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Clássicos do Espiritismo
Ano 9 - N° 413 - 10 de Maio de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Vida e Sexo

Emmanuel

(Parte 4) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Vida e Sexo, de autoria de Emmanuel, obra mediúnica psicografada por Francisco Cândido Xavier e publicada pela FEB. O estudo baseia-se na 2ª edição do livro, publicada em 1971. 

Questões preliminares 

A. O casamento assinala um retrocesso ou um progresso na marcha da Humanidade?

Conforme é ensinado na questão 695 d´O Livro dos Espíritos, a união permanente de dois seres não contraria a lei natural, mas, ao contrário, constitui um progresso na marcha da Humanidade. Essa união reflete as Leis Divinas que permitem seja dado um esposo para uma esposa, um companheiro para uma companheira, um coração para outro coração, na criação de valores para a vida. (Vida e Sexo, pág. 33.)

B. Por que existem em nosso mundo milhões de uniões claramente infelizes?

Não existem no mundo conjugações afetivas, sejam elas quais forem, sem raízes nos princípios cármicos, nos quais as nossas responsabilidades são esposadas em comum. Débitos contraídos no passado por legiões de companheiros da Humanidade é que determinam a existência das chamadas uniões infelizes, nas quais a reparação de faltas passadas confere a numerosos ajustes sexuais o aspecto de ligações francamente expiatórias, com base no sofrimento purificador. (Obra citada, pp. 34 e 35.)

C. Essas uniões de natureza expiatória são planejadas no plano espiritual?

Sim. Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na vida do Espírito, antes da reencarnação, que assinala a si mesma o casamento difícil que faceará na estância física, chamando a si o parceiro ou a parceira de existências pretéritas para os ajustes que lhe pacificarão a consciência, à vista de erros perpetrados em outras épocas. Ocorre que, uma vez reconduzida à vida terrestre e assumida a união esponsalícia que atraiu a si mesma, a criatura humana vê-se, muitas vezes, desencorajada à face dos empeços que lhe surgem à frente. Por vezes, o companheiro ou a companheira voltam à prática da crueldade de outro tempo, seja através do menosprezo, do desrespeito, da violência ou da deslealdade, e o cônjuge prejudicado nem sempre encontra recursos em si para se sobrepor aos processos de dilapidação moral de que é vítima. O divórcio surge geralmente por causa disso. (Obra citada, pág. 38.)

Texto para leitura

39. Casamento – Ensina “O Livro dos Espíritos”, item 695, que a união permanente de dois seres não contraria a lei natural, mas, ao contrário, constitui um progresso na marcha da Humanidade. (PÁG. 33)

40. O casamento ou a união permanente de dois seres implica, obviamente, o regime de vivência pelo qual duas criaturas se confiam uma à outra, no campo da assistência mútua. Essa união reflete as Leis Divinas que permitem seja dado um esposo para uma esposa, um companheiro para uma companheira, um coração para outro coração, na criação de valores para a vida. (PÁG. 33)

41. É imperioso, porém, que a ligação se baseie na responsabilidade recíproca, visto que na comunhão sexual um ser humano se entrega a outro ser humano e, por isso, não deve haver qualquer desconsideração entre si. (PÁGS. 33 e 34)

42. Quando as obrigações mútuas não são respeitadas no ajuste, a comunhão sexual injuriada ou interrompida costuma gerar dolorosas repercussões na consciência, estabelecendo problemas cármicos de solução por vezes muito difícil, porquanto ninguém fere alguém sem ferir a si mesmo. (PÁG. 34)

43. Nos Planos Superiores, o liame entre dois seres é espontâneo, composto em vínculos de afinidade inelutável. Na Terra do futuro, as ligações afetivas obedecerão a idêntico princípio e, por antecipação, milhares de criaturas já desfrutam no próprio estágio da encarnação dessas uniões ideais, em que se jungem psiquicamente uma à outra, sem necessidade de permuta sexual, mais profundamente considerada, a fim de se apoiarem mutuamente na formação de obras preciosas, na esfera do espírito. (PÁG. 34)

44. Ocorre, porém, que milhões de almas jazem no Planeta, arraigadas a débitos escabrosos perante a lei de causa e efeito e, ainda inclinadas ao desequilíbrio e ao abuso, exigem severos estatutos humanos para a regulação das trocas sexuais que lhes dizem respeito, de modo a que não se tornem salteadores impunes na construção do mundo moral. São esses débitos contraídos por legiões de companheiros da Humanidade que determinam a existência de milhões de uniões supostamente infelizes, nas quais a reparação de faltas passadas confere a numerosos ajustes sexuais o aspecto de ligações francamente expiatórias, com base no sofrimento purificador. (PÁGS. 34 e 35)

45. É forçoso, assim, reconhecer que não existem no mundo conjugações afetivas, sejam elas quais forem, sem raízes nos princípios cármicos, nos quais as nossas responsabilidades são esposadas em comum. (PÁG. 35)

46. Divórcio – Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas, porquanto é aí, nos laços matrimoniais, que se operam burilamentos e reconciliações endereçados à precisa sublimação da alma. (PÁG. 37)

47. A Sabedoria Divina, contudo, jamais institui princípios de violência, e o Espírito, embora em muitas situações agrave os próprios débitos, dispõe da faculdade de interromper, recusar, modificar, discutir ou adiar, transitoriamente, o desempenho dos compromissos que abraça. (PÁG. 38)

48. Em muitos lances da experiência, é a própria individualidade, na vida do Espírito, antes da reencarnação, que assinala a si mesma o casamento difícil que faceará na estância física, chamando a si o parceiro ou a parceira de existências pretéritas para os ajustes que lhe pacificarão a consciência, à vista de erros perpetrados em outras épocas. (PÁG. 38)

49. Reconduzida à vida terrestre e assumida a união esponsalícia que atraiu a si mesma, a criatura humana vê-se, muitas vezes, desencorajada à face dos empeços que lhe surgem à frente. Por vezes, o companheiro ou a companheira voltam à prática da crueldade de outro tempo, seja através do menosprezo, do desrespeito, da violência ou da deslealdade, e o cônjuge prejudicado nem sempre encontra recursos em si para se sobrepor aos processos de dilapidação moral de que é vítima. (PÁG. 38)

50. Compelidos, muita vez, às últimas fronteiras da resistência, é natural que o esposo ou a esposa, relegado a sofrimento indébito, se valha do divórcio por medida extrema contra o suicídio, o homicídio ou calamidades diversas que lhe complicariam ainda mais o destino. Em tais momentos da vida, a separação surge à maneira de bênção necessária e o cônjuge prejudicado encontra no tribunal da própria consciência o apoio moral da autoaprovação para renovar o caminho que lhe diga respeito, acolhendo ou não nova companhia para a jornada humana. (PÁGS. 38 e 39)

51. Obviamente, não nos é lícito estimular o divórcio em tempo algum, competindo-nos apenas, nesse sentido, reconfortar e reanimar os irmãos em lide, nos casamentos provacionais, a fim de que se sobreponham às próprias suscetibilidades e aflições, vencendo as duras etapas de regeneração ou expiação que rogaram antes do renascimento, em auxílio de si mesmos. (PÁG. 39)

52. É justo, contudo, reconhecer que a escravidão não vem de Deus e que ninguém possui o direito de torturar ninguém, à face das leis eternas. O divórcio, pois, baseado em razões justas, é providência humana e claramente compreensível nos processos de evolução pacífica.  (PÁG. 39) (Continua no próximo número.)

 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita