É hora de acordar!
O conteúdo das palavras do Cristo e a lógica do Codificador
acendem luzes novas
“(...) Desperta tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá! - Paulo. (Efésios, 5:14).
A humanidade ainda atoleimada (com raras e honrosas exceções) teima em dormir o sono ancestral da ignorância, quando se trata das transcendentes questões de ordem espiritual. O foco da visão humana direciona-se – preferencialmente – para o chão terrestre em circuitos de hedonismo exasperante!
Erasto, nobre Espírito que foi discípulo de Paulo, o arguto vidente de Damasco, que teve um papel relevante na Codificação Espírita, dá o sinal de alarme para quem dorme sob os trapos da indiferença e do primarismo ancilosante: “(...) não escutais já o ruído da tempestade que há de arrebatar o velho mundo e abismar no nada o conjunto das iniquidades terrenas?
(...) Ó todos vós, homens de boa-fé, conscientes da vossa inferioridade em face dos mundos disseminados pelo Infinito!... Lançai-vos em cruzada contra a injustiça e a iniquidade. Ide e proscrevei esse culto do bezerro de ouro, que cada dia mais se alastra. Ide, Deus vos guia! Homens simples e ignorantes, vossas línguas se soltarão e falareis como nenhum orador fala. Ide e pregai, que as populações atentas recolherão ditosas as vossas palavras de consolação, de fraternidade, de esperança e de paz...
Que importam as emboscadas que vos armem pelo caminho! Somente lobos caem em armadilhas para lobos, porquanto o Pastor saberá defender Suas ovelhas das fogueiras imoladoras.
(...) Em todos os pontos do Globo vão produzir-se as subversões morais e filosóficas; aproxima-se a hora em que a luz divina se espargirá sobre os dois mundos”.
A nobre Mentora de Divaldo Franco explica: “(...) a visão hedonista sobre a existência humana tem levado multidões às alucinações do prazer, numa interpretação totalmente equivocada sobre a realidade do ser. Portanto, a descoberta do significado da vida é de relevante magnitude, porque dá sentido à luta e aos desafios que surgem frequentemente, convidando o indivíduo ao avanço e ao crescimento interior.
Esse sentido existencial é uma forma de religiosidade que deve possuir um alto significado motivador para que o indivíduo não desfaleça nos empreendimentos evolutivos.
Não raro acredita-se em significados meramente materiais como sendo os objetivos de toda a atividade humana. Por certo, a conquista de valores imediatos produz estímulos internos, concitando ao prosseguimento dos esforços e à sua manutenção otimista. Entanto, serão aqueles subjetivos, nem sempre identificados pela forma e característica do convencional, que despertam e induzem ao prosseguimento de todos os sacrifícios.
Há quem, de maneira pessimista, assinale que a vida humana é uma infrutuosa experiência, na qual, a dor e as transformações perturbadoras desempenham papéis significativos. Outros creem que o tédio e o desfalecimento que tomam conta dos indivíduos são responsáveis pela falta de metas legítimas, porque o ser humano é somente "um animal que pensa". Nada obstante, a beleza, a arte, a cultura, a ciência, a solidariedade, os sentimentos humanitários, a fé religiosa demonstram que o ser humano é um incessante conquistador, que avança resoluto na busca do fim pelo qual anela. Se não cultiva um ideal religioso, encontra-se desvinculado do Fulcro gerador de vida”.
Em outra oportunidade ainda esse mesmo “Espírito Amigo” vai ensinar: “(...) É fundamental, à criatura humana, em sua vilegiatura carnal, encontrar o sentido existencial. A perda desse objetivo condu-la ao desespero ou à indiferença por tudo quanto lhe acontece, empurrando-a pela via da morte emocional, sem que tenha estímulos para as lutas que se apresentam, convidando-a ao crescimento e à felicidade.
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Torna-se essencial saber-se qual a finalidade da existência e como identificar-se com a mesma. Numa análise profunda sobre a questão, logo ressalta que encontrar o sentido, o significado existencial, é descobrir-se como ser consciente e como ser responsável, do que decorrerá o comportamento a ser vivenciado. Certamente, esse logro não será resultado de apressadas decisões ou de resoluções intempestivas, mas de aprofundamento no que concerne ao sentimento psicológico, às aspirações e ao interesse que devem ser direcionados pelo conseguir.
O sentido existencial é portador de um significado essencial, porque, não se descobrindo a razão pela qual se encontra no processo de evolução, o indivíduo desfalece com facilidade, sempre formulando comparações com os demais, cujos problemas desconhecem, e que não os exteriorizam porque sabem administrá-los, em incessante esforço para superá-los. E para que seja alcançado esse significado, cumpre-lhe analisar a situação em que se encontra, os fatores de perturbação em que se vê envolvido e as possíveis soluções que pode movimentar em favor do equilíbrio.
É comum informar-se que a vida não tem sentido, porque logo advém a morte do indivíduo, ocorrem desastres calamitosos, apresentam-se fenômenos do desgaste orgânico, aparecem as inexoráveis mudanças no desenvolvimento etário: infância, juventude, maioridade, velhice, decrepitude... Exatamente em face de tais inevitáveis processos durante a reencarnação, é que existe um sentido existencial, devendo-se utilizar de cada fase para vivê-la conforme os padrões e as manifestações que lhe dizem respeito. Fosse o corpo de natureza indestrutível, e não haveria qualquer motivação para o trabalho, para os empreendimentos iluminativos, para a renovação emocional, porque sempre se disporia de tempo para fazê-lo.
Na transitoriedade, os convites existenciais multiplicam-se em forma de conquistas que plenificam o ser em todos os períodos por que passa. Sabendo que cada um deles é portador de efêmera duração, logo surge o interesse para fruí-lo em plenitude, aguardando o porvindouro, que seguirá no mesmo ritmo de acordo com o projeto elaborado e vivenciado...
Apesar disso, a transcendência da vida, logo que seja descoberta, em forma de certeza da imortalidade do Espírito, mediante o seu prosseguimento ininterrupto, proporciona estímulos para que sejam realizadas ações mais vigorosas e úteis que favoreçam esse porvir.
(...) De incontestável significado, portanto, para o encontro do sentido existencial, é a oração, nesse solilóquio do ser que busca Deus até o momento em que Deus é alcançado por aquele que Lhe vai ao encontro, dando lugar ao sublime diálogo no aprazível recanto dos sentimentos equilibrados. A busca de sentido é também a experiência da necessidade de conviver com Deus nos refolhos do Espírito”.
Completa a Mentora Amiga: “(...) São, portanto, valores subjetivos, como a oração, a meditação, a reflexão, a calma e o trabalho em favor da renovação pessoal que conseguem preencher emocionalmente, reestruturando o indivíduo em relação à existência humana.
Essa viagem silenciosa é intemporal, não podendo ser realizada em determinado período de tempo, através de objetivos imediatos, mas por meio de experiências psíquicas e emocionais que transcendem a consciência atual, oferecendo-lhe meta segura mais adiante.
A necessidade da religião ressalta pelo significado profundo de que se reveste, oferecendo compensação e equilíbrio após a vilegiatura carnal. Então, o significado existencial incorpora-se ao consciente atual e estimula as funções do pensamento, que passarão a trabalhar pela qualidade de vida e não apenas pela conquista de coisas que poderiam pressupor a totalidade externa das aquisições”.
Em seu precioso livrinho, Yasmin Madeira inspirada por sua Mentora Espiritual expõe: “(...) precisamos descobrir que instrumentos a Providência Divina nos colocou nas mãos para dinamizarmos nossas potencialidades infinitas e nos integrarmos, enfim, ao Divino Concerto... Quem somos nós? O que já realizamos nos liberta ou nos aprisiona ao físico? Que regiões do nosso mundo íntimo estamos ativando com nossos pensamentos, vontades e escolhas?!
Todos nós desejamos viver com alegria, bom ânimo, vigor físico e espiritual, harmonia, serenidade, paz... Mas o que muitas vezes ocorre, sem que nos apercebamos, é que aspiramos a que esses estados de ser venham a nós, conduzidos por situações exteriores ou concedidos pelas pessoas que nos cercam. O Evangelho do Cristo, no entanto, nos convida a um caminho diferente que aponta para dentro de nós, em um trabalho íntimo de desvelamento independente de tudo o que nos circunda. Algumas de Suas falas são verdadeiras induções magnéticas para que nos apropriemos de nosso ser, de nossas possibilidades divinas, como essa resgatada por Mateus: “assim resplandeça a vossa luz diante dos homens”. Mateus (5:16).
Somos seres espirituais de passagem pela Terra, abençoada escola, em tarefa de ativação de nossas potencialidades divinas, em um cenário próprio, com relações pessoais e desafios necessários ao nosso desenvolvimento. Certamente a definição de uma metodologia diária de autoconhecimento, renovação interior e expansão da consciência, para retirarmos o melhor proveito de nossa romagem terrena, poderá levar em consideração alguns itens a seguir, sugeridos certa feita por Maria Clara, a amorosa e dedicada orientadora espiritual:
·conheça os ensinamentos de Jesus e a obra de Allan Kardec: quem não possui pelo menos dez minutos por dia para uma leitura edificante? O conteúdo vibratório das palavras do Cristo e a lógica do Codificador abrem luzes novas em nossa mente, desfazendo pouco a pouco crenças limitantes que nem notamos que possuímos;
·nas orações diárias, rogue apoio do orientador espiritual para que auxilie na identificação de hábitos, pensamentos e emoções que afetam seu equilíbrio físico e emocional, assim como a inspiração dos meios para superação dos mesmos. Esse desejo abre em nosso psiquismo caminhos de acesso à Espiritualidade Superior;
·escolha uma palavra-semente inspiradora e acolha-a em sua mente e coração, vibrando com ela, repetindo-a, assimilando-lhe a energia espiritual por todo o dia: paz, serenidade, amor;
·integre-se a um serviço desinteressado ao próximo, sem expectativa de nenhum tipo, sem desejar nenhum sorriso ou reconhecimento...
Pelo caminho das ativações das divinas sementes surgem tentações e obstáculos que, em nos pondo à prova, geram energias novas, e nos põem em contato com as sagradas potências da prudência, do silêncio e da perseverança. Jesus nos recomenda a vigilância e a oração como antídotos para os momentos tormentosos que passam, (sempre passam). Por isso, ser sincero consigo mesmo é fundamental. Toda a irritação, toda a raiva, todo o ciúme e inveja têm origem provável nos únicos inimigos perigosos que teimam em caminhar ao nosso lado: o orgulho e o egoísmo.
Nas palavras textuais da Mentora: “(...) utilizemos os instrumentos que o Divino Amor nos concedeu em nosso dia a dia... a caridade constante no falar, no agir... busquemos a palestra edificante, a música espiritualizada, o bom livro... as sementes divinas em nós anseiam por despertar... não havendo possibilidade de leitura de um capítulo inteiro, leia-se, pelo menos, uma página, um parágrafo ou uma frase espiritualizada... nutra a mente, enfim, com os pensamentos do bem que você deseja em sua vida. Não espere que o bem venha até você, permita que ele brote de você. Esse é o caminho...”
Não sem motivos Joanna de Ângelis - através da mediunidade abendiçoada de Divaldo Franco - afirma: “(...) uma identificação religiosa do indivíduo trabalhará em favor da mudança das ambições desmedidas para a conquista do necessário, daquilo que produz poder e prazer, mas que não se transforma em gozo neurotizante de funestas consequências.
O ser humano deve aprender a ser feliz conforme as circunstâncias, introjetando e vivendo a compreensão da sua transitoriedade física e da sua eternidade espiritual.
Na juventude, a visão, não, poucas vezes, distorcida, pela imaturidade psicológica, pelo deslumbramento e pujança dos hormônios, o sentido da vida apresenta-se sob um aspecto que não corresponde à realidade. Só, mais tarde, quando a maturidade e a velhice dominam as estruturas emocionais e orgânicas, é que se adquire o conhecimento real do sentido existencial.
Será maravilhoso o dia, quando se possa difundir o significado da vida e estimular os começantes nas experiências humanas a descobrir, cada qual, conforme suas emoções, o que lhe será de melhor e de mais compensador proveito. Assim serão evitadas muitas manifestações neuróticas, especialmente as que decorrem do vazio existencial ou da frustração pelas não conseguidas ambições desmedidas que não têm fim...”.
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