Prosseguimos em nosso
propósito de atualizar, em
conformidade com o novo
Vocabulário Ortográfico da
Língua Portuguesa (VOLP),
informações aqui publicadas
antes da vigência do recente
Acordo Ortográfico firmado
pelo Brasil e pelos países
em que o português é o
idioma oficial.
Em 18/7/2007, na edição 14
desta revista, dissemos que
nos vocábulos abaixo o som
da vogal tônica é aberto:
Segundo o novo VOLP,
na lista acima ocorreu uma
única alteração:
- suor (ô ou ó).
*
Eis mais alguns equívocos no
uso do idioma
pátrio que observamos com
frequência aqui e ali:
“Não há regra sem excessão.”
O correto: Não há regra sem
exceção. Explicação: não
existe a palavra “excessão”.
Aqui estão outros vocábulos
grafados erroneamente e,
entre parênteses, a forma
correta: “paralizar”
(paralisar), “beneficiente”
(beneficente), “xuxu”
(chuchu), “previlégio”
(privilégio), “vultuoso”
(vultoso), “cincoenta”
(cinquenta), “zuar” (zoar),
“frustado” (frustrado),
“calcáreo” (calcário),
“advinhar” (adivinhar),
“benvindo” (bem-vindo),
“ascenção” (ascensão),
“pixar” (pichar),
“impecilho” (empecilho),
“envólucro” (invólucro).
“Comprei ele para você.” O
correto: Comprei-o para
você. Explicação: os
pronomes eu, tu, ele, nós,
vós e eles não podem ser
usados como objeto direto.
“Nunca lhe vi.” O correto:
Nunca o vi. Explicação: a
palavra “lhe” significa: a
ele, a ela, a você, e,
devido a isso, não pode ser
usada como objeto direto. Se
o verbo pedir objeto
indireto, aí sim pode-se
usar “lhe”, como nestes
exemplos: nunca lhe enviei
flores; jamais lhe fiz uma
ofensa; sua mãe muito lhe
quer.
“Aluga-se casas.” O correto:
Alugam-se casas. Explicação:
em orações desse tipo o
verbo concorda com o
sujeito. Desse modo,
diremos: fazem-se consertos;
compram-se joias;
procuram-se pintores etc.