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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 406 - 22 de Março de 2015

ÉDO MARIANI 
edo@edomariani.com.br 
Matão, SP (Brasil)

 
 


Álcool e Obsessão


 

O uso de bebidas alcoólicas, consideradas drogas lícitas, tem se generalizado na Terra. E tal costume leva, naturalmente, a vício extremamente prejudicial aos relacionamentos humanos. Entre as diversas vítimas deste vício destacam-se aquelas que participam do círculo familiar dos usuários destas substâncias.

Vivemos num meio cultural que propaga o uso de bebidas alcoólicas como um valor. Não são poucas as pessoas que se comprazem em dizer que consumiram, num único dia ou festa, enorme quantidade destas bebidas. E quando assim anunciam, parecem se sentir possuidoras de certa virtude ou capacidade que, de alguma forma, seria supervalorizada pelo ato. Os meios de comunicação, em especial no campo da publicidade, buscam estabelecer um vínculo entre grandes personalidades do mundo artístico ou esportivo e o consumo do álcool. As mensagens são veiculadas com tal ênfase que a advertência final (que o anunciante é obrigado por lei a incluir) soa como um despropósito.

As mensagens publicitárias não fazem referência à multidão de vítimas do álcool, aos lares desfeitos, aos acidentes que ceifaram vidas inocentes, aos alcoólatras que superlotam hospitais e manicômios. Mas ainda que o fizessem, estariam mostrando muito pouco daquilo que o álcool é capaz de provocar. Há, de fato, ligações invisíveis entre o ébrio e o seu copo.

Transcrevemos, a propósito, a mensagem em versos, ditada pelo Espírito Cornélio Pires ao médium Francisco Cândido Xavier. Ela traz sério alerta sobre estas ligações a que nos referimos:

Informações do Além

Recebi o seu bilhete,
Meu amigo João da Graça,
Você deseja do Além
Notícias sobre a cachaça.

O assunto não é difícil.
Cachaça, meu caro João,
Recorda simples tomada
Que liga na obsessão.

Você sabe. Aí na Terra,
Nas mais diversas estradas,
Todos temos inimigos
Das existências passadas.

Muitos deles se aproximam
E usando a ideia sem voz
Propõem cousas malucas
Escarnecendo de nós.

Nas tentações manejamos
Nossa fé por luz acesa,
Mas se tornamos cachaça
Lá se vai nossa firmeza.

Olhe o caso de Antoninha.
Não queria desertar,
Encafuou-se na pinga,
Hoje é mulher sem lar.

Titino, homem honesto,
Servidor de tempo curto,
Passou a viver no copo,
Agora vive de furto.

Rapaz de brio e saúde
Era Juca de João Dório,
Enveredou na garrafa,
Passou para o sanatório.

Era amigo dos mais sérios
Silorico da Água Rasa,
Começou de pinga em pinga,
Acabou largando a casa.

Companheiro certo e bom
Era Neco de Tião,
Afundou-se na garrafa,
Aleijou o próprio irmão. 

Cachaça será remédio,
É o que tanta gente ensina...
Mas álcool, para ajudar,
É cousa de Medicina. 

Eis no Além o que se vê.
Seja a pinga como for,
Enfeitada ou caipira,
É laço de obsessor. 

Nas velhas perturbações,
Das que vejo e que já vi,
Fuja sempre da cachaça,
Que cachaça é isso aí!

Em comentários a estes versos, o Prof. Herculano Pires escreve:

“A obsessão mundial pelo álcool, no plano humano, correspondente a um quadro apavorante de vampirismo no plano espiritual. A medicina atual ainda reluta – e infelizmente os seus setores mais ligados ao assunto são os da psicoterapia – em aceitar a tese espírita da obsessão. Mas as pesquisas parapsicológicas já revelaram, nos maiores centros culturais do mundo, a validade da obsessão. Todos os parapsicólogos verdadeiros, de renome científico e não marcados pela obsessão do sectarismo religioso, proclamam hoje a realidade das influências mentais entre as criaturas humanas, entre estas e as ‘mentes desencarnadas’.

As quadras de Cornélio Pires sobre a obsessão alcoólica não são apenas uma brincadeira. Elas nos mostram – num panorama visto do lado oculto da vida – a própria mecânica desse processo obsessivo. Espíritos inimigos (que ofendemos gravemente em existências anteriores) excitam-nos o desejo inocente de ‘tomar um trago’. Aceitamos a ‘ideia maluca’ e Espíritos vampirescos são atraídos pelas emanações  alcoólicas do nosso corpo.  Daí acontece a obsessão”.

E conclui Herculano: “Tem razão o poeta caipira ao advertir que ‘álcool, para ajudar, é coisa de medicina’. Só nas aplicações médicas o álcool pode ser usado como remédio. Mas temos de acrescentar, infelizmente, que os médicos, de olhos fechados para a realidade espiritual, não estão em condições de atender os casos de alcoolismo. Os grupos espíritas e as associações alcoólicas obtêm resultados mais positivos, quando em tratamentos bem dirigidos”.

 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita