia no mundo, como decorrência da própria evolução da Humanidade, a aristocracia intelecto-moral, em que, por definição, a inteligência e a moralidade estarão presentes na autoridade, a que todos podem submeter-se, confiados em suas luzes e em sua justiça.  

Algo semelhante já se vê em algumas comunidades espirituais, como a colônia Nosso Lar, descrita por André Luiz no livro de mesmo nome. O governador de Nosso Lar reuniria as duas condições que o Codificador do Espiritismo assinala como características da aristocracia intelecto-moral.

 


 
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