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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 407 - 29 de Março de 2015

JOSÉ LUCAS
jcmlucas@gmail.com
Óbidos, Portugal

 

 

Afinal, é fácil...


Uma reunião de estudo espírita, desta vez subordinada ao tema "O casamento e o divórcio", tomou conta do espaço entre as 17h15 e as 18h30, naquele sábado ensolarado.

Na semana anterior, já tinha sido alvo de profunda e profícua troca de ideias entre as - cerca de 25 - pessoas presentes. Desta vez, à guisa de introdução, vimos um vídeo retirado do "youtube", do programa "Transição", onde Divaldo Pereira Franco, médium e conferencista espírita, dissertava sobre o casamento e o divórcio.

Os - cerca de 28 - minutos do vídeo foram sorvidos em silêncio sepulcral, parecendo ter durado apenas cerca de 10 minutos. O debate, posterior, seguiu-se animado, com ideias das mais diversas, testemunhos, e procurando encontrar pontos de equilíbrio entre os diversos pontos de vista.

Às páginas tantas, Manuel levantou a mão.

Tendo-lhe sido dada a palavra, dispara: "depois de ouvir o Divaldo Franco, concluímos que, afinal, é fácil levar por diante o casamento", ao que, Vítor, a seu lado, rematou: "pois o problema é o orgulho".

Quase no fim da reunião, o mesmo Vítor tem uma tirada de mestre: "Ora, bolas, por que é que isto não é ensinado lá fora, na sociedade?".

Ficamos a meditar naquelas intervenções oportunas e certeiras.

A expressão "Afinal é fácil" continuava a bailar na cabeça de todos nós...

Se "afinal é fácil", por que existem tantos divórcios, tantas separações, tanta violência?

O busílis da questão voltava inevitavelmente para os ensinos de Jesus de Nazaré, quando sugeria "não fazer ao próximo o que não desejamos para nós".

"O Evangelho segundo o Espiritismo", de Allan Kardec, tem um texto notável, intitulado "O Homem de Bem", que aponta o que ser, sentir, pensar e agir para se poder ser feliz. 

"Não se irrite, sorria. Não critique, auxilie.
Não acuse, ampare. Não grite, converse."

(André Luiz, psicografia de Chico Xavier)

Embrulhando as atividades da vida no respeito mútuo, na tolerância, na compreensão, no entendimento, no aceitar o outro como ele é, sem se despersonalizar, no não discutir, mas conversar, e, se não confundirmos as pessoas com as ideias, torna-se mais fácil amar e sentir as pessoas, pois estas são imortais, e as ideias passam.

Aos poucos, vamos valorizando as pessoas, as relações interpessoais, as diferenças, aprendendo, com paciência, a discordar com ternura, com benevolência e generosidade.

É também a oportunidade de, agindo, ensinar o outro, ao invés de, falando, querer mudar o outro, a sua maneira de pensar e de agir.

Excluindo as situações em que um dos cônjuges quer mesmo mudar de vida, excluindo as situações lamentáveis de violência física e/ou psicológica, sentindo, pensando e agindo como o Espiritismo nos sugere, a vida torna-se melhor, mais tranquila, com mais sentido e, naturalmente, mais feliz para todos os envolvidos no laboratório doméstico, onde as almas se vão aprimorando, com vista a novos rumos mais felizes no futuro, em futuras reencarnações.

Em pleno século XXI, aquelas 25 pessoas aperceberam-se, na sequência de um "pensar alto" de um dos elementos, que "afinal é fácil" superar as dificuldades no casamento, bem como nas relações interpessoais, de um modo geral.

Se remontarmos aos ensinos de Jesus de Nazaré, há mais de 2 mil anos, questionamo-nos por que a humanidade, apesar do imenso avanço tecnológico, continua no campo ético-moral praticamente estagnada.

Se nos despojarmos do orgulho, verificamos que... afinal, é fácil!
 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita