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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 407 - 29 de Março de 2015

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 


O aproveitamento das
riquezas terrenas


Quando Jesus disse que é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no Reino dos Céus, ele não falou contra a riqueza, mas chamou a atenção para o seu bom aproveitamento.

Quando bem aproveitada, a riqueza gera bem-estar social, conforto, saúde, alegria e soluciona muitos problemas da Humanidade. Quando mal aplicada, gera a fome, a desolação, o desespero, a aflição e uma grande série de males.

Este ensinamento de Jesus aconteceu depois que um moço rico lhe perguntou o que deveria fazer para herdar a vida eterna. Jesus respondeu que o moço deveria cumprir os mandamentos.

Ele ficou muito alegre, pois como assíduo aluno dos escribas do Templo, cumpria os mandamentos, desde a mocidade. Jesus, então, disse que uma coisa ainda lhe faltava: vender todos os seus bens, distribuir com os pobres e segui-Lo. O moço abaixou a cabeça e se retirou, muito triste. Diante disso, Jesus falou aos Apóstolos: É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que entrar um rico no Reino dos Céus. (Lucas, 18: 25)

O moço cumpria os requisitos próprios de um bom cristão; no entanto, o apego à sua fortuna material o impedia ao mais importante: a prática da caridade. Ao recusar o convite de Jesus, ele perdeu a oportunidade de participar da mais extraordinária missão desempenhada por um missionário, na Terra.

O Evangelho apresenta um exemplo interessante de desprendimento da riqueza: a história de Zaqueu, chefe dos publicanos (cobradores de impostos) em Jericó, que recebeu Jesus em sua casa, comprometendo-se a doar a metade dos seus bens aos pobres e, se comprovado que ele tivesse causado dano a alguém, seja no que fosse, indenizaria com outros tantos.

No livro Boa Nova (FEB), psicografado por Francisco Cândido Xavier, Humberto de Campos registra que Zaqueu informou a Jesus que tinha sido observado como um homem de vida reprovável, mas há muitos anos ele vinha empregando o dinheiro para proporcionar benefícios a todos os que o rodeavam. Disse ainda que, observando que em Jericó havia muitos pais de família sem trabalho, organizou múltiplos trabalhos de criação de animais e de cultivo permanente de terra e que até de Jerusalém muitas famílias vieram buscar, em seus trabalhos, o indispensável recurso à vida. E que os servos de sua casa nunca o encontraram sem a sincera disposição de servi-los.

Encontramos também no Evangelho (Lucas, 16: 19 a 31) a Parábola do Rico e Lázaro, que narra a situação de dois Espíritos após a existência terrena, em que um escolheu a prova da riqueza e o outro, a da pobreza sofrida. O rico e o pobre (Lázaro) simbolizam a Humanidade sempre em disputa. O rico passou a vida na fartura, insensível aos seus semelhantes, más ações cujo efeito é sofrer no Plano Espiritual. O pobre sofreu no mundo, resignadamente, e goza na vida Espiritual o seu bom aprendizado de humildade numa vida difícil.

Ainda em Lucas, 12: 13 a 21, a Parábola do Rico Insensato fala de um lavrador rico que teve uma grande colheita e não tendo onde guardar os frutos, erradamente concluiu derrubar os seus celeiros e os reconstruir maiores e aí guardar todos os seus bens. Tendo muitos bens em depósito para longos e dilatados anos, poderia descansar, comer, beber, regalar-se, sem ter que trabalhar. Porém, na mesma noite desencarnou e viu que de nada valeu a acumulação de tais bens, porque os bens transitórios do mundo não prevalecem para as vidas futuras. Como diz o provérbio: “Do mundo nada se leva, a não ser as aquisições nobres da Alma”. No final da parábola, Jesus diz: “Assim é aquele que para si ajunta tesouros, e não é rico para com Deus”.

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita