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Clássicos do Espiritismo
Ano 8 - N° 405 - 15 de Março de 2015
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 


Os mortos nos falam
 

Padre François Brune 

(Parte 8) 

Damos continuidade ao estudo metódico e sequencial do livro Os mortos nos falam, de autoria do padre François Brune. Muito embora esta obra não seja, propriamente falando, um clássico espírita, trata-se de uma ótima contribuição que confirma um grande número de fenômenos relatados nos clássicos do Espiritismo que aqui estudamos. O estudo baseia-se na primeira edição em português desta obra, publicada pela Edicel em 1991.   

Questões preliminares 

A. Referindo-se às chamadas colônias espirituais, o padre François Brune usa a expressão “estação orbital”. Que significa, segundo ele, uma estação orbital?

William Stead, morto no naufrágio do Titanic, disse ter sido levado, com seus companheiros, em uma espécie de gigantesco elevador, rumo a um país maravilhoso ao qual chamou “ilha azul”, e que não é, no fundo, nada mais que um tipo de estação orbital de recepção para os recém-chegados. A falecida esposa de A.J. Plimpton também disse algo semelhante, ou seja, que a Terra é efetivamente circundada por uma série de estações orbitais de recepção para os falecidos das diferentes partes do planeta. Elas eram, contudo, apenas locais de trânsito. Uma estação orbital seria o mesmo que colônia espiritual, se usarmos a linguagem utilizada por André Luiz e outros autores espíritas. (Os mortos nos falam, pp. 154 e 155.)

B. Como é a vida nas regiões astrais mais próximas da crosta terrena?

Segundo Albert Pauchard, nas regiões astrais mais próximas do plano terrestre, a vida continua amplamente como antes – comparativamente –, com escolas, igrejas, cidades inteiras, até mesmo hospitais e edifícios públicos; mas, à medida que se progride, tais coisas desapareceriam. William Stead, referido na questão anterior, disse que, para comunicar-se telepaticamente com a Terra, há um prédio especial com pequenas cabines e monitores muito amáveis que ensinam como proceder para estabelecer o contato. Numa das imagens do Além vistas pelo padre Brune em Luxemburgo havia uma paisagem urbana, com um grande edifício, mais alto que os demais. Os Espíritos disseram que era daquele prédio que se enviavam ditas imagens em direção à Terra. (Obra citada, pág. 163.)

C. Referindo-se ao pensamento e seu poder criador, que disse Pierre Monnier?

Disse Monnier que podemos criar no Além com o pensamento tudo aquilo que queremos e até mesmo sem querer. Os pensamentos seriam, desse modo, energias vivas, como ele explicou à sua mãe: “Eu disse a você que seus pensamentos prolongam-se em ondas vibrantes e animadas; ora, esses eflúvios têm uma composição análoga à da matéria, esta também vibrante e animada. Eles agem e comportam-se do mesmo modo, contêm vida imanente. Disto resulta que os pensamentos vivem e produzem vida”. E acrescentou: “O mesmo ocorre, eu já disse, com o olhar... com o raio emitido pelos seus olhos... este raio é vivo, fisiologicamente vivo, se assim posso dizer”. (Obra citada, pág. 183.)

Texto para leitura

92. Na sequência, padre Brune disserta sobre os primeiros níveis do Além e menciona novamente William Stead, que, após o naufrágio do Titanic, diz ter sido levado, com seus companheiros, em uma espécie de gigantesco elevador, rumo a um país maravilhoso ao qual chamou “ilha azul”, e que não é, no fundo, nada mais que um tipo de estação orbital de recepção para os recém-chegados. (P. 154)

93. Harold Sherman diz, em seu último livro, que A.J. Plimpton obteve mensagens de sua falecida esposa, que lhe referiu que a Terra era efetivamente circundada por uma série de estações orbitais de recepção para os falecidos das diferentes partes do planeta. Elas eram, contudo, apenas locais de trânsito – afirmou a mulher. (P. 154)

94. O meio espiritual é, como sabemos, modelado pela força criadora do pensamento, mas tais criações mentais não são assim tão ilusórias. Os mortos, diz padre Brune, podem realmente comer ou beber os alimentos que mencionam. Os palácios que criam são efetivamente habitados por eles. Tais realidades correspondem simplesmente ao corpo que possuem naquele momento. (P. 158)

95. A respeito desse assunto, Pierre Monnier explicou à sua mãe: “Falei-lhe muito pouco das condições de vida no Céu: elas são infinitas e difíceis de serem contadas, pois variam para cada espírito. As ocupações (tanto as de distração quanto as de estudo), as coisas que nos cercam, tudo tendo-se tornado espiritual, desloca-se ou transforma-se sob o efeito de nosso pensamento... Pensa-se em um palácio: ele se constrói; em um templo: e nele pode-se rezar; em um oceano: e nele é possível navegar. Isto faz com que, quando se pergunta aos amigos a respeito dos planos que sucedem ao da terra, as respostas, às vezes, sejam muito diferentes...” (PP. 160 e 161)

96. Albert Pauchard confirma essas informações, acrescentando que, nas regiões astrais mais próximas do plano terrestre, a vida continua amplamente como antes – comparativamente –, com escolas, igrejas, cidades inteiras, até mesmo hospitais e edifícios públicos; mas, à medida que se progride, tais coisas desaparecem. (P. 163)

97. William Stead, já referido aqui, conta que, para comunicar-se telepaticamente com a Terra, há um prédio especial com pequenas cabines e monitores muito amáveis que ensinam como proceder para estabelecer o contato. Numa das imagens do Além vistas pelo padre Brune em Luxemburgo havia uma paisagem urbana, com um grande edifício, mais alto que os demais. Os Espíritos disseram que era daquele prédio que se enviavam ditas imagens em direção à Terra. (P. 163)

98. Padre Brune transcreve trechos de diversas mensagens que se reportam a esse assunto. (PP. 164 a 168)

99. Capítulo VI - No coração do bem e do mal – Padre Brune abre este capítulo asseverando que nosso pensamento constrói o nosso destino, mesmo que não o queiramos, ou seja, à nossa revelia. Deus não tem, pois, nada a ver com as provações que nos atingem, porque somos nós mesmos que a criamos. É o que Roland de Jouvenel afirma ao advertir que uma parte da humanidade, perdendo o gosto de viver, cria sem saber, na estrutura cósmica, o embrião que pode precipitar o seu destino. (PP. 169 e 170)

100. A força do pensamento é tal que há casos de pessoas que, julgando-se perseguidas pelo diabo, viam efetivamente seres horríveis como o diabo, a persegui-las e arranhá-las. Mas isso só existia na imaginação delas. Ora, o que se produz na vida terrena, produz-se também, constantemente, no além-túmulo. (P. 172)

101. Falando dos sonhos, Brune entende que a maior parte deles corresponde a um mecanismo complexo. São todos os nossos problemas, todas as nossas preocupações que entram em cena, frequentemente com indicações quanto a uma possível solução. Mas surgem aí também nossas aspirações profundas, nossas alegrias. “Cada noite, em média, oferecemos a nós mesmos uma hora e meia de cinema”, afirma o padre Brune. (P. 174)

102. O padre lembra, porém, que Hélène Renard vê com interesse e simpatia a hipótese formulada pelo biólogo Lyall Watson, segundo a qual os sonhos seriam obra de uma espécie de segundo corpo, ou seja, o corpo que sobrevive à nossa morte física: o perispírito ou corpo espiritual. (P. 176)

103. As diferenças havidas na interpretação dos sonhos dão-se também na questão das visões. E, para embasar seus argumentos, Brune menciona o caso Tereza Neumann, falecida em 1962, a qual teria visto e vivido a Paixão de Cristo aproximadamente setecentas vezes! E alude também às experiências de Swedenborg, que dizia ter visto o próprio Cristo, que o teria encarregado de uma tarefa: enxergar o mundo espiritual e desvendar os seus mistérios. Swedenborg viveu antes de Kardec, no período de 1688 a 1772. (PP. 179 a 182)

104. Com o pensamento, como já foi dito, podemos criar no Além tudo aquilo que queremos e até mesmo sem querer. Os pensamentos seriam, desse modo, energias vivas, como Pierre Monnier afirmou à sua mãe: “Eu disse a você que seus pensamentos prolongam-se em ondas vibrantes e animadas; ora, esses eflúvios têm uma composição análoga à da matéria, esta também vibrante e animada. Eles agem e comportam-se do mesmo modo, contêm vida imanente. Disto resulta que os pensamentos vivem e produzem vida”. E acrescentou: “O mesmo ocorre, eu já disse, com o olhar... com o raio emitido pelos seus olhos... este raio é vivo, fisiologicamente vivo, se assim posso dizer”. (P. 183) (Continua na próxima semana.)




 


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