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O Espiritismo responde
Ano 8 - N° 405 - 15 de Março de 2015
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 


 
Na edição 403, do dia 1º de março deste ano, respondemos à carta de um leitor que nos indagou como é possível saber, diante da manifestação de um Espírito ainda encarnado, se ele está realmente encarnado ou se trata de alguém que já se desprendeu por completo do corpo físico.

É bom que o leitor saiba que muitos Espíritos demoram a reconhecer que já desencarnaram.

Em face disso, pode ocorrer que eles, numa comunicação mediúnica, se declarem “vivos”, ou seja, encarnados, deixando o doutrinador ou esclarecedor em dúvida se estão diante da manifestação de um encarnado ou de um desencarnado, uma dificuldade enfrentada até mesmo por Léon Denis, um dos vultos espíritas mais cultos e importantes da história do Espiritismo.

A dificuldade apontada, porém, não ocorrerá se ocorrer uma das hipóteses seguintes:

1ª. Aparição do Espírito, ainda que seja em uma aparição vaporosa, isto é, não tangível.

2º. Seja o atendente – doutrinador ou esclarecedor, como queiram – dotado da faculdade de vidência.

Os espíritas sabem que existe um cordão fluídico que liga o Espírito ao corpo físico enquanto o ser estiver encarnado. Esse cordão evidentemente não existirá se o Espírito houver desencarnado, ou seja, livre de qualquer ligação física com o corpo material.

O cordão ou fio fluídico é claramente visível a um médium vidente e, no caso das aparições, a todas as pessoas que se encontrem no recinto.

André Luiz tratou do assunto em pelo menos três diferentes oportunidades.

Vejamo-las: 

André Luiz observava com surpresa as árvores frondosas e acolhedoras que cercavam o caminho que leva ao grande portão das Câmaras de Retificação. De repente, viu dois vultos estranhos que pareciam autênticos fantasmas. Cabelos eriçados, ele voltou correndo ao recinto e expôs a ocorrência a Narcisa, que mal conteve o riso. André tinha visto dois companheiros encarnados. O longo fio que se escapava da cabeça, nos dois vultos, era o que os diferencia dos desencarnados. (Nosso Lar, cap. 33, pp. 180 a 183.)

A mãe do moribundo pediu a Aniceto ajudasse no desprendimento de seu filho. (...) Aniceto aproveitou a serenidade ambiente e começou a retirar o corpo espiritual do morto, desligando-o dos despojos, iniciando a operação pelos calcanhares e terminando na cabeça, à qual, por fim, parecia estar preso o moribundo por extenso cordão, tal como se dá com os nascituros terrenos. Aniceto cortou o cordão com esforço. (Os Mensageiros, cap. 50, págs. 258 a 262.)

Dimas entrou em coma, em boas condições. Jerônimo, após ligeiro descanso, voltou a intervir no cérebro. Era a última etapa do processo. (...) Dimas-desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas-cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico, entre o cérebro de matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto. A genitora abandonou o corpo grosseiro, rapidamente, e recolheu a nova forma, envolvendo-a em túnica muito branca, que trazia consigo. Aos olhos terrenos, Dimas morrera, inteiramente. Mas o cordão fluídico permaneceria até o dia imediato, considerando as necessidades do falecido, ainda imperfeitamente preparado para desenlace mais rápido. Ao saírem, os benfeitores espirituais deixaram Dimas aos cuidados de sua mãe. Ele partiria para a Casa Transitória de Fabiano apenas no dia seguinte, quando seria cortado o fio derradeiro que o ligava aos despojos. (Obreiros da Vida Eterna, cap. 13, pp. 211 e 212.)

O assunto não foi, evidentemente, estranho a Allan Kardec, que relata na Revista Espírita como tal informação lhe chegou pela primeira vez. O fato ocorreu em 1859. Segundo o codificador do Espiritismo, o Sr. R..., antigo ministro-residente dos Estados Unidos junto ao rei de Nápoles, informou-lhe ter conhecido na Inglaterra um médium vidente que notava nas aparições de vivos um rastro luminoso, que partia do peito, através do espaço, e terminava no corpo físico. (Cf. Revista Espírita de 1859, pág. 140.)

Kardec voltou a referir-se a esse cordão fluídico em inúmeras passagens de sua obra, como podemos conferir nos textos seguintes: 

Ainda encarnado, o dr. Vignal, tal como ocorreu com o Conde R..., tendo sido evocado por Kardec em 3 de fevereiro de 1860, explicou que seu Espírito se comunicava com o corpo, adormecido em Sully, através do cordão fluídico. (Revista Espírita de 1860, pág. 86.)

Nas exéquias do sr. Nant, um dos companheiros da Sociedade Espírita de Paris, Kardec pronunciou breves palavras, transcritas, a pedido da família, pela Revista. No momento em que fechou os olhos, o neto do falecido, na época com dez anos, tomado de violenta emoção, foi subitamente adormecido pelos Espíritos e, no seu êxtase, viu a alma de seu avô, acompanhada por uma porção de Espíritos, elevar-se no espaço, embora presa ainda ao corpo pelo cordão fluídico. (Revista Espírita de 1865, pp. 310 a 312.)

Falando sobre casos como o da jovem Luísa B..., que exigem muito tato e prudência, Kardec disse que a alma, feliz por estar desprendida do corpo, a este se liga por um fio, que um nada pode romper irremediavelmente. (Revista Espírita de 1866, pág. 23.)

Enfatizando a importância da prudência que os assistentes devem manter nas reuniões em que se manifestam Espíritos ainda encarnados, Kardec lembrou que o fato se justifica porquanto nesses momentos a alma se liga ao corpo apenas por um fio frágil. (Revista Espírita de 1866, pág. 342.)

A união da alma com o corpo se dá desde a concepção. Posto que ainda errante, o Espírito fica preso ao corpo, com o qual se deve unir, por meio de um cordão fluídico. Esse laço se estreita cada vez mais, à medida que se desenvolve o corpo. Desde aquele momento sente o Espírito uma perturbação crescente, até às proximidades do nascimento; nesse momento ela é completa. (O que é o Espiritismo, cap. III, item 116.)

Durante a vida o Espírito está sempre preso ao corpo por um cordão fluídico, seja qual for a distância a que se transporte. O cordão serve para o chamar, desde que sua presença se torne necessária. Só a morte rompe esse laço. (O que é o Espiritismo, cap. III, item 136.)

Poderíamos dizer que o corpo vive a vida orgânica, que independe do Espírito, e a prova é que as plantas vivem e não têm Espírito. Mas, precisamos acrescentar que, durante a vida, nunca o Espírito se acha completamente separado do corpo. Do mesmo modo que alguns médiuns videntes, os Espíritos reconhecem o Espírito de uma pessoa viva, por um rastro luminoso, que termina no corpo, fenômeno que absolutamente não se dá quando este está morto, porque, então, a separação é completa. Por meio dessa comunicação, entre o Espírito e o corpo, é que aquele recebe aviso, qualquer que seja a distância a que se ache do segundo, da necessidade que este possa experimentar da sua presença, caso em que volta ao seu invólucro com a rapidez do relâmpago. (O Livro dos Médiuns, Segunda Parte, cap. VII, item 118.)


 


 
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