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Crônicas e Artigos

Ano 8 - N° 405 - 15 de Março de 2015

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 
 
 

Crer sem ver e ver para crer

O homem que vive mergulhado nas coisas perecíveis da
matéria necessita sempre de um sinal


Ante a incredulidade de Tomé, Jesus disse que bem-aventurados são os que não viram e creram.

Quanta sabedoria nestas palavras, pois os olhos que verdadeiramente veem  não são os do corpo, e, sim, os do Espírito. Mas o homem que vive somente mergulhado nas coisas perecíveis da matéria necessita sempre de um sinal para crer. Como relata o Evangelho de Mateus, 12:38: “Então alguns dos escribas e dos fariseus tomaram a palavra, dizendo: Mestre, quiséramos ver da tua parte algum sinal”.

Na época, os mais incrédulos eram os escribas, que tinham a incumbência de interpretar as leis e ensinar ao povo os textos dos livros sagrados e pactuavam com os fariseus e os sacerdotes, convertendo-se nos mais ferrenhos inimigos de Jesus.

Em todos os tempos, sempre foi assim. No livro Evangelho Misericordioso – Edições FEESP, (Incredulidade), Paulo Alves Godoy observa que quando Cristóvão Colombo apresentou seu projeto a uma junta de cosmógrafos, astrônomos, geômetras, geógrafos e membros da Igreja,  reunidos no Colégio dos Altos Estudos de Salamanca, na Espanha, foram notificados de que o referido projeto se assentava sobre uma base falsa e imaginária e o que Colombo pretendia não podia ser verdade. Argumentavam que a Terra “é chata e rodeada de água”, sendo incompatível com os dogmas de fé admiti-la redonda; acreditar que existem dois hemisférios habitados,  seria a mesma coisa que dizer que há homens que não descendem de Adão.

A Igreja também desmentiu Galileu, quando ele disse que a Terra girava em torno do Sol, preferindo ficar apegada ao sistema geocêntrico (a Terra como centro do sistema planetário, em torno do qual girariam todos os astros),  pois o sistema heliocêntrico (o Sol como centro do sistema planetário),  demonstrado por Galileu, contrariava os dogmas.

Quando Joana D’Arc afirmou que ouvia vozes dos Espíritos, foi taxada feiticeira, relapsa e herege. Joana, que  foi condenada a morrer queimada na fogueira da Inquisição,  foi depois considerada heroína e santa.

Passados mais de 2 mil anos das revelações das Verdades Eternas trazidas por Jesus e outros grandes missionários, ainda prevalecem teorias errôneas no tocante a essas Verdades, como a crença na vida única do Espírito, nas penas eternas, no pecado original, e de que a Terra é o único mundo habitado do Universo.

Por ter trazido à Terra as Verdades Eternas, enfrentando a incredulidade dos homens, Jesus foi crucificado; Sócrates,  condenado a beber cicuta; João Batista,  decapitado; Paulo de Tarso, perseguido e também decapitado; muitos profetas foram perseguidos e mortos e muitos emissários dos Céus sofreram a incompreensão e o sarcasmo dos homens.

Daí a importância de descartarmos a fé cega, que conduz ao fanatismo. Como afirmou Allan Kardec, ela já não é mais deste século. E Kardec disse isso no século 19!

Em nota de rodapé em O Evangelho segundo o Espiritismo, em 1948, a Federação Espírita Brasileira esclarece que estamos no século em que o espírito humano tornou-se mais exigente e a fé cega já não tem mais sentido, reinando a descrença nas Igrejas que a impõem. Vivendo sem ideal e sem esperança em outra vida, o homem tenta transformar o mundo pela violência. As lutas econômicas geram as mais esdrúxulas doutrinas de ação e reação. Na ânsia furiosa de predomínio econômico, guerras mundiais assolaram o Planeta.

“Toda a esperança da Humanidade hoje se apoia no Espiritismo, na restauração do Cristianismo, baseada em fatos que demonstram os princípios básicos da Doutrina cristã: eternidade da vida, responsabilidade ilimitada de pensamentos, palavras e atos.

Sem a Terceira Revelação o mundo estaria irremediavelmente perdido pelo choque das mais desencontradas ideologias materialistas e violentistas.”



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita