WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Estudando a série André Luiz

Ano 8 - N° 407 - 29 de Março de 2015

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

 

Desobsessão

André Luiz

(Parte 12)

Damos continuidade ao estudo sequencial do livro Desobsessão, obra de autoria de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier em 1964 e publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. No diálogo com o Espírito que se comunica numa reunião de desobsessão para fins de orientação ou tratamento, como o esclarecedor deve recepcioná-lo?

Primeiramente, compreender no visitante dessa qualidade um doente, para quem cada frase precisa ser medicamento e bálsamo. Entendamos cada Espírito sofredor qual se nos fosse um familiar extremamente querido, e acertaremos com a porta íntima, através da qual lhe falaremos ao coração. (Desobsessão, cap. 32.)

B. É verdade que em inúmeros casos a separação de obsidiado e obsessor deve ser praticada lentamente?

Sim. Nem sempre a desobsessão real consiste em desfazer o processo obsessivo de imediato. (Desobsessão, cap. 33.)

C. Quando o diálogo entre o esclarecedor e a entidade comunicante se torna inviável, pode-se praticar a chamada hipnose construtiva?

Quando for necessário, sim. Podem então os esclarecedores valer-se da hipnose construtiva, quer usando a sonoterapia para entregar o Espírito à direção e ao tratamento dos instrutores espirituais presentes, efetuando a projeção de quadros mentais proveitosos ao esclarecimento e improvisando ideias providenciais do ponto de vista de reeducação, quer sugerindo a produção e ministração de medicamentos ou recursos de contenção em favor dos desencarnados que se mostrem menos acessíveis à enfermagem do grupo. (Desobsessão, cap. 33.)

Texto para leitura

151. As manifestações de enfermos espirituais irão até o limite de uma hora a uma hora e meia, na totalidade delas, para que a reunião perdure no máximo por duas horas, excluída a leitura inicial. (Desobsessão, cap. 32.)

152. O Espírito desencarnado em condição de desequilíbrio e sofrimento utiliza o médium psicofônico – ou mais propriamente, o médium de incorporação – com as deficiências e angústias de que é portador, exigindo a conjugação de bondade e segurança, humildade e vigilância no companheiro que lhe dirige a palavra. (Desobsessão, cap. 32.)

153. É natural que venhamos a compreender no visitante dessa qualidade um doente, para quem cada frase precisa ser medicamento e bálsamo. (Desobsessão, cap. 32.)

154. Evidentemente, não será possível concordar com todas as exigências que formule; no entanto, não é justo reclamar-lhe entendimento normal de que se acha ainda talvez longe de possuir. (Desobsessão, cap. 32.)

155. Entendamos cada Espírito sofredor qual se nos fosse um familiar extremamente querido, e acertaremos com a porta íntima, através da qual lhe falaremos ao coração. (Desobsessão, cap. 32.)

156. Os médiuns esclarecedores, pelo que ouçam do manifestante necessitado, devem deduzir qual o sexo a que ele tenha pertencido, para que a conversação elucidativa se efetue na linha psicológica ideal. (Desobsessão, cap. 33.)

157. Cabe-lhes também analisar, sem espírito de censura ou de escândalo, os problemas de animismo ou mistificação inconsciente que porventura venham a surgir, realizando o possível para esclarecer, com paciência e caridade, os médiuns e os desencarnados envolvidos nesses processos de manifestações obscuras, agindo na equipe com o senso de quem retira criteriosamente um desajuste do corpo sem comprometer as demais peças orgânicas. (Desobsessão, cap. 33.)

158. No diálogo com o comunicante desencarnado, devem anular qualquer intento de discussão ou desafio com a entidade, dando mesmo razão, algumas vezes, aos Espíritos infelizes e obsessores, reconhecendo que nem sempre a desobsessão real consiste em desfazer o processo obsessivo, de imediato. (Desobsessão, cap. 33.)

159. Com efeito, em inúmeros casos, a separação de obsidiado e obsessor deve ser praticada lentamente. (Desobsessão, cap. 33.)

160. Quando necessário, podem os esclarecedores praticar a hipnose construtiva, com respeito aos Espíritos sofredores comunicantes, quer usando a sonoterapia para entregá-los à direção e ao tratamento dos instrutores espirituais presentes, efetuando a projeção de quadros mentais proveitosos ao esclarecimento e improvisando ideias providenciais do ponto de vista de reeducação, quer sugerindo a produção e ministração de medicamentos ou recursos de contenção em favor dos desencarnados que se mostrem menos acessíveis à enfermagem do grupo. (Desobsessão, cap. 33.)

161. No curso do trabalho mediúnico, os esclarecedores não devem constranger os médiuns psicofônicos a receberem os desencarnados presentes, repetindo ordens e sugestões nesse sentido, atentos ao preceito de espontaneidade, fator essencial ao êxito do intercâmbio. (Desobsessão, cap. 34.)

162. Os esclarecedores permitirão aos Espíritos sofredores que se exprimam pelos médiuns psicofônicos tanto quanto possível, em matéria de desinibição ou desabafo, desde que a integridade dos médiuns e a dignidade do recinto sejam respeitadas, considerando, porém, que as manifestações devem obedecer às disciplinas de tempo. (Desobsessão, cap. 34.)

163. Os médiuns, sejam eles esclarecedores ou psicofônicos, sustentarão o máximo cuidado para não prejudicarem as atividades espirituais que lhes competem. Alimentando dúvidas e atitudes suspeitosas, inconciliáveis com a obra de caridade que se dispõem a prestar, muitas vezes põem a perder excelentes serviços de desobsessão, por favorecerem a intromissão de Inteligências perversas. (Desobsessão, cap. 34.)

164. Os médiuns de qualquer grupo de desobsessão, como aliás acontece a todo espírita, são chamados a honrar sempre e cada vez mais as obrigações de família e profissão, abstendo-se de todas as manifestações e atitudes suscetíveis de induzi-los a cair em profissionalismo religioso. (Desobsessão, cap. 34.)

165. Compreendam os dirigentes e seus assessores que o esclarecimento aos desencarnados sofredores é semelhante à psicoterapia e que a reunião é tratamento em grupo, cabendo-lhes, quando e quanto possível, a aplicação dos métodos evangélicos. (Desobsessão, cap. 34.)

166. A parte essencial no entendimento é atingir o centro de interesse do Espírito preso a ideias fixas, para que se lhes descongestione o campo mental. Em face disso, devem abster-se de qualquer discurso ou divagação desnecessária. (Desobsessão, cap. 34.) (Continua na próxima semana.)



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita